Elio Gaspari > O fantasma da guerra está no ar Voltar
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Borges, grato pelo comentário. George Will carrega em suas palavras a frieza de quem aceita o colapso como inevitável. Mas receio que a Terceira Guerra Mundial não implica necessariamente em tanques cruzando fronteiras ou bombas nucleares explodindo em capitais. Ela pode ser mais sutil: um conflito travado nos circuitos financeiros, nas redes digitais, nas salas de conselhos corporativos e nas narrativas polÃticas que reescrevem fronteiras invisÃveis. É uma guerra de influência e ciberataques.
A segunda guerra foi consequência do colapso dos impérios alemão, austro húngaro e russo após a primeira guerra, com as tentativas de restauração territorial. Os pontos quentes atuais derivam do colapso da Urss e (ainda) do colapso do império otomano há mais de cem anos. Apostaria que as coisas vão refluir nos próximos anos.
Esperando a coluna de dominguiu.
Lula é o maior gênio polÃtico de todos os tempos, o pior governante da história (exceto Bolsonaro que já se desqualificou por completo),- porque deu comida para obter votos (com o Bolsa FamÃlia ) mas não onde fazer cocô, legando 100 milhões de brasileiros sem saneamento-, e o que mais tentou construir uma imagem de Estadista sem consegui-la, talvez por isso. Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
Nos fale sobre Joseph Kennedy na proxima coluna. Se htl emergiu, esse aà tem culpa mo cartório
Já pensaram que com Trump existe a possibilidade dos EUA se aliarem ao outro eixo ou ao menos tornar as suas linhas divisorias muito menos nÃtidas? Afinal, os EUA tem um longo histórico de apoio conveniente a todo tipo de ditadura e de ataques à democracia. Por que razão se manteriam sempre do mesmo lado?
Que o mundo esta em guerra é obvio. Mas a tao temida terceira guerra acontecera quando dispararem os misseis atômicos. Deus nos proteja!
Explode uma BA aqui no Rio , contamina até Salvador. Mil e seiscentos km
Ninguém vai disparar ou usar armas atômicas. Não são doidos de acabarem com seus reinados. Moscou fica quinhentos km de Kiev. Em dois minutos a nuvem radioativa estaria sobre todo o continente russo e europeu
É o que o Biden irresponsávelmente acaba de estimular. Ou alguém acha que o Putin ficará inerte diante da possibilidade de a Ucrânia vir a atacar suas cidades e infraestruturas? Se ele retaliar com o uso de armas nucleares, o que fará o ocidente?
Comentário de Leonardo Padura no programa Café Filosófico, há alguns anos: " A humanidade não aprende. Tropeça sempre na mesma pedra e não se esforça em se desviar dela."
GASPARI, Jà ESTAMOS EM UMA IIIà GUERRA MUNDIAL, muito mais maléfica, violenta e cruel, basta mirar sobre o extermÃnio do povo palestino em Gaza assassinado pela "crueldade do nazista Netanyahu", tão criminoso qto o Trump nos EUA. A Humanidade está agindo como um formigueiro, onde seus integrantes estão agindo por "normose", qdo todas brutalidades praticadas entre si são consideradas normais. Isto é muito grave juntando com as violências urbanas e a fome q mata na Ãfrica e mesmo em nosso paÃs...!
Uma boa análise sobre a possÃvel 3ª guerra mundial, Élio: Aula com Vassoler: EUA/OTAN x Rússia: o mundo à beira da 3.ª Guerra Mundial! (no YouTube).
Se a terceira guerra mundial fosse hoje o Brasil se alinharia ao eixo das ditaduras, a saber: Rússia, China e Irã. É o que vemos desta atual administração estatal brasileira.
Getúlio Vargas não curtiu isto, Dario. Não, até temos três navios destruÃdos por submarinos alemães. Aà o Brasil mudou de lado na guerra.
DeverÃamos nos aliar aos EUA? Eu te digo: se a terceira guerra estourar, que Lula nos mantenha neutros.
Lula é pacifista, felizmente. Mas poderia mandar os generais Heleno e Braga Neto p a linha de frente no conflito. Todavia, o mais provável é que a China, ciente da competência de nossas forças armadas, iria dispensar.
Só um desgoverno de um bheócio completo como o seu golpista genocida corrupto incompetente faria um alinhamento prévio automático e esthupido, qualquer que fosse ele.
É isso aÃ, Marcelo! As propostas de equilÃbrio via negociações e de multipolaridade que aliviaria nossa barra são pura enganação. Melhor seria num (des) governo do Bozo - eleito ou via golpe - em que o Brasil se alinharia com a "grande democracia do norte" e tomaria algumas bombas do "eixo do mal". Guerra na Ucrânia até chegar Moscou! Grande Yzrraeu do Nilo ao Eufrates! Vivaaa!
