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Shieko SAKUMA
Ruy Castro, colunista-mor desta Folha ! Eu ,na minha provecta idade de ser bisa sem bisnetos , me deliciei com esse seu artigo. Ainda mais que provocaram uma avalanche de comentários em forma de bate-papos que enriqueceram ainda mais a memória de grandes artistas de ontem. Foi lindo e me bateu aquela saudade!
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Jove Bernardes
O coreógrafo Lenny Dale deu a ideia de rodar os braços, Bôscoli apelidou-a de hélice Regina.
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jose fernandes de lima junior
Quase todo grande artista precisa ter uma assinatura , pra mim o que importa mesmo é a assinatura artística. Mas muitos tem também uma marca visual. As camisetas baby look do Caetano, a juba de leoa de Gal, a interpretação dramática e sentimental de Bethania. A boina do Milton Nascimento ou o bigodao de Belchior. Os cabelos coloridos da Baby do Brasil. So Chico tinha um visual de homem mortal. Mas em comum mesmo é que todos esbanjam talento. Viva o artista brasileiro.
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LUTHERO MAYNARD
Marcos Benassi, o pai do Chico, Professor Sérgio Buarque de Holanda, foi um dos mais importantes historiadores brasileiros. Raízes do Brasil foi uma obra inovadora, fundamental para a compreensão do nosso país, que abriu novos e fecundos caminhos na historiografia nacional. Felizmente deixou discípulos à altura, como Fernando Novais e Laura de Mello e Souza.
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Marcos Benassi
Rapá, né mêmo? O Chico era uma pessoa comum - tirante, por óbvio, a capacidade poética alienígena. E ser bonito pra baralho, além de descender de excelente família.
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jose fernandes de lima junior
Já ia me esquecendo. Sobre o título da coluna de hoje, e que voz, e que sovaquinho sensual hein Rui?
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Marcos Benassi
Ah, Ruy, mas a Elis e seus vestidinhos tinham um ganho estético sensacional, hein? A voz demorou um pouco mais para chegar em sua potência completa, mas os vestidinhos já faziam um servição aos olhos, que belezinha de moça! Inda por cima, corajosa à beça, mas não tenho informação alguma sobre como a política e o jazz se misturavam lá na gringolândia. Aliás, se aceita sugestão de pauta, essa podia ser bem interessante.
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Cristiano Grimaldi
Ruy, lembrei imediatamente do Liberace com o seu candelabro sobre o piano!
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Jove Bernardes
O Liberace ERA o candelabro.
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Marcos Benassi
Passando por aqui de novo, Cristiano, ganhei tração pra escrever que lembrei do Benito di Paula quando você falou do Liberace. Fiquei com preguiça, já que ele só tinha seu cabelão e um ou outro paletó brilhoso. E, como eu o achava muitíssimo bom como músico, não quis meter no mesmo balaio do gringo, do qual não tinha tão boa opinião. Mas que o amigo do Charlie Brown era bem único isso era! Hahahahah!
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Marcos Benassi
Rapá, não é que é mêmo? Olha, sabe que eu tava passando muito bem a minha vida sem lembrar do Liberace? Não, ela não piorou, longe de mim acusar um colega leitor de uma coisa dessas. Mas é que, pô, depois de ler do Monk e do Gillespie, foi meio chocante... Hahahahah!
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LUTHERO MAYNARD
Ruy, ledo ivo, ledo engano: os joelhos da Nara Leão não foram desbancados por nenhuma outra artista. Eram divinos - se joelhos podem ser divinos.
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Vital Romaneli Penha
Teve também os Secos e Molhados que se apresentavam com pinturas nos rostos e o Cauby Peixoto,que tinha as roupas mal costuradas e pagava as fãs para rasgarem a roupa .
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Marcos Benassi
Pô, aquela belezinha do Ney Matogrosso, os três talentosíssimos, mas ele meta-humano - até hoje! - escaparam muito bem de levar pau de milico. Talvez por conta do "anonimato", Zeus protegeu.
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jose camargo
Faltou falar de Bolsonaro. Dava pra encaixá-lo no penúltimo parágrafo, quando o nobre escritor fala sobre as duplas sertanejas.
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Marco Antônio M de Oliveira
Mas todos tinham algo em comum: talento. Hoje, a aparência e maneirismos dos artistas (sic) são meras distrações que procuram acobertar a incapacidade e falta de talento de muitos.
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Luiz Lúcio Merg
É impressão minha, ou Ruy Castro tem uma implicância com Elis Regina?
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Nasemar Hipólito
Ruy, não foi Lennie Dale quem ensinou pra Elis os braços em hélice?
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Luiz Lúcio Merg
Foi. Dale contou em entrevista ao saudoso O Pasquim.
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NACIB HETTI
Lembro do Xavier Cugat com um cão Chihuahueño no colo e não com um mico. Gostei da matéria, própria para um fim de semana.
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Gilberto P Santos
Em início de carreira Elis já ¨voava baixo¨ . O gestual à la Lannie Dale, nos primeiros anos, levou Bôscoli a sugerir um ajuste no nome: Hélice Regina. Ou Eliscóptero, segundo Rita Lee. A cantora aprimorou, como poucos, a magistral arte de interpretar.
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AVELINO IGNACIO BUDU GARCIA
O fundo musical é a Elis cantando Arrastão no festival de 65.
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Alexandre Tavares
Lê-se na legenda da foto
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