Cotidiano > 6 em cada 10 pardos não se consideram negros, diz Datafolha Voltar
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Também as comissões de "verificação de raça" das universidades não consideram pardos como negros.
Tem muito negro endinheirado querendo falar que sua régua de sofrimento é muito maior do que a de um pardo ou de um branco, principalmente nordestinos, que mora na periferia e que precisa matar um leão por dia para sobreviver. Creio que hoje em dia a discucao está muita mais relacionada com a renda do que qualquer outra coisa.
É realmente pardo não é negro, nem branco, nem amarelo, pardo é mestiço como a maioria dos brasileiros.
No ponto.
Primeiro pardo foi filho de português/Ãndio,depois os negros e nossa miscigenação continua até hoje.A culpa do nosso subdesenvolvimento não é racismo,é falta de educação de qualidade,a maioria da população continua pobre desde a chegada das caravelas.O Estado e seus estudiosos ao nos dividir por interesse polÃtico deixa de tratar o povo igualmente e perpetua racismo através de cota.Educação básica de qualidade a todos,essa é a solução.
Para começo de conversa classificar as pessoas em função de sua raça, é racismo. Por que se insiste tanto neste tema em uma população multirracial, com comprovadas heranças genéticas europeias, africanas, e indÃgenas em graus variados mas disseminado em todo o paÃs?
Muito bom. É isso aÃ.
Em primeiro lugar, a insistência em classificar as pessoas segundo sua "raça ", é óbviamente ra cista. Importar tal classificação sob a ótica americana, que é o que o movimento negro faz, é um equÃvoco, já que o Brasil tem uma história racial totalmente diferente. E por fim, o movimento negro claramente omite a herança genética e cultural indÃgena, que é maior do que a maioria das pessoas imaginam.
Como sempre, a Folha rapidinho esqueceu do tema do golpe, quem sabe semana que vem dá outra coluna para o Bolsonaro ou a um dos golpistas? Ontem foi o Mourão, vice golpista. A Folha, eterna golpista, sempre foi, e sempre será, contra os interesses dos brasileiros, mas sim de uma minoria de nossa bilionária elite do atraso, desde 21 do século passado, mais de um século.
É um prazer poder contribuir Gilberto. Tão simplório quanto o meu raciocÃnio são as narrativas. Como disse, é muita criatividade da PF. Aguardemos os próximos capÃtulos. Mas a gente já sabe como isso vai terminar.
Gilberto, de uma coisa eu tenho certeza: você votou em Tio Temer. Tenho certeza absoluta. Relaxe aà no domingão.
Antonio, se a Folha não te levou a acreditar no Aécio, apoiar o golpe, Temer Cunha, acreditar no Moro e votar no Bolsoguedes, na primeira ao menos, a mensagem não era pra ti, mas se tu caiu em uma dessas pegadinhas da Folha, dá uma refletida. Beijos.
Enquanto tiver quem acredita cegamente no bilionário banqueiro da Folha, que até pela irmã é processado por fraude, estamos aà pra ajudar :)
Não sei por que esse povo passa os olhos na Folha, ler eles não lêem. Pra eles, nada no jornal presta.
Vá se cuidar. Você está com obsessão em relação à Folha.
Obrigado pela contribuição Neves, podemos perceber que tipo de raciocÃnio simplório a Folha cria.
Golpe com quatro militares. Só a rede grobo e a esquerda conseguem acreditar nisso. É muita criatividade. Até o Power Point do Deltan Dellagnol foi muito melhor.
Quem diria que até O Globo informa melhor que a Folha: Sob a sombra do 8 de janeiro e inquérito do golpe, Stf começa a julgar responsabilidade das redes sociais. O STF aguardou que o Congresso avançasse com o assunto, mas o Pl das Redes Sociais teve a tramitação atravancada por pressão da bancada bolsonarista — e acabou freado pelo presidente da Casa, Arthur Lira. O Globo
Recomendo a todos a assistirem no YouTube algumas palestras de Antônio Risério, um antropologo baiano especialista no assunto.
Alexandre Pereira, infelizmente a desigualdade não é apenas econômica. Todos sabemos que mulheres, LGBTs, pessoas com necessidades especiais, etc. são sim discriminados. Me desculpe, mas você dizer que não existe desigualdade baseada na cor em um paÃs como o nosso é negar a realidade ou mesmo mentir. Há racismo sim, ele é pesado, cruel e histórico. Se você me disser que não há discriminação e falta de oportunidades para pessoas pretas, pardas e indÃgenas, você está mentindo de forma consciente.
