Opinião > Proibir a jornada 6x1 é bom para o país? NÃO Voltar
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Artigo perfeito. Infelizmente, as boas intenções, sem uma proposta viável, não resistem a uma dose de racionalidade. Na minha visão, é como comparar uma argumentação pragmática e madura, como no artigo de Paulo Solmucci, com uma carta de desejos endereçada ao Papai Noel, como no panfleto da deputada.
Como no caso das domésticas, os que não podiam lhes garantir direitos e queriam um trabalho escravo tiveram que deixar o mercado e se virar arruando suas próprias "camas' e não foi o fim do mundo; Creio que hoje os empreendedores que não podem garantir uma jornada mais humana aos seus colaboradores, devem deixar o mercado e ser virar trabalhando para os que podem e desejam que essa realidade seja alterada.
Lembro, ainda, dos discursos que surgiram quando, pasmem, resolveram criar direitos trabalhistas para as domésticas; o mesmo sentido, será o fim do mundo, o fim das domésticas, o fim do Brasil; sempre os que se voltam contra são os que gozam de benesses que outros mortais, naquela época, as dométicas, não gozam. Esses são os que ficam em casa , trabalham em casa, viajam de férias, esses são o que acham desumando um trabalhador "comum" ter quaisquer direitos.
Margens de lucro apertadas ou nulas! Só pode estar brincando.
Excelente texto. Muito superior à da deputada que é votada apenas pelo que se identifica e que não traz qualquer arcabouço cientÃfico-econômico pragmático para a resolução dos problemas reais do Brasil.
5x2 ja
6x2 ja
Texto desonesto.
Todas as conquistas que trouxeram melhores condições de trabalho, não vieram com alegria de quem emprega e obtém lucros com o labor da classe que trabalha e garante o capitalista. Então, o setor empresarial do Brasil não estão nem um pouco preocupada com a saúde e bem estar de seus empregados. Só para se ter ideia, tem muitas categorias do setor de serviços que conseguem benefÃcios através negociação coletiva, mas, o patronato não cumprem.
Como disse o jornalista e pensador norte-americano Norman Cousins, "a sabedoria consiste em antecipar as consequências".
Mesmos lero lero do inÃcio da era industrial. Em 250 anos mudou de umas 72 para 44 horas semanais, e o conforto das pessoas só melhou nesse perÃodo. Povo ganhando mais e com mais tempo livre, mais consumo, mais vendas, mais tudo, muito melhor para todo mundo. E 36 horas é para negociar, o objetivo é 40 horas, 5 X 8 = 40
Um texto para ser lido com o saquinho como aqueles colocados na cadeira da frente dos aviões . Quando interessa, o pseudo-empresariado topa até citar os BRICS e compara condições do Brasil com Ãfrica do Sul e Ãndia, um paÃs que ainda carrega as sequelas de um Aparthaid atroz e outro que ainda se escora num regime de castas. DifÃcil.
Diz que o norte-americamo produz em uma hora o que o brasileiro produz em quatro horas, só que não menciona quantas horas o brasileiro leva pra ganhar o que o norte-americamo ganha em uma hora! Certamente se ganhasse o mesmo salário produziria até mais.
Meu caro Anderson! Usam argumentos que não convencem e usados sob a ótica de um só lado. É sempre o mesmo discurso na boca da maioria das autoridades politicas, de empresários, de economistas... E assim as condições do trabalho vão se degradando cada vez mais, enquanto uma minoria vai acumulando mais capital e consequentemente poder! Não é justo.
A questão de produtividade é lorota. Vc viu algum americano trabalhando no Brasil e nas mesmas condições de um brasileiro? Um motorista de ônibus americano anda 4 vezes mais rápido que um brasileiro ou um vendedor vende 4 vezes mais rápido o mesmo produto, para os mesmos consumidores? As respostas são negativas!
Comparar as regras da CLT à regime de escravidão é pedir pro ex-coach ficar esfregando carteira de trabalho na cara.
Era Lula x Bolsonaro, agora entrou mais um personagem na polarização. Será possÃvel que a gente não vai sair desse aspiral? Argumenta alguma coisa, por favor. Você vive num paÃs livre.
