Gustavo Alonso > 'Ainda Estou Aqui', filme de Walter Salles, acertou para além de onde mirou Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Assisti, chorei, aplaudi no final, nós e todo cine. O termo ponta d4 praia , se tornou ainda mais cruel depois do filme. Viva a democracia.Ditadura nunca mais.
Também senti falta de Chico Buarque na trilha sonora. Faltou essa nota no concerto!
Pela minha leitura, Gustavo Alonso não sentiu falta de Chico, ao contrário, elogiou a ausência.
O filme é um enorme sucesso, ganha prêmios e todo mundo elogia. Momento ideal para o "crÃtico" tentar ver o que ninguém viu. Que preguiça! O cara só faz ponderações descabidas. Não, Eunice Paiva não é "heroicizada". A famÃlia de Paiva é feliz. O filme é uma adaptação fiel de um livro de memórias. Os porões da ditadura são retratados sem apelações. E o brilhante analista, talvez premido por necessidades fisiológicas durante a projeção, ainda sugere encerrar o filme antes do fechamento do caso.
Vivas a histórias e suas riquesas humans
Como a Folha dá espaço e remunera um crÃtico de cinema tão mequetrefe? Imagine, insinuar q o cineasta devia "explorar" o "lado feio" da famÃlia. Filme baseado no livro do filho, no depoimento das filhas e de amigos. Provavelnente o critico estava se baseando em sua própria vivência familiar.
È um filme que serve também para ser assistido por quem passou meses em frente aos quartéis pedindo a volta da ditadura no PaÃs.
Pensei nisso qdo sai do cine. Chorei aplaudi...espero que .nunca mais. Ponta da praia.
Assistimos ontem e me vi transportado ao longinquo perÃodo de 68 a 73, quando ainda fazia engenharia. Lembro do medo da abordagem das veraneios, sempre com 6 militares, revistando meu carro quando da chegada à estação do Brás, sem nunca encontrarem nada. Sempre foram gentis, o que mascarava o terror que havia naquela época. Lembro do mantra de minha mãe, "Não saia sem documentos"!! Hoje moro em Salvador, e minha esposa não entende pq levo documentos para passear com meu cão...
"Interessante" a proposta de corte no filme com a saÃda da casa no Leblom. Se fosse isso, o filme excluiria a luta imensa da famÃlia pelo reconhecimento da morte de Paiva pelas forças públicas, e o "ainda estou aqui" seria um "ainda não se pode dizer o que ocorreu", pois a certidão de óbito atesta uma presença que dá pelo desaparecimento forçado, e que é confirmado pela Comissão Nacional da Verdade. Enfim...
Filme perfeito e muito fiel ao livro. Se você não leu Gustavo, leia. Quem sabe assim vc consegue fazer uma crÃtica mais adequada a um filme que está levando milhares ao cinema. Para mim, que era criança na época, foi um mergulho no passado em que vivi. E pensar que tem "gente" que nega é anseia pela volta da ditadura
"Ainda estou aqui" é uma navalha elegante e precisa, um fio constante que conduz a plateia em suspensão e denso silêncio, até os entusiasmados aplausos ao final. Mais que uma irrefutável denúncia, é uma reverência às mulheres dos anos 60, que deram o salto da subserviência doméstica ao protagonismo das grandes causas. Há quem não queira ver, e mesmo vendo talvez não entendessem, como parece estar acontecendo com alguns que, ainda assim, não se intimidam expor sua obtusa percepção.
Walter Salles , mais uma vez, acertou em cheio! Filme racional e emocionante, mostrando sim, o tempo que se vai, acobertando o que não devia, pela força do esquecimento, da perda de memória, da luta que se mostra inútil. O que mais machuca é a impotência, o sentimento de portas fechadas, da miséria humana. " O homem é lobo do homem" e sempre será!
O filme é bom, e é mesmo sobre o passado que nao volta, mas parece que podia ser ainda melhor, como foi Central do Brasil. O tom politicamente correto é meio chatinho mas parece que esse é o preço que se paga para fazer cinema ou literatura hj...
Misturou alhos com bugalhos, Leonilda. Nao é o tema do filme que o torna bom ou chato mas a forma com que o tema é apresentado, para ser didático...
Tem quem prefira o politicamente incorreto. Mas aà seria filme de terror misturado com Rambo, Velozes e furiosos, não seria nada. Não é preço a ser pago, é mostrar a realidade mesmo que atenuada. Para quem não se importa com os mortos da ditadura, como o do filme, tudo é chatinho.
