Opinião > Estabilidade no Brasil é anomalia global Voltar
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Nessa, a Folha está serbiço de quem?
Certamente a serviço dos rentistas, mas não podemos negar que a estabilidade, do jeito como que está formulada, premia maus funcionários, os chamados pelos próprios pares de "braço curto ". Muitas reformas precisam ser feitas no Brasil, as citei em outros comentários, e a administrativa é uma delas desde que englobe todas as esferas do funcionalismo.
pois é, esse tipo de texto está pronto na gaveta. É cortina de fumaça para o caso do sujeito que se explodiu. Passaram a semana dando espaço para o chefe dele para tentar convencer os leitores que a anistia não seria assim tão ruim....
Cadê a análise de impacto dos 10 bilhões que tirarão da Educação no estado de SP? O ensino é bom? Tem professores e funcionários suficientes? Por que colocar 45balunos em uma sala se está diminuindo o número de filhos? Não deveria ser ao contrário? Isso o jornal não discute. Não interessa. A educação pública é para pobre e como disse um certo ministro da educação, faculdade não e para todos mundo.
A folha nao está preocupada com educação publica.
Está correta sua análise. Disto ninguém fala. Já trabalhei em escolas que nem carteira para alunos tinha. Funcionários para limpar,esquece. E ainda tem coragem de falar de inchaço da máquina pública.
Outra coisa. Quando é contratado o funcionário sofre todo tipo de pressão. Minha imã era professora contratada e era obrigada a fazer campanha para o prefeito senão seria demitida. Professores contratados são humilhados e ameaçados nas escolas, além de não terem direitos básicos. Com certeza não vão levar nada disso em conta. Agora tente cobrar mais imposto dos ricos. Os jornais vão a loucura.
Todos os professores deveriam ser concursados e dentre esses os maus funcionários deveriam ser demitidos, o que a estabilidade não permite. Existem excelentes professores mas existem também os chamados pelos próprios colegas de "braço curto", que se fosse exonerado abriria vaga para um outro mais competente.
é, a folha de novo querendo botar a conta nos funcionários públicos. Que cansaço! Nem com o episódio das joias, quando ficou bem claro para que serve a estabilidade dos servidores, eles mudaram esse discurso.
A maioria dos funcionários públicos ganham pouco. Veja professores do estado de SP, enfermeiros, ajudantes, pessoal de apoio das escolas. O rombo está nós judiciário, militares e polÃticos. Mas esses ninguém mexe. Vão tirar dos que realmente trabalham e ganham pouco. Vejam o governo de SP tirando 10 bilhões da educação . Ninguém nem comenta. Isso é Brasil.
Editorial mal intencionado. Se o funcionário da Receita que apanhou o assistente do bolsonaro tentando entrar no paÃs com joias escondidas na mochila não tivesse estabilidade, teria sido obrigado a fingir que não viu ou ser sumariamente despedido naquele mesmo dia. O mesmo poderia ocorrer em qualquer outra situação, como na falsificação de um cartão de vacina ou no desaparecimento de uma prova. Parece que é esse também o objetivo da Folha agora, que aliás coincide com o do presidente. anterior.
é bem isso. Serve em várias instâncias. Sem estabilidade o governo anterior teria feito uma limpa de cima a baixo em todos os ministérios, colocando o seu pessoal "mais" qualificado nos cargos. Mal intencionado, eu diria, é pouco. É nefasto, é demagógico, é populista. Só serve para agradar a direita que prega "Estado mÃnimo". Que todo mundo sabe que é para não pagar imposto. Pq na hora do subsÃdio, correm todos para o Estado socorrer.
O texto não menciona os porquês da estabilidade do servidor concursado. Um deles é a tirania de governos que, na busca por saciar sua sede ideológica, irá perseguir servidores ou segmentos que pensam diferente. Outra questão, é que há muitas outras carreiras de estado previstas em lei, que não foram citadas, além dos militares e juÃzes.
