Gustavo Alonso > 'Ainda Estou Aqui', filme de Walter Salles, acertou para além de onde mirou Voltar

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  1. Elisabeth Beraldo Faria

    Assisti, chorei, aplaudi no final, nós e todo cine. O termo ponta d4 praia , se tornou ainda mais cruel depois do filme. Viva a democracia.Ditadura nunca mais.

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  2. Flávio Tavares

    Também senti falta de Chico Buarque na trilha sonora. Faltou essa nota no concerto!

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    1. Inez Carvalho

      Pela minha leitura, Gustavo Alonso não sentiu falta de Chico, ao contrário, elogiou a ausência.

  3. EDUARDO GUILHERME PIACSEK

    O filme é um enorme sucesso, ganha prêmios e todo mundo elogia. Momento ideal para o "crítico" tentar ver o que ninguém viu. Que preguiça! O cara só faz ponderações descabidas. Não, Eunice Paiva não é "heroicizada". A família de Paiva é feliz. O filme é uma adaptação fiel de um livro de memórias. Os porões da ditadura são retratados sem apelações. E o brilhante analista, talvez premido por necessidades fisiológicas durante a projeção, ainda sugere encerrar o filme antes do fechamento do caso.

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  4. paulo da silva

    Vivas a histórias e suas riquesas humans

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  5. Dagmar Zibas

    Como a Folha dá espaço e remunera um crítico de cinema tão mequetrefe? Imagine, insinuar q o cineasta devia "explorar" o "lado feio" da família. Filme baseado no livro do filho, no depoimento das filhas e de amigos. Provavelnente o critico estava se baseando em sua própria vivência familiar.

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  6. vicente machado

    È um filme que serve também para ser assistido por quem passou meses em frente aos quartéis pedindo a volta da ditadura no País.

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    1. Elisabeth Beraldo Faria

      Pensei nisso qdo sai do cine. Chorei aplaudi...espero que .nunca mais. Ponta da praia.

  7. Paulo Araujo

    Assistimos ontem e me vi transportado ao longinquo período de 68 a 73, quando ainda fazia engenharia. Lembro do medo da abordagem das veraneios, sempre com 6 militares, revistando meu carro quando da chegada à estação do Brás, sem nunca encontrarem nada. Sempre foram gentis, o que mascarava o terror que havia naquela época. Lembro do mantra de minha mãe, "Não saia sem documentos"!! Hoje moro em Salvador, e minha esposa não entende pq levo documentos para passear com meu cão...

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  8. Marcus Vinícius Xavier de Oliveira

    "Interessante" a proposta de corte no filme com a saída da casa no Leblom. Se fosse isso, o filme excluiria a luta imensa da família pelo reconhecimento da morte de Paiva pelas forças públicas, e o "ainda estou aqui" seria um "ainda não se pode dizer o que ocorreu", pois a certidão de óbito atesta uma presença que dá pelo desaparecimento forçado, e que é confirmado pela Comissão Nacional da Verdade. Enfim...

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  9. SYLVIA crompton

    Filme perfeito e muito fiel ao livro. Se você não leu Gustavo, leia. Quem sabe assim vc consegue fazer uma crítica mais adequada a um filme que está levando milhares ao cinema. Para mim, que era criança na época, foi um mergulho no passado em que vivi. E pensar que tem "gente" que nega é anseia pela volta da ditadura

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  10. Carlos Artur Felippe

    "Ainda estou aqui" é uma navalha elegante e precisa, um fio constante que conduz a plateia em suspensão e denso silêncio, até os entusiasmados aplausos ao final. Mais que uma irrefutável denúncia, é uma reverência às mulheres dos anos 60, que deram o salto da subserviência doméstica ao protagonismo das grandes causas. Há quem não queira ver, e mesmo vendo talvez não entendessem, como parece estar acontecendo com alguns que, ainda assim, não se intimidam expor sua obtusa percepção.

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  11. orlando gomes de freitas

    Walter Salles , mais uma vez, acertou em cheio! Filme racional e emocionante, mostrando sim, o tempo que se vai, acobertando o que não devia, pela força do esquecimento, da perda de memória, da luta que se mostra inútil. O que mais machuca é a impotência, o sentimento de portas fechadas, da miséria humana. " O homem é lobo do homem" e sempre será!

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  12. Gabo Franca

    O filme é bom, e é mesmo sobre o passado que nao volta, mas parece que podia ser ainda melhor, como foi Central do Brasil. O tom politicamente correto é meio chatinho mas parece que esse é o preço que se paga para fazer cinema ou literatura hj...

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    1. Gabo Franca

      Misturou alhos com bugalhos, Leonilda. Nao é o tema do filme que o torna bom ou chato mas a forma com que o tema é apresentado, para ser didático...

    2. Leonilda Pereira Simoes

      Tem quem prefira o politicamente incorreto. Mas aí seria filme de terror misturado com Rambo, Velozes e furiosos, não seria nada. Não é preço a ser pago, é mostrar a realidade mesmo que atenuada. Para quem não se importa com os mortos da ditadura, como o do filme, tudo é chatinho.