Fala-se questão messiânica para colocar na cabeça dos incautos que é uma medida impossÃvel de implantar no paÃs. Mas não por questão de consequência. E sim porque não querem perder os escravos. O choro dos senhores de engenho foi o mesmo com o fim da escravidão, porém muitos de seus herdeiros continuam aà firmes e fortes sem morrer com o apocalipse anunciado.
Com base no péssimo texto, é dito um americano produz 4 vezes mais que um brasileiro... Trouxeram o americano para o Brasil e fizeram o teste? A resposta é negativa. As empresas no Brasil ofecerem os piores equipamentos aos trabalhadores (por exemplo, computadores de marca "negativa"), que demoram uma eternidade para tarefas básicas e a culpa é do trabalhador?
O empresário tem de evoluir, reduzir jornada pra 5x2 e treinar seus funcionários para aumentar a produtividade. O consumidor tem de evoluir: ser rápido num pedido no restaurante e não ficar pedindo pra coar seu suquinho. No supermercado o cliente deve por tudo rápido, pagar logo e empacotar rapidamente, pois também tem mãos. Na Ãustria restaurantes fecham no domingo e todos sobrevivem. Só não tem bate-papo com garçom, eles não tem tempo pra isso. Brasileiro adora fazer terapia com subalternos ne
Questão de caráter, né, queridão?
Jogo baixo já colocando escala 4x3, sendo que o projeto visa um debate sério com todas as categorias de funcionários e não como a reforma trabalhista que não ouviu os trabalhadores e sindicais e sim impôs as decisões! Já quis logo também usar médicos, na tentativa inútil de virar o jogo! O discurso é que os escravos não teriam o que comer e iriam morrer de fome e pedir a volta da escravidão!
Os argumentos apresentados giram em torno de uma ameaça à Economia e suas possÃveis consequências. Trazer o medo à mesa é uma tática de negociação convencional, muito utilizada por quem concentra o Poder. Deixemos que Mercado se acomode a jornadas mais justas e saudáveis aos trabalhadores. Se não funcionar, novas regras surgirão. A vida é assim: sempre para a frente!
O articulista usou a palavra mágica "estima-se ", portanto ainda não comprovado, das "visões catastróficas ", que tanto alardeia! Um pouco de sensibilidade e estudos sérios, seriam bem vindos ao debate! Afinal, a bem pouco tempo, liberdade de escravos, décimo terceiro salário, e direitos das domésticos, eram vistos em tempos e épocas distintas, impossÃveis e inadmissÃveis sob pena de desemprego e quebra de empresários!! Mais razão e menos emoção, e por favor, sem catastrofismo!
Quando vejo esses argumentos, tento me transportar para o século XIX e imagino como foi o debate e o argumento dos prejuÃzos quando da luta pela abolição da escravatura, inclusiva penso no discurso dos prejuÃzos com certeza afirmativam que libertar os escravos seria uma perda econômica para todos. Lastimável...
Pode ter certeza que o choro foi o mesmo. Se duvidar o de hoje ainda é maior.
Nos últimos dias temos visto comparações do trabalho CLT com a escravidão. Irônico. Mas, mantendo a comparação esdrúxula, se recorde que as fazendas e as regiões que utilizavam escravidão quebraram, os ex-escravos permaneceram na miséria absoluta . É isso que vc deseja para os 'escravos CLT"?
Perfeito o seu comentário!!
Meu querido Paulo a quem tanto admiro a inteligência estratégica, parto de premissa diferente. Parto do meu CPF e não do CNPJ (para uma simplificação de meu pensamento em contraposição ao seu). O mundo do trabalho é apenas parte do mundo da vida. O mundo da vida contém o mundo do trabalho e não ao contrário. Se haverão consequências econômicas isto é do negócio como o recente aumento do preço das carnes por exemplo.
Vocês já repararam que todo mundo que argumenta contra a redução da jornada de trabalho é quem não produz nada de concreto? É quem fica sentado o dia inteiro na cadeira fazendo reunião e escrevendo essas besteiras que não mudam a vida de ninguém, não geram nenhum produto ou serviço? Trabalhar assim é fácil. O cara vai passear no shopping de tarde, chega na hora da reunião, senta no café, coloca um fone e fica lá falando bobagem por meia hora. E se acha um trabalhador produtivo e útil.
