No Corre > Morrer faz parte do jogo Voltar
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Cavallari é mestre. Merecia uma coluna na Folha.
Pobre de quem precisa gastar adrenalina e se arriscar tanto, o tempo todo. Me cuido, e consigo ser feliz, evitando riscos. Estou nos 60, e bem feliz.
Morrer não só faz parte de toda atividade fÃsica/esportiva, mas também é o destino final de quem se dispõe ou não a fazer qualquer prática. Raro encontrar alguém que ache que vai morrer hoje, talvez porque nutrimos a falsa suposição de que nosso último suspiro ainda está distante. Outra questão tem a ver com conceitos relativos: movimento e repouso. Dependendo do referencial, o que está em movimento para um observador pode estar em repouso para outro e vice-versa.
Nossos pés ficam presos no solo graças à força da gravidade, que também nos permite andar livremente por aà - caminhar/correr. Apesar da falsa impressão de que somos seres autônomos, até um mero caminhar depende de fatores além do nosso controle. A grosso modo, todo o Universo colabora para isso. Daà eu sempre dedicar o mérito de ainda poder caminhar/correr, em especial, aos que não podem fazê-lo: "Que esta caminhada/corrida beneficie a mim e a todos os seres aptos ou inaptos".
Lembrando o autor de duas coisas que parece desconsiderar; 1. há muita atividade disponÃvel entre a inatividade e a corrida, portanto, não correr não significa ser inativo como o texto insinua; 2. a morte é algo normal, não banal como também insinuado na matéria.
Em suma, viver é arriscado.
Quanta perda de tempo. O exagero não é saudável. Prefiro ficar vivo. A vida é boa demais para ser perdida com uma bobagem.
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