A reforma administrativa tem que atingir todas as esferas do serviço público. A estabilidade deve existir mas não pode ser um entrave à exoneração de maus funcionários. Sabemos que a possibilidade de demissão existe, mas se perde em inúmeros recursos protelatórios. Muitas vezes um mau funcionário é apenas transferido. Ex, um médico que não cumpre as horas em uma UBS se denunciado vai apenas ser transferido para uma função burocrática, como por exemplo, uma escola de saúde pública.
sim, editorial vergonhoso.
Qto retrocesso! Se com a estabilidade ainda ocorrem sérias ilicitudes, imaginem com a rotatividade de empregados sem compromisso com as entidades públicas!!???? É o caso da empregada que vai deitar com o patrão para continuar no emprego! Ou seja, é subjugar a mulher novamente ao homem nos empregos públicos e voltarmos ao século passado para as suas armadilhas sociais e morais! Ai, Brasil, deem valor às nossas conquistas! Nem tudo lá de fora é bom!!!
Mas o Brasil é uma anomalia global. Vejam a desigualdade econômica (a segunda ou terceira do mundo), distribuição tributária que privilegia ricos e massacra pobres, as horrorosas emendas legislativas no orçamento, o segundo ou terceiro maior juro real do planeta etc.
Por que não diminuir ministérios, vereadores, deputados? Acho que não há parâmetro no mundo pra tanta gente utilizando verbas pagas pelo povo para propósitos pessoais que justifiquem os gastos. Alusão a tirar a estabilidade seria, no mÃnimo, baixar a qualidade dos serviços oferecidos, principalmente em pequenas cidades cujos prefeitos e governadores não se ocupam em oferecer bons serviços, restringindo a população de recebê-los.
Uma coisa não invalida a outra. Sim, totalmente a favor das suas sugestões, inclusive fim dos cargos comissionados, taxação das grandes fortunas, etc. Mas tbem pela reforma administrativa que permita demitir maus funcionários públicos, por que existem e se resguardam da exoneração devido à estabilidade. Conheço vários.
41 por cento avaliam o atendimento como itimo ou bom, 40 p cento como regular e 18 p cento como ruim ou péssimo! Quantas empresas tem essa avaliação? Vamos pesquisar? Comeca por plano de saude, depois bancos, telecomunicações, erc...!
A relevância do tema valeria um esforço de análise histórica com o olhar sobre os fundamentos do Estado brasileiro de natureza patrimonialista desde os primórdios, onde os melhores cargos da republica foram ocupados pelos filhos da burguesia no serviço público segundo seus interesses privados. Nessas bases a estabilidade foi moldada. Nada a ver com o governo atual.
a folha não quer saber dos motivos, quer só se alinhar com o que tem pior nesse paÃs e mostrar que não é "comunista"...
O enxugamento da máquina estatal é uma demanda natural. É só uma questão de tempo pra que ela aconteça. O povo brasileiro percebeu que há muito tempo vem sustentando, a duras penas, uma engrenagem parasitária que se alimenta do suor e lágrimas do setor produtivo da nação. Pelo que tudo indica o exemplo virá dos Estados Unidos. Oxalá o Brasil siga pelo mesmo caminho.
o povo brasileiro percebeu há muito, ou já deveria ter percebido, que esse discurso contra os servidores públicos é uma cortina de fumaça. Enquanto colocam na conta dos servidores, não se fala em subsÃdios, impostos não pagos, elites que vivem a custa de milhões que ganham salário mÃnimo ou nem isso.
Acredito que a maioria dos servidores trabalha corretamente. Entretanto, digamos que vinte por cento façam jus à fama que (injustamente) todos levam perante a opinião pública. Se esses vinte por cento (suposição, podem ser mais ou menos) fossem realmente demitidos (não "afastados", aposentados compulsoriamente, submetidos a pseudo "processos administrativos"), haveria a possibilidade de novos concursos para contratar gente com motivação para energizar a máquina pública. Servidor para servir.