  13. julio alves

    Pare e que o nobre Doutor em História não entende de cinema! Acho que essa foi uma das piores críticas de cinema que já li. Usar o termo "família margarina" chega a ser ofensivo à arte. Mais um para me ajudar a não renovar a assinatura do jornaleco.

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  14. Rubem Filho

    Assisti ao filme, magistral. Mesmo a terceira parte mostra a mudança de vida, inevitável. A luta silenciosa de muitos assim atingidos Nao uma heroína mas a luta pela busca da veerdade, a verdade que incomoda aqueles que louvam a violência.

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    1. julio alves

      Sem dúvida, você captou a mensagem como a maioria dos que assistiram o filme. Peba que o articulista não teve a mesma experiência: ele não entendeu o filme e se meteu a fazer crítica.

  15. Mario Donizete Pelissaro

    O que mais me dói, é constatar que apesar de filmes como esse, pecas como "Roda Viva", musicas como "calice", nao aprendemos nada. De nada valeu todo o esforco de artistas e escritores no sentido de despertar uma nova consciencia. Foram tantos, Chico, Caetano, Vandré, Milton, Cesar Sampaio, etc torturados, expulsos e perseguidos e nunca estivemos tao fascistas.

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    1. Leonilda Pereira Simoes

      Epa, mesmo com quase 30% do eleitorado apoiando os ultradireitistas, a maior parte salvou o país deles, menos mal. São Paulo caiu, mas não conseguirá eleger de novo o prefeito nem o governador que adoram o ge no ci da. O "governador", que deveria saber de tudo e não abandonou o ine le gí vel e não cansou de dar pal co para ele bailar e mentir. Agora o eleito em SP e seu chefe ficam muito mal na fita, sem perdão. Não serão reeleitos, ficaram do lado do golpe.

  16. Jorge Ceretta

    Vivi, vivenciei a ditadura. Fui preso por estar fazendo serenata depois das dez da noite.kkkkkkk Hoje meu riso é de prazer ao ver os "patriotas" espumando de ódio tentando boicotar o filme. Coisa própria de "gente do bem". Vomo o defunto o STF.

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  17. Flávio Vinícius de Campos

    Um filme que expõe o Brasil que muitos não querem ver. Cidadãos de ontem e de hoje vítimas dos radicalismos ideológicos, impunidade e covardia sob o lema da Ordem e do Progresso. É a Arte salvando as biografias e preenchendo as imensas lacunas deixadas por um sistema de Justiça conivente, hipócrita e covarde.

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  18. João Galuzio

    Filme indispensável, mas o crítico!? Calado é um poeta. Concordo com vários comentários aqui... para dizer pouco foi: confuso. Uma autobiografia sensível e afetiva da família Paiva, comovente. Porém, senti falta do efetivo perfil do político habilidoso e corajoso, do caráter altivo do orador articulado de ativa liderança.

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  19. Javert Lacerda

    Um bom filme para as pessoas que têm saudades daquilo que nunca viveram.

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    1. Maria José de Araujo Costa

      Minha percepção é de que o filme tenta contrapor a aparente situação de "família margarina" ao que ocorria nos escuros quartéis. Vivi nessa época e senti que era bem isso. Tentavam nos fazer parecer que o país está a uma maravilha, como cantávamos na música de Dom e Ravel.

    2. Erica Luciana de Souza Silva

      Eu acho q é bom filme para imaginarmos as violências q teríamos vivido caso o regime ditatorial tivesse permanecido. Eu, enqto professora universitária, q escreve e q procura conscientizar seus alunos, já teria sido morta.

  20. Sergio Moraes

    As sugestões sobre como o filme deveria acabar ou ter sido feito são ironia? Ou realmente o colunista quis ensinar o que Walter Salles deveria ter feito? Esse jornal está cada vez mais doido com esses colunistas aloprados

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  21. Paloma Fonseca

    É sobretudo um filme íntimo e sentimental, com uma carga política devido ao contexto em que foi dirigido e lançado. O filme responde a uma pergunta: "o que farei diante desta imposição arbitrária à minha família?", enquanto outros filmes respondem, de forma mais contundente, às perguntas "qualé a sua agora?", "de que lado você está agora?", como é o caso de Lamarca, O que é isso, companheiro e Marighella, daí a sensação de "suavidade apolítica" que o crítico Inácio Araújo identificou no filme.

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  22. Luiz Gustavo Amorim

    Se o filme terminasse no bloco dos anos 70 e despejasse um monte de letreiros para explicar o que houve dali em diante, quem sabe o articulista não estaria reclamando de que teria faltado explorar mais os desdobramentos a partir daquele ponto, rs. Walter Salles foi fiel ao livro e ao compromisso do mesmo em mostrar a saga de Eunice. Impecável!

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    1. Fernando Jorge

      Impecável mesmo! O articulista, se é que leu, deveria reler o livro.