Pare e que o nobre Doutor em História não entende de cinema! Acho que essa foi uma das piores crÃticas de cinema que já li. Usar o termo "famÃlia margarina" chega a ser ofensivo à arte. Mais um para me ajudar a não renovar a assinatura do jornaleco.
Assisti ao filme, magistral. Mesmo a terceira parte mostra a mudança de vida, inevitável. A luta silenciosa de muitos assim atingidos Nao uma heroÃna mas a luta pela busca da veerdade, a verdade que incomoda aqueles que louvam a violência.
Sem dúvida, você captou a mensagem como a maioria dos que assistiram o filme. Peba que o articulista não teve a mesma experiência: ele não entendeu o filme e se meteu a fazer crÃtica.
O que mais me dói, é constatar que apesar de filmes como esse, pecas como "Roda Viva", musicas como "calice", nao aprendemos nada. De nada valeu todo o esforco de artistas e escritores no sentido de despertar uma nova consciencia. Foram tantos, Chico, Caetano, Vandré, Milton, Cesar Sampaio, etc torturados, expulsos e perseguidos e nunca estivemos tao fascistas.
Epa, mesmo com quase 30% do eleitorado apoiando os ultradireitistas, a maior parte salvou o paÃs deles, menos mal. São Paulo caiu, mas não conseguirá eleger de novo o prefeito nem o governador que adoram o ge no ci da. O "governador", que deveria saber de tudo e não abandonou o ine le gà vel e não cansou de dar pal co para ele bailar e mentir. Agora o eleito em SP e seu chefe ficam muito mal na fita, sem perdão. Não serão reeleitos, ficaram do lado do golpe.
Vivi, vivenciei a ditadura. Fui preso por estar fazendo serenata depois das dez da noite.kkkkkkk Hoje meu riso é de prazer ao ver os "patriotas" espumando de ódio tentando boicotar o filme. Coisa própria de "gente do bem". Vomo o defunto o STF.
Um filme que expõe o Brasil que muitos não querem ver. Cidadãos de ontem e de hoje vÃtimas dos radicalismos ideológicos, impunidade e covardia sob o lema da Ordem e do Progresso. É a Arte salvando as biografias e preenchendo as imensas lacunas deixadas por um sistema de Justiça conivente, hipócrita e covarde.
Filme indispensável, mas o crÃtico!? Calado é um poeta. Concordo com vários comentários aqui... para dizer pouco foi: confuso. Uma autobiografia sensÃvel e afetiva da famÃlia Paiva, comovente. Porém, senti falta do efetivo perfil do polÃtico habilidoso e corajoso, do caráter altivo do orador articulado de ativa liderança.
Um bom filme para as pessoas que têm saudades daquilo que nunca viveram.
Minha percepção é de que o filme tenta contrapor a aparente situação de "famÃlia margarina" ao que ocorria nos escuros quartéis. Vivi nessa época e senti que era bem isso. Tentavam nos fazer parecer que o paÃs está a uma maravilha, como cantávamos na música de Dom e Ravel.
Eu acho q é bom filme para imaginarmos as violências q terÃamos vivido caso o regime ditatorial tivesse permanecido. Eu, enqto professora universitária, q escreve e q procura conscientizar seus alunos, já teria sido morta.
As sugestões sobre como o filme deveria acabar ou ter sido feito são ironia? Ou realmente o colunista quis ensinar o que Walter Salles deveria ter feito? Esse jornal está cada vez mais doido com esses colunistas aloprados
É sobretudo um filme Ãntimo e sentimental, com uma carga polÃtica devido ao contexto em que foi dirigido e lançado. O filme responde a uma pergunta: "o que farei diante desta imposição arbitrária à minha famÃlia?", enquanto outros filmes respondem, de forma mais contundente, à s perguntas "qualé a sua agora?", "de que lado você está agora?", como é o caso de Lamarca, O que é isso, companheiro e Marighella, daà a sensação de "suavidade apolÃtica" que o crÃtico Inácio Araújo identificou no filme.
Se o filme terminasse no bloco dos anos 70 e despejasse um monte de letreiros para explicar o que houve dali em diante, quem sabe o articulista não estaria reclamando de que teria faltado explorar mais os desdobramentos a partir daquele ponto, rs. Walter Salles foi fiel ao livro e ao compromisso do mesmo em mostrar a saga de Eunice. Impecável!
Impecável mesmo! O articulista, se é que leu, deveria reler o livro.