Pois bem, Daniela, não foram 20%, mas vc mesma afirma que viu alguns "braços curtos" que certamente continuam lá do mesmo jeito resguardados por essa estabilidade e vão se aposentar tranquilamente, por que mesmo que mal avaliados e processados adm vão usar recursos protelatórios ad infinitum. Sou a favor que esses maus funcionários deem lugar a outros concursados inclusive com coragem ancorada na competência para dizer nao ao chefe. Estabilidade, sim, mas com outros critérios.
já trabalhei em alguns órgãos. Nunca vi vinte por cento que não trabalhavam. Sempre foi muito menos. O que eu vi, e várias vezes, foi servidor dizendo não para o chefe, pelas mais variadas razões, todas fundamentadas. Sem medo de ser demitido por isso.
Campanha nojenta da FSP contra os servidores públicos e a favor dos endinheirados, especialmente dos credores. Deveria se chamar um boicote a esse jornal.
eu só continuo assinando para ter espaço para comentar esse tipo de matéria.
Anomalia é jornal receber desoneração da folha de pagamentos as custas do contribuinte de baixa renda!
Só há um motivo que justifica a atuação da folha contra o servidor publico. É que os endinheirados conseguiram cooptar até o AluÃsio Mercadante, Haddad, Tebet, Dwek GalÃpolo através da sedução milionária, mas não conseguem fazer isso com todos os funcionários públicos. Assim, o único caminho e acabar com eles. Não caiam nessa esparrela, o futuro do Brasil será funesto nas mãos dos bilionários. O dinheiro tomando o poder gradativamente.
Por que os arautos da moralidade dessa imprensa golpista não vai fazer um estágio no serviço público pra verificar se o monte de alusões inverÃdicas vomitadas neste editorial me que trefe são verdadeiras. A grande maioria do serviço público são pessoas que tem um excelente nÃvel pois foram recrutadas em concurso. E trabalham duro muitas vezes sem recursos. Vemos a diferença absurda nos terceirizados que virou moda mesclarem com a gente. O nÃvel destes é baixÃssimo na maioria das vezes.
NÃtida e escancarada a posição da FSP pela demonização dos servidores públicos com o fake do privilégio. Se o assunto fosse mesmo privilégio, esta mesma empresa jornalÃstica não deveria se empenhar na campanha pela taxação das grandes fortunas e das igrejas afortunadas?
Anomalia é ter uma mÃdia golpista e que só defende os interesses da burguesia como a FSP. Que tal analisar quanto de imposto é cobrado dos super ricos no Brasil? Ou quanto de verbas públicas vão para as mãos de Folha, globo e outros afins?
Que vergonha Folha! Se prestando a serviço de pessoas com más intenções. A qualidade dos nossos funcionários públicos é diretamente ligada a qualidade do nosso judiciário que ganha altos salários, não produz quase nada e passa a mão na cabeça de corruptos. É contra esse grupo que os funcionários públicos precisa do que tem hoje.
O que todos devem entender é que sem produção não há resultado e não há salario. É urgente uma reforma administrativa e de gestão no poder público. Mas vai ser difÃcil sair enquanto a preocupação dos polÃticos for se manter no poder para beneficiar o seu interesse e os dos seus .
A Folha não sabe que com a estabilidade, os funcionários públicos não trabalham para governos eleitos e sim para o Estado. São independentes e respondem sim por má conduta ou desempenho. Existe o PAD , que faz a avaliação do servidor a cada 6 meses. Cabe ao gestor a competência de avaliar corretamente.
Concordo em parte. Acho importante a estabilidade mas deve haver, sim, a demissão de maus servidores. Mesmo com a avaliação do PAD é muito difÃcil um servidor ser exonerado, por conta do corporativismo e pelos inúmeros recursos meramente protelatórios. Conheço inúmeros casos assim, infelizmente.
A Folha quer acabar com a Estabilidade dos Servidores Públicos, para sobrar mais cargos em Comissão, pois não?
Editorial parcial. Por que a Folha não fala dos Comissionados? Porque não fala das televisões estatais, tipo: tv senado, tv justiça, tv câmara, tv assembleia, tv câmara municipal?Porque empregos aos jornalistas! E as propagandas, mal feitas e autopromocional? Nunca li um editorial criticando! A mÃdia não critica porque não consegue viver sem propagandas, né? Quem carrega a Administração Pública nas costas é o Servidor Público efetivo e não a mÃdia e ou comissionados.