O interessante é que vimos uma tentativa de golpe de estado incentivado por grupos polÃticos conservadores, soubemos agora da tentativa de assassinato de um candidato eleito (com a participação de indivÃduos do alto escalão das forças armadas) e a ditadura é promovida pelo atual governo!? Isto que é narrativa.
O Brasil, no que pese às aparências, tem tradição de postura pragmática em relação aos acontecimentos externos. Continuará a ser assim.
Terceira guerra entre paÃses com armas nucleares seria o fim de quase todos os humanos, com planeta esfriando a temperaturas negativas e sem sol na superfÃcie. São loucos mas acho que não inconsequentes.
Ainda bem que estou com um pé no ParaÃso, embora meus ossos ficarão na Vila Mariana, em seu cemitério.
Já dissseram, e com muita propriedade, que "A História se repete". No caso de guerras parece mais o retorno de virus com o do sarampo e da poliomelite nos paÃses do Terceiro Mundo, entre eles coloco o Brasil, por sua involução polÃtica, onde sempre parece que estamos querendo Independência(1922), Proclamação da Répública(1989), bem como cultivando ditaduras. Vejam aà o Mito, o Messias, o nosso atual Salvador da Pátria para livrá-la do inexistente comunismo.
A História se repete como farsa, como disse um alemão barbudo do século XIX.
As palavras de George Will carregam o peso de quem enxerga os padrões da história antes mesmo de eles se consolidarem. De um lado, temos o pragmatismo esperançoso de um estadista que governa uma paÃs em desenvolvimento, carregado por uma tradição de diplomacia conciliatória. Do outro, a lucidez cortante de um analista que, do alto de suas décadas de observação, identifica as linhas de ruptura do mundo. Ambos, no entanto, convergem em um ponto: o planeta está em transformação profunda.
Alexandre, não vejo essa "lucidez cortante", mas um raciocÃnio convencional e enviesado.
Biden precisa aproveitar seus últimos dias do governo para estimular a guerra,. Seu Partido Democrata é o lobista da indústria bélica.
Tem horas que dá gosto apreciar o nÃvel cultural e de informações, bem como as opiniões, dos leitores. Apanágio da FSP! Muito bom.
De acordo.
Seria melhor ter feito a transcrição integral do artigo do americano. Faltou a citação de Churchill: The gathering storm.
Concordo, Marcello, e lembro que, em 1945, o Exército Vermelho era, de longe, o mais poderoso da Europa. Uma tentativa dos exércitos britânico e americano avançarem para o leste significaria uma contra ofensiva soviética que terminaria na França. AÃ, seria criada a Eurásia, a Grã Bretanha seria a "Track Number One" da Oceania e um pouco depois a China criaria a Lestasia. Todos lutando pela "liberdade"! Tem um livro que fala sobre isso ...
Patton e Churchill insistiram em prosseguir com a guerra, um pouco mais para o leste. Pena que aqueles que os impediram, nao estejam mais entre nós ...
O mundo vai acabar, caro missivista, só não sabemos quando, se na expectativa humana ou no ciclo de vida solar. Sobre extrapolações levam a nada, só produzem histeria. Nesse meio tempo, temos uma república de bananas para consertar. Missão quase impossÃvel.
Quando Francis Fukuyama escreveu ‘O Fim da História’ após a queda do Muro de Berlim, ele prévia que o liberalismo, através da única superpotência da época, iria dominar o mundo e as mudanças e revoltas não ocorreriam mais. Uma espécie de pax final. O mundo mudou e se reestruturou desde então e um novo e maior muro está em construção. Talvez seja o fim da História, mas não da forma como Fukuyama imaginou.
Não vai haver Pax Final porque os grupos de poder prosperam na instabilidade. Vai ser um cenário mais parecido com o descrito em 1984 de George Orwell, em que o mundo é repartido entre três potências e pelo menos duas estão sempre em guerra, o foco do conflito e as alianças mudando conforme a conveniência.
Ao contrario do que o Elio escreveu, Hitler da Alemanha jamais foi aliado do Stalin da Rússia, Hitler tinha ódio mortal dos comunistas. Eles assinaram um tratado de não agressão entre eles que Hitler quebrou invadindo a Rússia por razões que até hoje não são claras. Certo é que muitos burgueses não Judeus da própria Europa e dos EUA gostaram. No final os Judeus dos EUA venceram a quebra de braço e os EUA entraram na guerra contra Hitler/Alemanha
Perfeito, mas não é está a "história oficial" no ocidente, onde nazismo e comunismo devem ser equivalentes.
Distopia, tome uma para morrer.
