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Como jornalista eu diria que o autor é um ótimo equilibrista.
Tem uma galera aqui nos comentários que é muito previsÃvel, chega até a ser engraçado. Ousou tecer qualquer ponderação sobre o filme? Então é F4SC1ST4! Que deprimente...
CrÃtica provavelmente feita em algum quartel pois o filme mostra muito bem a época assombrosa dos mil ikos kan alhas assa ssinos
Essa crÃtica foi publicada originalmente na Jovem Pan?
esse comentário é a prova de que o analfabetismo funcional não escolhe ideologia
Chiara, indignação é saber que 53% do nosso paÃs não lê.
É, sem dúvida tem uma indignação aÃ, por assinar a Folha e receber a Jovem Pan.
Agora criou-se uma nova era. O colunista da Folha que jovempanizou e deixou a jovem brava porque não escreveu o que ela queria ler.
Fiquei emocionada com o filme a ponto de chorar e querer gritar quando Eunice/Fernanda é levada para a masmorra do exército no Rio. Ela perde até a noção do tempo. E quero frisar que o filme passou há muito de um milhão. Aqui em Porto Alegre várias salas exibem e estão sempre cheias. Aplausos e gritos de "nunca mais" são comuns. Imagino que aconteça o mesmo pelo Brasil todo. E o Oscar é o menos importante.
O importante é mostrar um passado que muitos querem de volta. É o Fascismo tentando mostrar suas garras novamente. Belo filme.
Em nenhum momento o filme diz que o Paiva não tinha nenhum envolvimento. A impressão que fica no texto é que ele mereceu ser torturado e morto.
Quer um pouco de interpretação? Te empresto.
Não tive essa impressão. Aliás o autor até demonstra a preocupação de evitar isso. Só quem não conhece a trajetória do crÃtico é que cogitaria disso.
A tentativa pedestre do colunista em desautorizar a narrativa do filme só evidencia a já manjada opção deste jornal pelo fascismo. Da próxima vez sugiro deixar a crÃtica para o próprio bozo fazer, já que por aqui ele tem espaço.
Há uma cena em que Eunice encontra o sócio de Rubens Paiva em que ele explica o papel de Paiva no esquema de ajuda à s pessoas que foram expulsas do paÃs. Paiva servia de elo entre a famÃlia e essas pessoas, algumas delas guerrilheiros. Portanto, o filme não esconde o papel polÃtico do pai.
Perfeito! Enquanto lia o texto lembrava dessa cena.
A foto do trailer é a mais poética do filme. 2 crianças brincando no banco de trás do carro, totalmente alheias à conversa "de adulto" da mãe com a filha mais velha no banco da frente.
Por maior que seja a bilheteria, ela ainda é pequena diante de dezenas de milhões de pessoas simpáticas à s causas progressistas, indignadas com a ditadura e seus sintomas mórbidos que volta e meia ressurgem - e que não tem a menor dúvida de que esse é um filme crÃtico à direita. Todo esse esforço do colunista parece a subestimar a inteligência do público e uma tentativa de purgar as três estrelas que ele cravou na avaliação do filme.
O filme explora filigranas emocionais na relação entre os personagens e sobretudo o que ela sente, o que ela percebe, e isso é envolvente; não há uma exploração das filigranas polÃticas, algumas delas expressas nesta Análise. Há muito que eu não ia ao cinema, ficava só nos canais de filmes e séries por assinatura - o que me levou foi o elenco estelar, o contexto histórico do enredo, o prêmio e a ovação em Veneza, a escalada para eventuais premiações no Oscar.
Triste ver um crÃtico ainda nostálgico do realismo socialista.
Emocionar no cinema é um desafio. O filme emociona pq utiliza todos os recursos do velho manual do melodrama. Evita problematizar pra valer a ditadura. Tenho duvidas se o publico ao emocionar-se aos cubos não fica preso nas lágrimas e se esqueça de conhecer o momento terrÃvel da ditadura militar A emoção é sempre uma armadilha
O filme é excelente. Tomara que consiga fazer com que as pessoas entendam que é falsa a narrativa de que a época foi boa e que o Brasil era um lugar feliz e seguro. E, principalmente, joga uma pá de terra na excrescência que é pensar que o que faltou foi torturar e matar uns 30 mil, como queria o antigo mandatário.
Rubens, concordo contigo. Mas o conceito de segurança tbm pode ser relativo. A Coreia do Norte, por exemplo, é um paÃs muito seguro quando olhamos para a taxa de crimes praticados pelos cidadãos. Mas é muito inseguro quando olhamos para os crimes cometidos pelo Estado contra os cidadãos. O que não é relativo é que éramos mais jovens e o mundo era mais colorido quando visto pelos nossos olhos.
Do que você diz, época boa e feliz são juÃzos de elementos subjetivos e talvez polêmicos, mas sobre a segurança está equivocado. Em mil novecentos e oitenta, governo de Jota Fi gueire do, a taxa de homicÃdios por cem mil habitantes era de apenas onze vÃrgula meia nove. No governo D il ma mais de vinte e nove, e o recorde ocorreu com Tem er quando alcançou quase trinta e dois. A minha fonte é o IPEA.
Perfeito.
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