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Análise tocante, oportuna e necessária...
Que belo texto. Assisti ao filme hoje e este texto me representa muito. Sai impactada, não tanto pelas belas atuações, mas pela revolta com a impunidade denunciada na última frase do filme e por lembrar que ainda hj a PM utiliza os mesmos dispositivos contra negros e pobres ;(
Nas palavras de Millôr Fernandes “o Brasil tem um passado enorme pela frente”.
Frase antiga, mas muito atual. Quando não enfrentamos o passado, ele volta pra nos assombrar.
Ainda recorri ao exemplo argentino. Que, destarte terem elegido péssimos polÃticos, atualmente um lo ko, nunca mais se ouviu falar de um milico ou alguém que os louve. Aqui, pela omissão na responsabilização dos golpistas 64 e decorrentes volta e meia estão o nos assombrar com as figuras ora indiciadas.
No Brasil, diferentemente da Argentina, o processo de abertura polÃtica foi conduzida pelo próprio regime a partir de meados dos anos 70. General Geisel e General Golbery perceberam lá por 1975 que a Ditadura ia cair e começaram um processo de transição (terminado por Gal. Figueiredo) num momento que o regime estava ainda forte o suficiente para ditar os termos da lei de anistia. Na Argentina o regime caiu de podre após a desastrosa Guerra das Maldivas.
Texto belo e contundente. 'Ditaduras não matam ninguém, as pessoas matam, assim também nas democracias'... Bolsonaro é mero produto de uma sociedade cujos membros crreem no árbitro e na violência como meio de solução de conflitos. Os torturados, que ainda têm voz, podem dizê-lo, assim como todos aqueles, se vivos, vitimados pela constância da madeira policial sobre seus corpos. A memória faz renascer diálogos férteis. Eunice Paiva dedicou-se também aos povos originários...
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