Laura Machado > Se é ruim para o vulnerável, é ruim para todo mundo Voltar

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  1. Alexandre Marcos Pereira

    O Brasil carrega o peso de séculos de desigualdade, de mãos que se recolhem quando deviam se estender. Os moradores em situação de rua, com suas tralhas, que um dia foram coisas, conhecem bem os olhares de reprovação das famílias que passeiam com seus cães e crianças que correm soltas e despreocupadas. Não é difícil perceber o abismo. Alguns são invisíveis, como as calçadas que passamos sem notar. O murmúrio de um mendigo abafado soa como um violão desafinado, um clamor distante. Até quando?

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  2. José Cardoso

    O bolsa família devia se restringir à mulheres com filhos pequenos, até para assegurar alimentação adequada para eles.

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  3. Wilson Junior

    Ao motorista que perdeu o caminhão, sugiro baixar o aplicativo "Motorista PX", se for bom, terá muitas oportunidades de trabalho.

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  4. weber tavares da junior

    Não há dúvidas que em um país desigual como o Brasil precisamos investir em programas sociais. Mas talvez o PBF precise de uma profunda reformulação para o chamado “segundo passo”. Quando percebo esse dinheiro indo para bets, penso que talvez estejamos gastando pouco e gastando errado.

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  5. Kiko Mazziotti

    Laura, Bolsa Família é uma máquina de eleger Lula e não é à toa que ele está roubando o erário federal há 22 anos. Com 22 milhões de beneficiados, deve alcançar entre 60 e 80 milhões de eleitores. Quem deve virar no túmulo de raiva é dona Ruth Cardoso

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    1. Hernandez Piras

      Tenho certeza que a Profa. Ruth Cardoso teria uma opinião mais rica e nuançada do Programa Bolsa Família que a sua. Ela não costumava simplificar as coisas.

    2. LUIZ FERNANDO SCHMIDT

      Mas não elegeu Bolsonaro, que, inclusive por causa da Covid deu grande aumento no valor do beneficio. Estranho esse seu raciocínio.

  6. Marcelo Magalhães

    De trás para frente, o neoliberalismo pressupõe uma massa de miseráveis como reserva técnica de produtores de riqueza a baixo custo para os exploradores. Se o pobre melhora de vida é risco pro capitalismo. Portanto mentira essa história de melhorar para o pobre. Mas o interessante foi o anedótico, o motorista sempre perde o caminhão para o banco, devido aos juros escorchantes e a senhora quer uberizado o pobre coitado, que é o mais próximo à escravidão. Se traiu com discurso escravagista.

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    1. Marcelo Magalhães

      Prezado Hernandez, eu concordo com você que o meu raciocínio é uma colagem imperfeita de conceitos imprecisos. Vamos piorar isso, Foucault decompôs o biopoder em dois domínios totalmente imbricados, o disciplinar, que é individual e o regulador, que é coletivo. O biopoder foi desenvolvido para normalizar as práticas humanas e melhorar a vida. Porém, ele descobriu o paradoxo do biopoder levando à morte, como na guerra. Nesse momento descobriu o racismo. É só um outro ângulo do mesmo tema. Grato!

    2. Hernandez Piras

      Marcelo, pelo visto você esqueceu sua própria premissa. Você não falou em "países pobres", mas no "neoliberalismo" e este influenciou todo mundo, não só os países pobres. Quanto à tal reserva de mão-de-obra (não "reserva técnica", que é outra coisa), esta, segundo Matx, não é uma característica do "neoliberalismo" e, sim, do capitalismo. Deveria existir, portanto, em toda economia capitalista, rica ou pobre. Seu raciocínio é uma colagem mal feita de conceitos imprecisos.

    3. Marcelo Magalhães

      Dalton, bom dia. Talvez por ser muito cedo, você não percebeu que citou países muito desenvolvidos, cuja maior característica é não viver da miséria do escravo trabalhador como o Brasil sem opte viveu. Basta você analisar a desigualdade social nesses países, que a sua colocação desaba. Mas ao final você brilha, pois os rentista não trabalham.

    4. Dalton Matzenbacher Chicon

      Besteira. Pelo seu raciocínio, não existiram Escandinávia, Canadá, Japão, Suíça, e etc., todos liberais capitalistas. Falta, aqui, gente séria. Gente que não fique babando por ideologias políticas, trabalhe e estimule o trabalho.

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