E é correto, se são pardos, logo não são negros, porque são pardos.
Bem, na teoria onde surgiu o primeiro homo-sapins ? Na Ãfrica correto ? Quanto a cor da pele, pela lei da adaptação de Darwin, o seu corpo se adapta à s condições do clima e do ambiente onde você mora mora, a base é bem simples a lei da evolução e recaindo pata a involução que é onde estamos no momento.
Existe o branco, o mulato, o negro, o Ãndio, o caboclo e o cafuzo. Caboclos, cafuzos e mulatos são a imensa maioria do povo brasileiro. Racismo aqui não existe.
Me identifiquei com a fala, branco demais pra ser pardo, escuro demais pra ser preto. Nasci pardo legÃtimo, com todo o contexto social que isso envolve, pobre, periferia, famÃlia com pouca estrutura, mãe preta, pai branco, mas a vida me levou a uma situação de privilégio, hoje ainda me considero pardo, mas não me sinto no direito de aceitar qualquer benefÃcio em função do minha origem.
Você tem uma ascendência parecida com a minha, com a diferença que minha mae era loira e meu pai mulato. Se você nunca precisou de benefÃcio (eu também nao), é ótimo; sorte sua/nossa. Mas talvez a maioria precise e deve ser benificiada. O povo negro já foi expl. e dis cri mi na do demais. Com que mao de obra nao ao paga o Brasil foi construÃdo? E quem continua sendo a mao de obra + barata?
Por que a imprensa insiste em dividir e subdividir o povo brasileiro? Fica por aà insinuando isto ou aquilo afim de mascarar as verdadeiras mazelas que corrói a população brasileira a exemplo a segurança pública com a violência generalizada que afeta todas as pessoas, a saúde, a educação e principalmente alimentação situação pouco levada à sério, este IBGE é sim manipulador de números à conivência dos governos, jamais retrata a verdadeira fome e desnutrição das crianças e famÃlias do Brasil!
A imprensa apenas divulga os fatos. O povo é dividido e preconceituoso. Não só pela cor da pele.
A Folha está corretÃssima. Se viesse fazendo isso há muitas décadas, terÃamos agora uma sociedade bem melhor.
Quem sabe estejamos caminhando de volta à razão? Tomara. Distinguir entre pessoas pela cor da pele é crime, fazer isso entre pobres, desumano. Racismo institucional pode ser êxtase para grupos sectários, mas é simplesmente isso: racismo. Demonstra claramente que estamos a serviço de um estado tosco, que não superou a mentalidade do engenho, sem princÃpios, capaz de distorcer a constituição a seu bel-prazer.
Esses 6 (entre 10) pardos mais branquinhos que não se consideram negros mudam a auto definição rapidinho quando se trata de um obter vantagens via cota racial. Sou preto e quando vou fazer heteroidentificação p/ concurso, tenho a sensação que a cota é para brancos e não para pretos. Olho ao redor e vejo quase que só gente da pele clara.
Que comentário de bossta. Se as cotas são reparação histórica, fodda-se a cor da pele da pessoa. A ascendência dela inteira a põe em condição de desvantagem.
Minha resposta é para Fernando Sanches.
Isso sempre existiu. Eu já vivi algumas décadas e sempre fui identificada como clarinha, o que significa que tenho traços negroides mas nao sou escura.
Fala boba.
Fernando Sanches. O que você sabe sobre a definição de pardo? No Brasil, se define como a pessoa descendente de uma mistura de raças (europeu, africano e indÃgena). Desenhado: europeu com indÃgena = PARDO A. Africano com europeu = PARDO B. Pardo A com Europeu = PARDO C. E assim sucessivamente. Então, a tonalidade da pele não tem gradação? O problema que apontei é a conveniência* (a palavra seria outra) das pessoas pardas de “serem brancas” perante a sociedade e pardas para entrar nas cotas.
Agora também existe o pardo mais branquinho e o mais escurinho? É cada uma..
Balela.. só ver o concurso publico e quem tem uma empregada negra diz que também pardo por afinidade.
É lamentável essa obsessão em enquadrar as pessoas em fenotipos raciais. A "identidade" tem aspectos múltiplos, para muito além desses estereotipo binario preto x branco... Com isso nao quero dizer que a "raça" (termo estranho, anti cientÃfico) nao importa, mas que há muito mais em jogo na vida das pessoas que essa monomania do fenotipo de "cor".
Engano seu sobre o meu fenotipo, Elaide. Não me conhece, obviamente. Aliás esse tipo de engano tem nome: preconceito...
