"Para que a meta de 1,5°C do Acordo de Paris seja alcançada, o Brasil precisa reduzir suas emissões em cerca de 85% abaixo dos níveis de 2005 até 2035." Claro que cada país, inclusive o Brasil deve colaborar. Mas nosso volume de emissões é desprezível face aos gigantes. Só a indústria siderúrgica chinesa gera todos os anos 10 vezes o CO2 de nossas queimadas nas florestas. Nossas metas são inúteis se eles não diminuírem drasticamente sua produção de aço.

Se não houver uma intervenção divina, a janela se fechará e estaremos diante de um apocalipse ambiental, a exemplo do filme "O dia depois de amanhã (2004)".

A destruição do planeta é apenas um subproduto do capitalismo. Uma ordenação da produção e consumo no planeta seria portanto, a única solução. Mas isso sequer é debatido nos grandes encontros citados e nem mesmo a autora comenta, pois o ser humano prefere se matar do que se ajudar. Assim, se não vamos encarar a causa, o tratamento é paliativo e quem tem muito dinheiro se reservará uma sobrevivência mais confortável, enquanto os pobres já sofrem as consequências mais drásticas. O resto é balela.

Realmente, é uma janela de oportunidade para espertalhões engordarem suas contas bancárias com essa falácia de aquecimento global. Enquanto isso, o deserto do Saara continua firme em seu processo de "esverdeamento." Já houve até alagamento por lá. Pesquisem sobre o assunto. Não tenham medo da verdadeira ciência.

A verdade mesmo é que a maior parte do mundo ainda não entendeu o que está acontecendo.

Desde a implantação do Acordo de Paris, quais foram as reduções de poluentes dos países que mais poluem? O que foi feito com eles? Quanto já depositaram para o fundo climático? Acordo de cavalheiros.....