Não sei qual o objetivo da folha em permitir uma publicação tão pobre, tão carente de argumentos válidos, escrita por alguém tão parcial. Dias atrás publicou o Bozo, querendo, vejam só, democracia e pacificação. Justo a besta fera ignorante grande responsável pelo gabinete do ódio e pela saÃda do armário dos broncos rex super perigosos. Esse jornal virou um folhetim de mau gosto! Quando da notÃcia do fim da escravidão, do incremento do 13o salário etc sempre o paÃs iria quebrar. Vai jambrar rapa
É impressionante como durante toda argumentação do texto não há uma mÃsera consideração sobre a dignidade dos trabalhadores. Chega-se a dissimular alguma empatia ao falar da sobrecarga do sistema de saúde, mas provavelmente nunca conversou com trabalhadores da saúde em escala 6x1 sobre os malefÃcios dessa carga para o atendimento à população (ps: sou trabalhador da saúde). O que é bom para o "paÃs"? Quem é o "paÃs" afinal? Reveladora essa noção de economia que exclui o bem-estar de quem produz.
É assim porque o texto não pega o ponto de vista do trabalhador e sim do patrão.
A ignorância é pobreza argumentativa assustam...uma informação: o contrato de um médico, num posto de saúde é de 40, não 44 horas...o autor poderia pelo menos se informar
Pela lógica do autor, o ideal seria uma escala de trabalho 7 X zero. Assim estarÃamos mais perto da produtividade do primeiro mundo e mais longe das terrÃveis consequências de trabalhar menos. Só falta defender o retorno do trabalho infantil e da escravidão.
A proposta não é fechar os serviços, a redução provocaria reorganização, adaptar por setores. Exige incestir em automação e até em mais contratações a depender do setor. A discussão existe visando melhorar. Na constituinte de 88 a jornada reduziu para 44 horas por pressão da direita e centrão, era 48 e a proposta era reduzir para 40. Em vez de combater porque não negociar. Não seria a hora da atrasada 40 horas? 36 em mais dias, folgas em dias diferentes. Enfim, trabalhar pra melhorar.
RisÃvel a pobreza de argumentos contra a redução da jornada de trabalho. É aquela ladainha enfadonha da economia que não se sustenta sem a exploração da mão de obra, que vem desde que o Brasil tem esse nome. Nossa elite do atraso gosta muito de ser atrasada chamando a isso conservadorismo.
O argumento escravocrata de décadas atrás, se repete hoje com essa ladainha de que o Brasil não está preparado. RisÃvel.
De onde esse cara tirou essa ideia de que o trabalhador americano produz 4x mais que o brasileiro? Quanta depreciação do trabalhador barsileiro. Isso é um dedrespeito. ResquÃcio escravocrata.
O argumento dos "empresários" é esse? E de verdade essa galera está preocupada com os empreendedores da periferia? Me poupe. Podiam se dedicar a um debate sério de ideias, mas não têm essa intenção. Só a lógica do medo, da manipulação dos sentimentos das pessoas.
No século XIX, o autor estaria à vontade entre os que defendiam a escravidão como uma necessidade econômica e social - e deu no que deu, um paÃs desigual e violento. Seguinte: se você não tem como administrar seu negócio sem recorrer à espoliação, seu modelo de negócio é inviável ou você é um péssimo administrador.
Argumentação fraca, que mais parece um copia e cola da cantilena de escravagistas e latifundiários pré Lei Ãurea. Adotou-se a mesma linha quando da instituição de um salário-mÃnimo para a aposentadoria rural ou mais direitos à s empregadas domésticas. Nunca se exigiu estudo de impacto na dignidade humana, quando da supressão de direitos aos mais vulneráveis, mas são intensos os pruridos catastrofistas, sempre irradiados dos donos do dinheiro, quando se trata de conceder dignidade ao trabalhador.
Sem dúvida o efeito seria aumentar os preços nos bares e restaurantes. Aliás, essa narrativa de que o trabalhador de paÃses desenvolvidos é quatro vezes mais produtivo que o nosso é um equÃvoco. O que ocorre é que o equivalente a um bom bife com arroz, feijão e farofa, (daqueles que sobram para levar quentinha para casa) que aqui pode custar 60 reais num restaurante simples, custará 40 euros na França. Os garçons lá ganham mais porque os clientes pagam 4 vezes mais.