Que editorial Parcial! A Folha deveria pesquisar ,pelo mundo, se : existem tantos cargos em comissão como pululam aqui.Teme polÃtico? A Folha deveria pesquisar, pelo mundo, se os PolÃticos torram tanto dinheiro Público em propagandas autopromocional, para iludir os incautos e sustentar a MÃdia que não consegue viver sem o dinheiro do Poder Público. Para que o bndes tem que ter tantas propagandas? E os outros bancos estatais? E os Ministérios ? Apenas para sustentar as mÃdias?
A maior parte dos funcionários públicos são professores e policiais. A Faria Lima quer “salvar” o Brasil tirando a estabilidade da professorinha da escola, tirando o aumento do salário mÃnimo, tirando o benefÃcio de deficientes e de trabalhadores informais muito pobres e o seguro desemprego que socorre o trabalhador que perdeu sua fonte de renda
A Folha de São Paulo atacando de todas as formas a legÃtima existência dos funcionários públicos. Estabilidade nãos significa vitalicidade, qualquer servidor público, corrido o processo legal, pode ser exonerado. A questão é proteger esse trabalhador da ação discricionária dos polÃticos e seus interesses. É justamente respeitar o bem público em primeiro lugar. Há um plano em vigor, pessoal, privatização do Brasil. E a folha tem parte nisso, é nÃtido.
Privilegiados, garantidos e estabilizados são os que recebem robustas heranças.
Cortar gastos com trabalhadores, cortar salários, direitos trabalhistas/previdenciários, estabilidade e o que mais for possÃvel. Esse é o nosso maior desejo, oriundo de uma herança escravocrata, dos que fizeram fortunas a custas de trabalhos forçados. Como comparar o Brasil com paÃses industrializados? Privilégios são os que recebem vantajosas heranças e as transmitem aos seus herdeiros. Um andar de cima que não admite cortes. São os que mamam, desde sempre nas tetas do governo.
*privilegiados são os que recebem….
Não estarei aqui como assinante para acompanhar o desdobramento da campanha que a FSP está deflagrando, mas o objetivo e o timing são precisos: a eleição de Trump, a indicação de Musk e, em nome da "eficiência", o fim do funcionalismo público infenso a pressões superiores de toda ordem.
eu só continuo assinando para ter esse espaço nas caixas de comentários e poder manifestar o meu desagrado. Sai barato. Senão, vão ficar só os alinhados, que acham que o resto do mundo pensa que nem eles.
Cabe incluir entre os indicadores do timing para o editorial a sanha privatista dos TarcÃsios, Nunes et caterva, apoiada pelo jornal.
O pessoal nos comentários já acertou na mosca. A CLT permite demissão sem justa causa, coisa que em outros paÃses citados não existe (Alemanha, França etc). O problema não eh esse. Eh a quantidade absurda de cargos de comissão, ocupados por indicados polÃticos, sem concurso, com salários altÃssimos, que engessam a máquina e criam despesas descontroladas. Em outros paÃses apenas uma fração, tipo 5 pc, são indicações. Aqui são 35 pc.
O problema de acabar com a estabilidade é que num paÃs onde a politicagem vigora a cada eleição e reeleição os candidatos do poder terão (já tem com os terceirizados principalmente nas cidades pequenas e médias) um pesado instrumento de chantagem contra o servidor. Na minha Presidente Prudente isso é usado o tempo todo.
Quem escreveu esse artigo não sabe a força da polÃtica dentro das instituições públicas, sobretudo o assédio moral escancarado sofrido pelos funcionários públicos. Se a demissão ocorresse da forma como foi colocada, certamente não haveria boa gestão e muitos bons pagariam o preço. A estabilidade existe também para evitar que o poder polÃtico altere a administração pública e preserve os princÃpios determinados em lei. Quem olha de fora, julga sem saber o que acontece do lado de dentro.
Pode ter certeza que, quem julga, sabe sim o que acontece do lado de dentro.