  23. Afonso Galvão

    Um dos melhores filmes que já assisti. As Fernandas estão simplesmente perfeitas, viraram Mozart.

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  24. Vada A P GASPAR

    Filme grandioso, sensivel, delicado e triste também. Tudo no tempo certo e perfeito ao nos conduzir por essa trágica história da família Paiva e pelos porões da ditadura. Sua crítica não condiz ao que vimos na tela. Você deveria assistir novamente.

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  25. Erica Luciana de Souza Silva

    Os bolsonaristas estão dizendo que o filme é uma enganação, que nada daquilo aconteceu na realidade e q tudo foi feito apenas para atacar o tr#aste, digo, Bolsonaro.

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    1. Fernando Jorge

      Bolsonaristas (nojo, mto nojo) dizendo alguma coisa ?! Piada, né? Nem erda conseguem dizer. O inelegível deveria experimentar na própria pele o que o traste do seu ídolo praticava nos porões da ditadura militar.

    2. Dartagnan Santos

      Se Bolsonarista critica, está certo.

    3. Luiz Gustavo Amorim

      Uma pergunta existencial sobre qual lado você está na vida vem com o filme: no que se indigna com o drama dos Paiva ou no do sujeito que cuspiu no busto de Rubens durante a inauguração do mesmo em dois mil e quatorze?

  26. MARIA DOLORES DE NUNES

    Gustavo, o filme Ainda Estou Aqui é impecável do começo ao fim. Já o seu comentário, poderia ter ficado na parte em que você fala sobre a trilha sonora,antes de se perder em incoerências e querer levar para onde o filme não foi e nem se propôs ir. Parabéns mais uma vez, Walter Salles. Você continua genial.

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  27. Inez Carvalho

    A trilha sonora, de fato, diz tudo. Faltou incluir Juca Chaves.

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    1. Inez Carvalho

      Caros Sylvia Crompson e Josenilson Veras, deixa deixar mais claro meu comentário. Faltou nesta fantástica resenha incluir que entre as músicas tinha Juca Chaves. Vejam: "Salles ignorou o grande mito musical da resistência à ditadura, Chico Buarque, e inseriu Tom Zé, Gal Costa, Erasmo Carlos, Caetano Veloso e duas vezes Roberto Carlos" Porém, acho que se a minha escrita foi ambígua ela deveria ter sido condenada pela arrogância. Onde já se viu propor a Walter Sales qual música faltou?

    2. SYLVIA crompton

      Tem sim "Take me back to Piaui" numa festinha em que todos dançam

    3. josenilson veras

      Tem Juca Chaves. É em uma cena que mostra uma festinha na casa deles.

  28. Paola Gersztein

    Já seu texto, mais uma vez, errou "para além de onde mirou". Além de mal escrito, é raso e recalcado.

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  29. Alberto A Neto

    O suposto crítico certamente viu outro filme! E, óbvio ululante, não leu o livro; talvez nem goste de quem o leu. Diga-se de passagem, o suposto crítico também ignorou que Walter Salles não só conheceu a família em sua intimidade, habitualmente frequentava a casa dos Paiva à época. Não há dúvida alguma que Ainda estou aqui acertou na mosca do mérito e da forma.Porém foi mais além no auge demencial da República das Milícias e ofereceu ao país e ao cinema brasileiro um sopro genial de luz e vida.

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  30. Pedro Gonçalves

    O autor parece ter um sério problema com as mulheres.

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  31. carlos campos

    Ganhando ou não o Oscar, "Ainda estou aqui" já ganhou muita coisa, dentre elas o coração dos brasileiros que viveram ou sabem o que foi a ditadura militar, covarde, desumana, violenta e mesmo assim defendida por um ban do de k na lhas sem um pingo de moral. Um filme pra lavar a alma, mesmo com um final infeliz. Ditadura nunca mais.

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    1. José Tarcísio Aguilar

      Um filme que aborda a ditadura não terá um final feliz, enquanto houver tanto negacionismo das barbaridades cometidas, e tanta gente querendo que isso tudo volte. A realidade não chegou a um final no que diz respeito a retrocessos que nos rondam, ainda.

  32. Dartagnan Santos

    Olha... alguns detalhes do texto acertam ou merece crédito, como a crítica aos saltos temporais após a despedida da casa. Mas em geral, não convence ninguém. Absurdo dizer que o filme se diminui ao retratar a saga da mulher que teve tocou a vida como ninguém sem sequer saber do corpo do marido.

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  33. BRAULIO S ALVES FERNAN

    Gustavo Alonso, seu texto é fraquíssimo. Não se trata de defender ou não o filme, mas de ter o mínimo de dignidade, e você não teve.

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  34. Dagmar Zibas

    Inacreditável! Quer "causar" tentando diminuir, de todas as formas, um.filme aplaudido por 10 minutos em Cannes, mas, com medo do vexame, tem que concluir q é um grande filme. Critica incoerente e ressentida.

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  35. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Felizmente o articulista não viveu a ditadura. O filme não é um grande filme. É grandioso.

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