Um dos melhores filmes que já assisti. As Fernandas estão simplesmente perfeitas, viraram Mozart.
Filme grandioso, sensivel, delicado e triste também. Tudo no tempo certo e perfeito ao nos conduzir por essa trágica história da famÃlia Paiva e pelos porões da ditadura. Sua crÃtica não condiz ao que vimos na tela. Você deveria assistir novamente.
Os bolsonaristas estão dizendo que o filme é uma enganação, que nada daquilo aconteceu na realidade e q tudo foi feito apenas para atacar o tr#aste, digo, Bolsonaro.
Bolsonaristas (nojo, mto nojo) dizendo alguma coisa ?! Piada, né? Nem erda conseguem dizer. O inelegÃvel deveria experimentar na própria pele o que o traste do seu Ãdolo praticava nos porões da ditadura militar.
Se Bolsonarista critica, está certo.
Uma pergunta existencial sobre qual lado você está na vida vem com o filme: no que se indigna com o drama dos Paiva ou no do sujeito que cuspiu no busto de Rubens durante a inauguração do mesmo em dois mil e quatorze?
Gustavo, o filme Ainda Estou Aqui é impecável do começo ao fim. Já o seu comentário, poderia ter ficado na parte em que você fala sobre a trilha sonora,antes de se perder em incoerências e querer levar para onde o filme não foi e nem se propôs ir. Parabéns mais uma vez, Walter Salles. Você continua genial.
A trilha sonora, de fato, diz tudo. Faltou incluir Juca Chaves.
Caros Sylvia Crompson e Josenilson Veras, deixa deixar mais claro meu comentário. Faltou nesta fantástica resenha incluir que entre as músicas tinha Juca Chaves. Vejam: "Salles ignorou o grande mito musical da resistência à ditadura, Chico Buarque, e inseriu Tom Zé, Gal Costa, Erasmo Carlos, Caetano Veloso e duas vezes Roberto Carlos" Porém, acho que se a minha escrita foi ambÃgua ela deveria ter sido condenada pela arrogância. Onde já se viu propor a Walter Sales qual música faltou?
Tem sim "Take me back to Piaui" numa festinha em que todos dançam
Tem Juca Chaves. É em uma cena que mostra uma festinha na casa deles.
Já seu texto, mais uma vez, errou "para além de onde mirou". Além de mal escrito, é raso e recalcado.
O suposto crÃtico certamente viu outro filme! E, óbvio ululante, não leu o livro; talvez nem goste de quem o leu. Diga-se de passagem, o suposto crÃtico também ignorou que Walter Salles não só conheceu a famÃlia em sua intimidade, habitualmente frequentava a casa dos Paiva à época. Não há dúvida alguma que Ainda estou aqui acertou na mosca do mérito e da forma.Porém foi mais além no auge demencial da República das MilÃcias e ofereceu ao paÃs e ao cinema brasileiro um sopro genial de luz e vida.
O autor parece ter um sério problema com as mulheres.
Ganhando ou não o Oscar, "Ainda estou aqui" já ganhou muita coisa, dentre elas o coração dos brasileiros que viveram ou sabem o que foi a ditadura militar, covarde, desumana, violenta e mesmo assim defendida por um ban do de k na lhas sem um pingo de moral. Um filme pra lavar a alma, mesmo com um final infeliz. Ditadura nunca mais.
Um filme que aborda a ditadura não terá um final feliz, enquanto houver tanto negacionismo das barbaridades cometidas, e tanta gente querendo que isso tudo volte. A realidade não chegou a um final no que diz respeito a retrocessos que nos rondam, ainda.
Olha... alguns detalhes do texto acertam ou merece crédito, como a crÃtica aos saltos temporais após a despedida da casa. Mas em geral, não convence ninguém. Absurdo dizer que o filme se diminui ao retratar a saga da mulher que teve tocou a vida como ninguém sem sequer saber do corpo do marido.
Gustavo Alonso, seu texto é fraquÃssimo. Não se trata de defender ou não o filme, mas de ter o mÃnimo de dignidade, e você não teve.
Inacreditável! Quer "causar" tentando diminuir, de todas as formas, um.filme aplaudido por 10 minutos em Cannes, mas, com medo do vexame, tem que concluir q é um grande filme. Critica incoerente e ressentida.
Felizmente o articulista não viveu a ditadura. O filme não é um grande filme. É grandioso.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Gustavo Alonso > 'Ainda Estou Aqui', filme de Walter Salles, acertou para além de onde mirou Voltar
Comente este texto