Gustavo Alonso > Eleições mais democráticas Voltar
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A cada eleição milhares de pessoas tentam a sorte para se eleger representantes do povo. No Rio, onde foi preciso uns quinze mil votos para se eleger vereador, dois terços dos candidatos tiveram menos de 500 votos. A ideia de representatividade é que alguém conhecemos pessoalmente e confiamos esteja lá em cima, mas isso é muito difÃcil, qualquer que seja o sistema eleitoral.
Muito bom o texto, concordo principalmente com a questão do formato bicameral (sou a favor de uma única casa também), além de que suplentes de senadores deveriam ter votos, assim como suplentes de deputados. Outro ponto que pode ser aprimorado é o voto valorativo que dá um pouco mais de peso às rejeições.
Erro um: a representacao de Estados no Senado brasileiro é de 3 senadores, nao 2. Nos EUA cada Estado tem apenas 2 senadores. Erro dois: o problema do brasil é q a representacao na camara nao é corretamente proporcional à populacao de cada Estado como deveria. O voto do cidadao paulista vale muito menos do que do cidadao do amapa, no que se refere aos deputados eleitos, pq há numero minimo de deputados excessivamente alto que distorce a proporção.
(1) O artigo é excelente, e abre debate fundamental. A questão crua é: será essa a polÃtica que queremos? Podemos argumentar que apenas dois partidos criam barreiras a novos valores. Será? Temos 33 e as barreiras existem do mesmo jeito, talvez até em maior escala, já que se tornam pequenos baronatos sem visibilidade nem cobrança. Não espero nada do atual sistema. Deixo-o as esperançosos tremens e aos acarrapatados. Acredito mais em associações populares que cobrem, exponham, denunciem, -continua
(2) arrastem nomes na lama, induzam pautas, conduzam abaixo assinados avassaladores. O Congresso se tornou um covil de interesses próprios e lobby disputas de gladiadores de coliseu. Uma espécie de milhões de Ralph Naders do século 21, cobrando e impondo cidadania. Por bem, ou por mal.
O senado representa os estados e a câmara o povo dos estados. Por isso o numero de senadores não é proporcional a população dos estados, mas deputados sim. Não se chegou nesse modelo a toa, são séculos de história... É um sistema que balanceia de modo mais justo a coisa. Pobre do Acre se apenas os estados populosos ditassem as regras. Reconheço que precisamos de reformas, mas as relacionadas ao modo como a sociedade está consumindo informação não sobre a estrutura do estado.
Deve ser por isso que o estado com menor IDH do Brasil, Alagoas, domina a polÃtica do Brasil desde Deodoro e Floriano, com sua expertise de coronelismo de engenho de cana. Tão aà Collor, Renan e Lira que não me deixam mentir em vão. E o senado pelo jeito vai prá um Alcolumbre da vida. Não que aqui seja muito melhor. Já foi. Não é mais. Até estamos importando governador do Reino da Milicialândia!
Achei o artigo muito ruim. Sério que as preocupações do povo são a concorrência sem partido e divisão do parlamento em duas câmaras? Eu sou progressista e sabe qual minha preocupação: a desigualdade social, a informalidade, a baixa qualidade da educação. Nas cidades, pra não falar do campo, um rapaz da perifa vira uber enquanto um filho de burguês estuda nas melhores universidades, vira médico ou executivo e comanda empresas ou ganha muito dinheiro. O problema é o povão votando na direita!
Comentário perfeito! Subscrevo!
Imagina numa comunidade comandada pelo tráfico o voto pelo celular!!! As pessoas seriam obrigadas a votar na frente dos chefes do morro e em que eles mandarem. Da pra pensar em mais dezenas de outras situações de coação. Que loucura de proposta!
Pensei nisso também, além das comunidades onde as milÃcias atuam. O que ia ter de voto sob coação. Ele já tinha sugerido isso em outra coluna.
O que motivaria um texto desses numa hora dessas? A salvação é poder ler só o tÃtulo e com esforço, o lead.
a extrema direita está cheia de projetos, o principal é fiscalizar f3øfö alheio
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