Alvaro Machado Dias > Estética baseada em algoritmos pasteuriza beleza e multiplica 'cara de iPhone' Voltar
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Uma reflexão extremamente necessária! Inicialmente, é muito contraintuitivo pensar que tentar se posicionar como alternativo acabe gerando uma convergência a um novo ponto, mas é realmente o que observamos. É bacana de ver como algumas empresas, como a Meta, estão tomando medidas para combater essas tendências, como a decisão de limitar os filtros em suas redes sociais. É algo que precisa de muita atenção pois, como diz o texto, é a fonte de toda angústia estética (não só adolescente, mas geral)
Os algoritmos serão o novo elemento de configuração do ser humano, além dos genes e valores culturais. Se cada um fosse ensinado a valorizar sua própria beleza subjetiva, a indústria das cirurgias estéticas não seria tão lucrativa.
Além da convergência dos rostos naturais, é bom lembrar que boa parte do que aparece no TikTok, Instagram e todas as redes sociais tem inúmeros filtros e processamento para, literalmente, mascarar o rosto original.
Tem de haver uma polÃtica de redução de danos -no mÃnimo redução de danos-, para fazer frente à poluição digital. Exemplo: O poder público deve veicular campanhas destinadas à população adolescente de modo a enfatizar que seus corpos ainda estão em formação e que a maturação cerebral da espécie humana só se conclui por volta dos vinte e cinco anos.
Interessante que, na estética, as redes tenham causado um efeito contrário ao extremismo visto na polÃticaÂ…
Essa coluna nunca decepciona! Muito bom tema como sempre. Parabéns, doutor. Sou grande admirador, só achei que esse foi mais curtinho, ou é impressão? Muito bacana, essa cara de Iphone, a da Samsung é daqueles garotos de band boys coreanas hehehe
Texto excelente! Parabéns! E esse mesmo fenômeno de pasteurização ocorrerá com nosso conhecimento, nossa cultura, nossa arte, calando vozes inovadoras, pensamentos crÃticos que ousarem desafiar o mundo normalizado por algorÃtimos!
Ditadura da dopamina
algorÃtmos
Interessante, vários questionamentos despontam deste texto. O "rosto antigo" seria identificado apenas como divergente dos padrões atuais ou ele vem o padrão de décadas passadas? Eu vejo algo parecido não com rostos mas com o jeito de falar. Me parece que cada vez menos vê-se pessoas com vozes peculiares, do tipo que um imitador, como Jim Carrey, pode referenciar e fazer a plateia identificar imediatamente quem está sendo imitado.
Essa massificação ocorre em todos as áreas e vai transformar os seres humanos em um produto homogêneo, totalmente sem identidade, que funciona por clichês. É bom porque a vida vai ficar sem graça, com zumbis estereotipados, no mesmo momento em que o planeta vai ficar inviável ecologicamente.
"Cleo não confirma se fez...". Com todo respeito, filha do Fábio e da Glória, mas não precisa confirmar nada. Tá literalmente na cara. Alguns fazem procedimentos bem discretos, suaves, quase imperceptÃveis, mas outros exageram tanto que ficam irreconhecÃveis.
Também não entendo por que as pessoas não se cansam de tirar fotos, saem sempre com a mesma "cara de selfie", sem qualquer espontaneidade.
Olha...bom ponto o seu!
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