Ruy Castro > Sobe Marilyn, desce Elizabeth Voltar
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Quanto mais oferta, menos procura. Muitos são idealizados, outros estigmatizados.
Em suma, cada uma foi o que tinha que ter sido... Tentar explicar este fenômeno me soa um tanto insignificante... Desculpe-me a sinceridade!!!
Vendo Cyd Charisse em 'Cantando na Chuva', fico mais abobado que Gene Kelly, se é que o percebo.
Ava a mulher mais bonita do mundo. Vejam 55 Dias em Pequim.
Elizabeth dava de 10x0 em Marilyn, uma impostora. Clift, James Dean, Paul Newman não davam meio Brando. Kim Novak não foi nem estrela, nem atriz. Ava Gardner, deslumbrante, foi a maior estrela do seu tempo.
Há alguns anos, eu pensava que seria questão de pouco tempo o surgimento de um canal de streaming só com os clássicos dos anos 40/50/60. A última esperança morreu quando eu e meu cunhado indicamos para meus filhos e sobrinhos a espetacular série "Ripley" na Netflix.- Mas é em preto e branco? - Sim, fotografia maravilhosa. - Ah não, aà não dá. Insistimos, com a melancólica sensação de que certos valores morrem a cada geração. A série é nova, reproduzindo o cinema antigo de altÃssima qualidade.
Que ótima dica, verei Ripley no Netflix
Em um mundo de ignorantes pretensiosos é um espanto a cultura geral enciclopédica de Ruy: sabe como escrever livros - que vendem - conhece música brasileira e jazz americano a fundo, daà aula sobre cinema e conhece todos os atores e atrizes que tem ou já tiveram importância neste mundo. Eu aposto que ele sabe o nome de uma atriz jovenzinha que estrelava uns filmes italianos do Plaza na década de 60 e que eu não consigo lembrar.
É que o Ruy não saia de Hollywood, era figura carimbada nos estúdios da Metro, Fox, Universal, Warner, etc, daà ter conhecido atores, atrizes, diretores, roteiristas, iluminadores, editores, pipoqueiros, lanterninhas, etc, tanto que tomava café com uns, jantava com outros, hospedava-se na casa do Sinatra, do Zanuck; do Jack Warner. Dizem que namorou várias estrelas. Ele bem podia escrever a respeito.
Acho que a maioria delas, não sobem nem descem para quem as viram nas telas. Certeza é que hoje, se contam nos dedo e, ainda sobram dedos das mãos as realmente notáveis, tanto atrizes com atores.
Lá vem seu Ruy com todo seu saudosismo,...
Melhor do que as patacoadas do presente.
Num tempo de total ignorância nascida da emergência dos deficientes cognitivos, Ruy é um bálsamo…
Não há uma história neutra do cinema sobre estrelas e atrizes. Ela está impregnada pelos nossos pontos de vista. Uma espécie de tintura-mãe. A chegada da internet contribui para alterarmos nossas crenças de um modo racional ou não tão racional? Como afirmar que Marilyn Monroe é superior a, digamos, Elizabeth Taylor? Olho na internet fotos das duas e a minha preferência fica com Taylor. Algumas vezes as razões não são muito convincentes, buscamos uma prova mas elas não aparecem. Especulações.
Não há dúvida que a dna. Solange Hernandes da FSP tem sempre alguns ¨privilegiados¨ leitores comentaristas sob sua al ça de mi ra.
Pior é quando algum fanático por polÃtico denuncia o comentário e a Folha retira. Dias atrás, um gado vermelho denunciou meu comentário que nada tinha demais. Reclamei com a Ombudsman que me deu um estardalhaço silêncio.
Não nos esqueçamos da notável Ruth Elizabeth ¨Bette¨ Davis, que já foi tema de seriado (¨Feud-Bette and Joan¨), tÃtulo de música (¨Bette Davis Eyes¨, cantada por Kim Carnes), citada por Madonna em ¨Vogue¨e por Bob Dylan em ¨Desolation Row¨. Com dez indicações e dois Oscars, foi a primeira mulher presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Sua atuação é bastante lembrada por papéis em que encarna personagens antip áticas. Sua grandeza não foi modificada pelo Zeitgeist.
Vivien Leigh! Dona Scarlett e dona Blanche... Linda, atriz , estrela e eterna..
Marilyn virou icone, como o Chaplin . Resistem ao tempo
Sou um cara de sorte; sobrou pra mim uma que ninguém conhece: Pascale Petit.
O cinema francês era forte demais para a minha geração. Bela atriz assim como a Bardot incendiava nossa imaginação!
Gosto de todas as citadas. Não importa se mais atrizes ou estrelas, iluminaram a tela. Talvez a mais fraca em atuação seja a Kim, mas, não consigo imaginar Um Corpo que Cai sem ela. Será que com Vera Miles, que adoro e que o Hitchcock queria para o papel, teria o mesmo impacto?
De fato, ela era meio canastrona, mas deslumbrava na telona como poucas. Vera Miles, em comparação, era meio sem graça, mas o velho Hitch sabia como ninguém fazer uma mulher ficar resplandecente num filme. Eve Marie Saint nunca foi tão deslumbrante e sexy quanto no "Intriga Internacional".
"Não existe Garbo, não existe Dietrich! Existe apenas Louise Brooks!" - Henri Langlois, fundador e diretor da Cinemateca Francesa, responsável por um dos maiores "sobe & desce" do cinema mundial.
Eu me lembro. Eram mulheres lindas.
Leila Diniz: eu me lembro do dia em que faleceu. Passei na lotérica,minha irmã trabalhava, na Rua Direita, ela disse: a Leila Diniz morreu! Chorei na hora.Alguém: chorando por causa de uma mulher? E daà que seja mulher? Participava sempre do programa Flávio Cavalcanti: linda, simpática, um Ãcone. Marilyn Monroe? Deveria ter feito autoafirmação nessa época que queria ser sexy igual .
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