Bruno Boghossian > Maduro ensaia uma cambalhota diplomática à espera de Trump Voltar
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O preço é simples: desistir da Guiana e melhorar a economia internamente para atrair venezuelanos de volta em vez de produzir mais migrantes.
O colunista parece tÃmido para explicitar a conclusão que sugere. Mas ela é menos estapafúrdia do que parece. Ditadores, na maioria das vezes, como é o caso de Maduro, ou de aspirantes como Trump, não costumam se apegar muito à ideologias, não me parece impensável uma aproximação entre ambos.
Eita, sô, el bigodón é ditador, não burrro. Dada a sanha rompe-regras com que o trump ganhou a eleição, montou o seu ministério e se prepara para assumir, melhor tomar cuidado mêmo. Inda mais estando pertinho e tendo reservas de petróleo de boa qualidade. "Nóis sêmo eixcroto, mai sabemo como gira o mundo", diriam um ao outro, no leito nupcial. É já que viram Bff.
Alexandre, se eu entendi corretamente seu comentário, você inverteu o meu: nem acho que o trump manterá hostilidades para com a Rússia (já se provaram bons companheiros) nem creio que, sequer provavelmente, haverá muito desgosto em pacificar a relação com a Venezuela: tô mais com o nosso colega Alberto, apostando no velho ditado Yankee, "nossos negócios são os negócios". Quem gosta de petróleo não tem porque não gostar da Venezuela...
Acho que é um doido e outro inconsequente. Não acho que o tratamento de Trump a Venezuela venha a ser o mesmo dado a Coréia e a Rússia.
Até mesmo por serem escrotos é que podem se dar ao luxo de serem mais pragmáticos, por assim dizer.
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