Eita, sêo Elio, a Marvada Carne miocardiana que reside no peito de hierarcas russos e iiissraelenses, somados aos produtores de armas de qualquer canto do mundo, bate mais forte neste momento, em sanguinária expectativa. Por outro lado, estamos sujeitos, nós, ao rés-do-chão, à contratura de músculo diverso: de Ú apertado, observamos os malucos agirem e empurrar seus paÃses para conflitos regionais, em grave risco de expansão descontrol. A humanidade não aprende *mesmo*, hein? Co'didoido.
José Padilha, eu não levo muito a sério as sugestões de "malucos" no poder, eu os avalio como medÃocres e pusilânimes. Há muito a Europa só tem esse tipo de gente no poder, totalmente incapazes de defender os interesses da UE ante os dos EUA, sempre recuando. No caso da Rússia, pensaram que esta cairia rapidamente e eles poderiam participar do saque. Deu tudo errado e agora eles estão em crise, perdendo a guerra e tendo que alegar que estão sob a ameaça de invasão russa, o que é uma quimera.
Luiz, a verdade é que temos malucos, hierarcas ou não, para todos os gostos e em todos os cantos, e alucinado$ fabricantes de armamentos em alguns outros. A UE apavorada no seu pesadelo bélico achando que russos avançariam céleres contra eles após dominar a Ucrânia se apressou em aderir ao belicismo satânico estado-unidense sem refletir um instante. Aliás, má consciência de seus atos prévios cutucando o urso.
...marvada carne... O corretor é inculto!
Marcos, você realmente acha que a guerra na Ucrânia se deve apenas à "marcada carne" dos hierarcas russos? Os EUA e seus cúmplices menores da OTAN não têm nada a ver com isso ou merecem apenas uma vaga menção como "produtores de armas"? Se assim é, está tudo indo como deve: a luta pela liberdade do povo ucraniano não pode ter preço e a guerra deve continuar e se expandir até a vitória final contra os hierarcas de Moscou, correto?
A Segunda Guerra é que não acabou, só continuou por outras formas. Nenhuma linha sobre a expansão, e guerra ilimitada, do povo escolhido. Além de olhar somente um lado. O problema são sempre os outros.
Marcos, eu entendi "a expansão do ... povo escolhido" não somente o óbvio como também os EUA. O que estamos vendo é a recusa, a resistência a qualquer forma de multipolar idade: quem manda no mundo somos nós e só nós. A guerra na Ucrânia nem teria começado se não fosse a expansão da OTAN e os EUA não admitem qualquer tipo de negociação: vão alimentar a "luta pela liberdade até o fim". O problema é que este pode ser o fim de todos nós.
Olha, caro Ricardo, dói-me ver um povo metido até a goela nessa insânia: ao não haver um unÃssono contra a loucura do Estado Iiissraelense nessa história, se vão condenando a mais desprezo mundo afora. E tem jjjuudeu de bons coração e mente a dar com pau, não é por ausência de exemplos de civilidade; mas quedê um acampamento defronte à Conib pra desautorizar a representatividade dos cabras, sabe? É necessário mostrar as diferenças...
Eu já torci e, até rezei pela paz, no mundo, mas de tanto terror que ouço falar já quero é que o circo pegue fogo logo. O animal que se diz racional, nuca demostrou isso na pratica. Gostamos tanto de guerra, que as vezes elas começar em casa.
Trump disse que acabaria com a Guerra da Ucrânia. Vamos aguardar e ver o que ele pretende fazer. Putin mordeu mais o que consegue mastigar e deve estar procurando uma saÃda honrosa; os ucranianos, se tiverem juÃzo, trocarão territórios pela paz. No longo, longuÃssimo prazo, o melhor seria Ucrânia e Russia fazendo parte da União Européia e seus cidadãos podendo morar e trabalhar em qualquer lado da fronteira.
Um é mais xarope do que o outro. O Biden, sabendo que a provável paz do Trump entre Russia e Ucrânia seria a manutenção dos territórios conquistados pelos russos, mediante um singelo alerta ao Zelensky de que seria isso ou nada, resolveu colocar mais gasolina na fogueira autorizando os ucranianos a atacar território russo com armas ocidentais.
A Rússia não tem interesse em fazer parte da União Europeia, ela deseja anexar toda a União Europeia.
Havia uma frase no meu livro de Francês na escola: com um *se* poderÃamos colocar Paris em uma garrafa (tradução minha). Levei anos para entender a aplicação dessa sabedoria popular francesa. Hoje seu comentário me fez lembrar. E para não ser parcial, lá vai: wishful thinking.
A Rússia na União Europeia? Carece de fundamento isso.
Se acontecer fizemos por merecer. Infelizmente.
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