O argumento mais forte desse texto paupérrimo é a questão médica. Realmente o cidadão da patota de restaurantes entende tudo da logÃstica médica (ironia), é uma metralhadora de senso comum; sobre produtividade: forneçam as mesmas condições técnicas em que os trabalhadores estadunidenses atuam e vejam a magia acontecer. No mais, é só um pequeno burguês chorando: “ah, mas se tiverem que trabalhar menos, vamos empregar na informalidade”; faça isso e responda na Justiça do Trabalho, é simples.
A produtividade não significa "trabalhador" como seu fim , o trabalhador é um meio sendo que grande parte da produtividade é medido por questões de tecnologia e infraestrutura de transporte de mercadorias kkkkk como podem colocar que o trabalhador brasileiro trabalha menos que o americano , porque não explicam porque preferem desinformar no texto ? Pura má fé !!
Americanos produzem 4x mais kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk informação ridÃcula kkkkkkkkkkk
Duas coisas: será que o trabalhador com uma jornada de trabalho mais curta não se torna mais produtivo pois está mais descansado, feliz e com tempo para se atualizar? Quanto aos médicos, caso a jornada obrigatória diminua, se precisar aumentar a jornada, será pago hora extra, plantão, etc. Assim como outros trabalhadores.
"um trabalhador norte-americano,por exemplo, produz em uma hora o que um brasileiro leva quatro horas para alcançar.", qual fonte desta afirmação usada p autor da matéria? Pergunte a empresários chineses cujos dados indicam q norte-americano não suporta o tempo e rotina d trabalho d chineses. Na agropecuária os empresários sabem q imigrante aguenta muito mais e melhor trabado duro q brancos norte-americanos nativos. Sugiro doc Industria Amerinana,Netflix.
acabar com a escravidão será péssimo para os sinhozinhos, revoguem a lei Ãurea
IncrÃvel como ele está preocupado com os trabalhadores! Só faltou falar que precisa de mais desoneração do Estado, afinal, a iniciativa privada quer mesmo "Estado mÃnimo". Não para eles.
Produtividade nos EUA é 4 vezes maior, mas o salário é 10 X o brasileiro. Acho que tem gente aqui ganhando demais... nem venham com conversa de custo do trabalho, que ainda assim a conta fica feia para nossos trabalhadores.
O argumento da produtividade é tão realista quanto a loira do banheiro. Afinal, o Brasil está cheio de empresários milionários e bilionários. Parece que produtividade não é um problema pra eles.
Acho que a questão mesmo não é o 6x1 ou 4x3, mas o 5x2. E muitos que criticam o fim do 6x1 trabalham 5x2
Me diz como uma pessoa que trabalha seis dias na semana para ganhar de um a dois salários mÃnimos consegue estudar, fazer curso, etc para conseguir mudar de emprego? Como consegue construir uma famÃlia para o seu filho ter um emprego melhor? O que esse cara escreveu era o mesmo argumento usado contra abolição.. O paÃs não quebrou com abolição, não quebrou com redução da jornada para 44h. Temos que melhorar a qualidade de vida das pessoas mais vulneráveis do paÃs!
Exatamente por isso são contra. Não querem concorrência no topo da pirâmide.
Vc é a luz no fim do túnel!!! Ótima análise!
O que está em discussão é o Sábado, a verdade é que querem consolidar uma situação, o Sábado é considerado dia útil, mas não é trabalhado. A verdade é que o custo da Mão-de-obra é igual, tanto nas 36 como nas 44 horas. Têm o mesmo custo de Mão-de-Obra.
O que está em discussão não é o sábado. É a jornada de trabalho. O comércio e serviço pode continuar a funcionar sábado e domingo, mas garantindo dois dias de descanso por semana ao invés de um só.
Mas onde o sábado é considerado dia útil? Quando me dão prazo de entrega em dias úteis, o sábado nunca é incluÃdo.
Agora, se o comércio e o serviço devem folgar dois dias por semana ? sim claro, como os outros setores.
O solmucci argumentou, a erika panfletou, talvez a virtude esteja no meio, quem sabe algum avanço?
O velho direitista sempre defende as polÃticas arcaicas. Explicado agora porque se dizem conservadores. Querem conservar os mesmos direitos da época da escravidão.
Excelente comentário!!!
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