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Se um homem heterossexual fizesse por IA duas mulheres se beijando, seria um machismo repulsivo, por supostamente submetê-las ao desejo masculino, mas como é uma mulher lgbtqia+, então é "poético", "sensÃvel" e "revolucionário". Esse é o século XXI, em que dizem o que um homem pode ou não dizer sobre sentimentos e sexo.
Parem com isso... que falta de assunto!
Por último: enquanto o dinheiro pra essa distorção histórica começa a entrar, projetos de preservação da memória real do paÃs não saem do papel. Os azulejos do Centro Histórico de São LuÃs estão se deteriorando e o conjunto arquitetônico da Fazenda do Colubandê, em São Gonçalo, está sendo saqueado. Uma coisa é certa: inteligência artificial não pega no pincel, na colher de pedreiro, não restaura paredes e vigas dos edifÃcios que forjaram a identidade brasileira.
E tem outro aspecto: ela usa a justificativa de que os "corpos negros" eram fotografados sem autorização, etc. Isso acontecia com pessoas de qualquer cor porque nao havia a consciência que se estabeleceu agora sobre os direitos de imagem e tal. Julgando os fotógrafos do passado com os valores de hoje. É brincadeira!
Ela dita instruções a um programa e vem dizer que isso é "artÃstico", com todo um discurso pseudo intelectual e libertário de que está mudando a realidade dis oprimidos. Haja paciência pra essa lenga lenga e o valor desse passado inventado a partir de bancos públicos de imagens! Não sabemos se a IA preserva algum traço significativo de identidades passadas, mas se algum rosto é de alguém que já foi real, trata-se de abuso. Relações lésbicas têm a idade do ser humano. Nova é essa falsificação.
Não tenho dúvida que tais relacionamentos realmente existiram - estes sempre existiram em todas os povos do mundo, sendo reprimidos em maior ou menor grau. A questão é que nas "fotos" aparecem de forma idÃlica, mesmo em lugares públicos e cercados de gente. Fica a impressão que a autora não suporta um passado de crueldade e repressão, pretendendo transformá-lo numa grande festa. É desagradável, é claro, mas é a partir da realidade que se procuram soluções.
Quanta bobagem!
Quanta imaginação sensÃvel! Representar é possibilitar a existência. Parabéns pelo belo trabalho. A imaginação como material de construção me lembrou Toni Morrison.
Que lindo trabalho
As fotos são sofisticadas e lÃricas: que trabalho belÃssimo, nasce um estilo . Quantas relações do passado não foram atravessadas pela violência? Será que podemos esperar um álbum com casais interraciais?
Talvez você não saiba, mas no Brasil, principalmente entre as classes populares, a miscigenação é algo trivial e corriqueiro. Embora o identitarismo ao estilo dos EUA negue e condene isso, é tudo verdade.
As imagens foram "criadas" pela "fotógrafa" com a "ajuda" da inteligência artificial
Isso mesmo! É um trabalho bonito de re-imaginação do passado, de recontar a história que acontecia na vida, mas longe das lentes, que inspira mulheres de hoje a ocupar e celebrar seu amor. Uma preciosidade
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