O editorial vale ser lido. As dúvidas sao: porque agora? Porque não colocaram esse artigo no governo de JMB? ou é efeito DT e EM?
esse tipo de artigo está na gaveta, guardado quando precisam de cortina de fumaça. Serve para pararem de falar que a folha passou as semanas anteriores tentando convencer os leitores que o jmb é um sujeito democrata, moderado... (anistia?) daà veio o homem bomba e estragou tudo. Melhor falar de outra coisa, não é mesmo? Então agora, de novo, e novamente, colocam os servidores na vitrine. #sem anistia.
O problema é que, no Brasil, qualquer proposta nesse sentido é rapidamente rechaçada pela classe polÃtica, mesmo quando se trata de cumprir os preceitos da Constituição Cidadã. O desafio, portanto, é menos sobre cortar direitos e mais sobre coragem polÃtica para reequilibrar quem paga a conta.
subfinanciamento crônico (excetuando-se os setores militares e de segurança). Apesar das limitações orçamentárias, essas categorias continuam entregando resultados essenciais, mesmo que imperfeitos, em um contexto de desigualdades estruturais. Antes de discutir o fim da estabilidade, talvez seja mais produtivo enfrentar o debate sobre como financiar melhor esses serviços. Que tal começar pela tributação progressiva sobre os mais ricos, um mecanismo amplamente usado em democracias avançadas?
O debate sobre a estabilidade dos servidores públicos no Brasil frequentemente ignora que grande parte desse funcionalismo é composta por professores, profissionais da saúde e militares/segurança pública — categorias essenciais ao funcionamento do Estado e à garantia de direitos fundamentais. Importar a lógica privada de gestão para essas áreas pode comprometer não apenas a estabilidade do emprego, mas a qualidade e continuidade dos serviços prestados, que já operam em condições de
a fsp sempre contra os trabalhadores, normal.
Muito lúcio o artigo. Não tiro uma vÃrgula do que disse.
Já eu poria muitas vÃrgulas e outros sinais mais no editorial.
Muito lúcido.
A F segue o intuito de TarcÃsio e Nunes de privatizar tudo. São os que caminham na contramão do que vem acontecendo no mundo.
Acabaram com a estabilidade no setor privado. Agora investem contra os direitos dos funcionários públicos. O que mais quer vocês, mÃdia empresarial, Mercado financeiro, se quase tudo já lhes ofertamos. Se submetemos a tudo, ainda ficamos a dever, sem lhes contentar. De que é feito afinal essa tua ganância, esses teus interesses abusivos. Com tantos descalabros, privilégios e protecionismo no andar de cima, qual a razão desse antenado contra nós?
Reino Unido e Espanha estão na M***a. De onde vêm a informação de que a Alemanha tem bem menos que isso? A Alemanha é um paÃs do tamanho do Mato Grosso. Os peofessores de escolas regulares, ginásios etc., são todos públicos, ganham super bem e tem estabilidade. Em diversas outras áreas também!
Inclusive na Alemanha se paga taxa de rádio e televisão justamente para diminuir a influência de grandes empresas na mÃdia e evitar matérias como essa aqui.
Lá vem a F investir contra a estabilidade dos funcionários públicos. São os que passaram por um concurso público. Se essa estabilidade acabar, cada governo que for eleito, demitirá os concursados para agraciar amigos e parentes. Estes poderão fazer o que bem entender, pois contam a cobertura do padrinho. A ABIN foi cooptada pelo inelegÃvel, quando ele se encontrava na presidência. Os funcionários passaram a trabalhar levando em conta os interesses particulares, familiares e polÃticos do chefe.
A estabilidade no setor público trás um pouco de dignidade ao trabalhador que se esforça nos estudos neste paÃs tão desigual e por vezes injusto, sem contar que ocupar um cargo público através de uma prova de concurso público é a forma mais justa, democrática e acessÃvel a literalmente qualquer pessoa (vide lei de cotas). O editorial não menciona que, anualmente, um sem número de servidores são demitidos, das três esferas, pelos mais variados motivos.
