Laura Machado > Se é ruim para o vulnerável, é ruim para todo mundo Voltar
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O Brasil carrega o peso de séculos de desigualdade, de mãos que se recolhem quando deviam se estender. Os moradores em situação de rua, com suas tralhas, que um dia foram coisas, conhecem bem os olhares de reprovação das famÃlias que passeiam com seus cães e crianças que correm soltas e despreocupadas. Não é difÃcil perceber o abismo. Alguns são invisÃveis, como as calçadas que passamos sem notar. O murmúrio de um mendigo abafado soa como um violão desafinado, um clamor distante. Até quando?
O bolsa famÃlia devia se restringir à mulheres com filhos pequenos, até para assegurar alimentação adequada para eles.
Ao motorista que perdeu o caminhão, sugiro baixar o aplicativo "Motorista PX", se for bom, terá muitas oportunidades de trabalho.
Não há dúvidas que em um paÃs desigual como o Brasil precisamos investir em programas sociais. Mas talvez o PBF precise de uma profunda reformulação para o chamado “segundo passo”. Quando percebo esse dinheiro indo para bets, penso que talvez estejamos gastando pouco e gastando errado.
Laura, Bolsa FamÃlia é uma máquina de eleger Lula e não é à toa que ele está roubando o erário federal há 22 anos. Com 22 milhões de beneficiados, deve alcançar entre 60 e 80 milhões de eleitores. Quem deve virar no túmulo de raiva é dona Ruth Cardoso
Tenho certeza que a Profa. Ruth Cardoso teria uma opinião mais rica e nuançada do Programa Bolsa FamÃlia que a sua. Ela não costumava simplificar as coisas.
Mas não elegeu Bolsonaro, que, inclusive por causa da Covid deu grande aumento no valor do beneficio. Estranho esse seu raciocÃnio.
De trás para frente, o neoliberalismo pressupõe uma massa de miseráveis como reserva técnica de produtores de riqueza a baixo custo para os exploradores. Se o pobre melhora de vida é risco pro capitalismo. Portanto mentira essa história de melhorar para o pobre. Mas o interessante foi o anedótico, o motorista sempre perde o caminhão para o banco, devido aos juros escorchantes e a senhora quer uberizado o pobre coitado, que é o mais próximo à escravidão. Se traiu com discurso escravagista.
Prezado Hernandez, eu concordo com você que o meu raciocÃnio é uma colagem imperfeita de conceitos imprecisos. Vamos piorar isso, Foucault decompôs o biopoder em dois domÃnios totalmente imbricados, o disciplinar, que é individual e o regulador, que é coletivo. O biopoder foi desenvolvido para normalizar as práticas humanas e melhorar a vida. Porém, ele descobriu o paradoxo do biopoder levando à morte, como na guerra. Nesse momento descobriu o racismo. É só um outro ângulo do mesmo tema. Grato!
Marcelo, pelo visto você esqueceu sua própria premissa. Você não falou em "paÃses pobres", mas no "neoliberalismo" e este influenciou todo mundo, não só os paÃses pobres. Quanto à tal reserva de mão-de-obra (não "reserva técnica", que é outra coisa), esta, segundo Matx, não é uma caracterÃstica do "neoliberalismo" e, sim, do capitalismo. Deveria existir, portanto, em toda economia capitalista, rica ou pobre. Seu raciocÃnio é uma colagem mal feita de conceitos imprecisos.
Dalton, bom dia. Talvez por ser muito cedo, você não percebeu que citou paÃses muito desenvolvidos, cuja maior caracterÃstica é não viver da miséria do escravo trabalhador como o Brasil sem opte viveu. Basta você analisar a desigualdade social nesses paÃses, que a sua colocação desaba. Mas ao final você brilha, pois os rentista não trabalham.
Besteira. Pelo seu raciocÃnio, não existiram Escandinávia, Canadá, Japão, SuÃça, e etc., todos liberais capitalistas. Falta, aqui, gente séria. Gente que não fique babando por ideologias polÃticas, trabalhe e estimule o trabalho.
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