Zeca Camargo > Passei 48 horas em Seul e foi maravilhoso Voltar
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Então eu trabalho o ano inteiro e nas minhas férias não posso dormir? Que realidade é essa? Pois eu pego mais dias justamente para poder sair, me divertir e acordar tarde no dia seguinte. Se eu estiver cansado, passo o dia no quarto descansando... sim, aproveito o quarto do hotel também. Fazer as coisas descansado é muito melhor. A imunidade da pessoa pode até abaixar na viagem se ela não repousar e jogar as pernas pra cima. Cada qual com seu cada tanto. Não existe " a regra do viajante".
Foi das coisas mais bobas e pretenciosas que ja vi nas seções de amenidades por aqui. Se alguém não entendeu meu comentário logo abaixo, é uma pista sobre a egolatria do cara que se envaidece de fazer viagens corridas, o desconhecimento do prazer de não usar, nem se guiar por roteiros, dicas, mapas, jogar tudo pro alto, sem ter que escrever pro jornal, a quase arte ou descoberta da flânerie, do flanar, do andar sem rumo, à -toa, sem a neura do tempo corrido.
O que séria dos pobres sem os ricos para contar vantagem né?
A única viagem verdadeira, o único banho de juventude, não seria ir em direção a novas paisagens, mas ter outros olhos - M. P. E num também clássico romance sobre uma baleia: - Queequeg era nativo de Kokovoko, uma ilha distante ao Oeste e Sul, Não está em nenhum mapa; os verdadeiros lugares nunca estão -
Folha, pare de publicar dicas de bons restaurantes e passeios, pois, segundo seus leitores, muitos brasileiros não têm dinheiro para irem comer fora ou bater perna por aÃ, logo o jornal deve se furtar a falar sobre tais temas. Também evite falar sobre felicidade, pois, aparentemente alguns de seus leitores não a veem em suas vidas.
Pra quem tem 48hs de descanso, blz... já para a turma do 6x1, esqueça.
Artigo elitista, mal escrito e com uma visão deslumbrada. O autor ignora que, em 48 horas (um final de semana), muitos assinantes do jornal sequer têm condições de descansar. Péssima escolha editorial.
O autor ignora a grande maioria de brasileiros que mal conseguem pagar o coletivo. É opinião do autor apesar de elitista e desrespeitoso. À Folha sugiro dar o mesmo tratamento que deu ao artigo de Jair Bolsonaro.
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