Parabéns pela coragem em enfrentar a mais poderosa organização corporativista do paÃs. É a segunda matéria abordando este tema em dias, apesar de tantos comentários raivosos! Mas acho que dá para aprofundar, comparando com mais paÃses e outras partes do mundo, e abordando outros privilégios da carreira pública como aposentadorias excessivamente generosas e premiações por tempo de serviço por exemplo.
Cortina de fumaça, meu caro. A folha tirou esse texto troncho da gaveta porque é sempre um alvo fácil de atacar. Vamos criticar a estabilidade, enquanto isso ninguém pergunta porque paramos de falar no jmb e seu pseudo perfil moderado. Ou ninguém vai falar mais da influência nefasta dele sobre os seus asseclas e seguidores...
Meu caro, todo mundo sabe onde está a improdutividade e os altos salários do funcionalismo público. Mas ninguém tem coragem de tocar nesse assunto por muito tempo. Será por que?
Escuta, Reinaldo, onde você leu comentários "raivosos" abaixo, prévios ao seu? Todos têm argumentos, tal como este, que propõe algo e pode ser discutido - coisa que não farei. Mas tem raiva nenhuma aqui debaixo...
A inveja mata! Reinaldo é um dos bacanas da Faria Lima.
Mais um recalcado que não passou em um concurso público.
A percepção popular - 71% da população a favor de reformas - indicam sim a necessidade de modernização do sistema. Talvez uma estabilidade condicionada por avaliações rigorosas de desempenho por parte dos próprios atendidos. Eu creio que seria melhor um governo de esquerda a fazê-lo do que um governo direitista, para que os servidores não se prejudiquem. Por fim, na própria Pandemia muitos se sentiram injustiçados por serem demitidos enquanto o setor público passou intocado.
Me preocupo muito com o estado dos serviços públicos no paÃs e defendo a valorização dos servidores e a limitação do poder polÃtico sobre eles (e ainda sou contra os cargos comissionados), mas não acho que possa funcionar essa estabilidade que protege maus profissionais de serem demitidos e os bons de serem recompensados. Já vi alguns funcionários tirando licença várias vezes ao ano, não se esforçando no cargo e simplesmente ninguém faz nada. Desculpem, mas isso não é justo com a população.
Mas os mecanismos de avaliaçao existem. O problema é q o que a folha está defendendo nao é a melhor implementação deles. É a precarizaçao do serviço publico, tirando direitos que vao atingir a base. Professor por contrato, sp é um belo exemplo disso. Se falar mal do governo, ou, olha só, ficar doente, perde o emprego.
Daniela, a estabilidade não pode ser irrestrita.
é uma minoria, que é usada para falar mal de todo o resto. O problema do serviço público não é, nem de longe, a estabilidade. É como você mantém uma os serviços funcionando sem verba nenhuma, como você faz um malabarismo para pagar as contas sem deixar os prédios caÃrem em cima das pessoas. É como você contrata pelo "melhor preço" e não consegue uma empresa - privada - que trabalhe direito e tenha a documentação em dia. DifÃcil, à s vezes impossÃvel.
Lá vem a Folha novamente com esse lero-lero. Vocês sabem muito bem do quanto é importante termos servidores publicos com estabilidade. Mas por favor, digam logo a que vieram. A quem vocês querem servir.
cortina de fumaça?
Anomalia por anomalia, a folha poderia investir contra a Liberdade de uso do dinheiro da viúva pelos nossos parlamentares: ao contrário dos servidores públicos, esse dinheiro vai pro esgotamento sanitário servindo somente à manutenção do status dos seus destinadores. Não há serventia pública alguma, diferentemente dos trabalhadores do setor público. Agora, se quiserem discutir maneiras eficazes de avaliação do trabalho e alternativas para eventuais demissões, sem essa sanha predatória, vá lá.
A folha como sempre vem com essa ladainha, culpando os funcionários públicos por todas das mazelas do paÃs. Imagine só onde aquele fiscal da receita que reteve as muambas da presidência estaria neste momento.
estaria na cadeia.
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