Você deve ser branco; pelo menos nao deve ter traços negroides! Eu sou mulata clara. Enquanto ao entrar em contacto com um novo/ambiente, um branco começa a falar do que preferir, eu me sinto obrigada a falar em 1° lugar das minhas qualidades, do êxito que consegui através de inteligência.
Assim também como pardos podem ser a soma de brancos e pardos, que na minha opinião são a maioria, é só olhar para os verdadeiramente negros, como por exemplo ,os haitianos que estão vindos para o Brasil.
Erick, a questao de quem é genuinamente negro ou branco a ciência já provou há alguns anos. Lembro-me que li que uma pessoa loira era geneticamente mais negra do que um mulato.
e "verdadeiramente branco"? essa crença de que há nos humanos alguma coisa genuÃna, de pureza que é a causadora de muita desgraça entre nós. A menos que se olhe pro mundo a partir da aparência das coisas e não das suas essências constituintes.
E até mesmo isso é uma dúvida.
daà que vem a pergunta: o que seria "verdadeiramente negro"?
O discurso de que “todos somos iguais e devemos ser tratados iguais” ignora as desigualdades práticas que você mencionou. Na teoria, o princÃpio da igualdade é fundamental, mas, na prática, sabemos que a cor da pele, o local de nascimento, a renda familiar e outros marcadores sociais têm um impacto enorme na trajetória de vida das pessoas.
Pobres? Ok, somos desiguais. Diferentes graus de pobreza e riqueza, dos miseráveis aos bilionários. O resto, é história e grupos de interesse.
Por exemplo, pessoas negras e pardas estão sub-representadas em universidades e cargos de prestÃgio, enquanto estão sobre-representadas em situações de vulnerabilidade, como empregos informais ou no sistema prisional. Isso não é fruto de escolhas individuais apenas, mas de séculos de exclusão social.
Gabo, pode concordar, você vota em Bolsonaro também. Não me faz diferença.
Concordo com o Alexandre
Pessoas pobres estão subrepresentadas em todos os nÃveis e isso é um processo de exclusão milenar, mas transversal e inconveniente, pois torna todas as cores responsáveis e reduz a tão almejada fragmentação social, eliminando a influência sectária de racistas de ocasião.
Os identitários, seguidores da cultura woke e que adotam as teses da teoria crÃtica da raça acabaram com os pardos e mulatos. Para essa turma esquisita, sectária , insensata e anticientÃfica só há duas categorias: brancos e negros. Sendo que os primeiros sempre são opressores e racistas. Ainda bem que a sociedade está começando a reagir contra essas pragas que dominam diversas instituições (inclusive parte expressiva da imprensa).
Menos que o outro lado Erick, e com razão. Nada mais reducionista que um identitário.
Belo reducionismo esse seu eim
Os que escrevem nesta coluna sobre cores de pessoas, precisam ler e entender o livro “O Povo Brasileiro” de Darci Ribeiro o grande estudioso e sociólogo brasileiro que diz que dentro de nós brasileiros existem um negro um Ãndio e um português e o resto é uma imbecilidade!
Eliana, você deu curto no Erick.
Não é tão simples assim, meu caro. A perspectiva do Darcy é cultural, macro. Já as subjetividades são um labirinto de forças que complexifica a questão. Essa é a dificuldade em tentar categorizar em recortes objetivos esse tema cheio de subjetividades. Há quem nem sabe quem realmente é em relação a outras dimensões sociais, biológicas e culturais. Teminha casca dura...
Nao se esqueça que Darci Ribeiro era branco.
Parabéns, conseguiram instituir o ódio aos brancos nesse PaÃs. Uns acham que é revanchismo, eu acho que é só oportunismo de alguns grupos muito bem organizados.
Sugiro perguntar à s pessoas pretas retintas com traços fenotÃpicos bem caracterÃsticos da negritude, de baixa renda, o que elas pensam da lei de cotas colocar em pé de igualdade com elas, pessoas pardas da pele clara, de classe média e com escolaridade bem maior. Depois a gente conversa.
Acho que qualquer indivÃduo pardo mesmo não parecendo deve se declarar como tal , para ter acesso as quotas. Existe um passivo social econômico gigantesco, para este povo que é contra diz que estimula ódio, sugiro o seguinte o dia que a polÃcia matar tanto preto como branco na mesma proporção, pode acabar as quotas
Eu sou branca e meu ex marido é pardo. Meu filho e meus netos são pardos. Se eu disser que eles são negros, estarei apagando minha genética. Em ambas as famÃlias, no século vinte, entraram indÃgenas, da Bahia e do Rio Grande do Sul. Temos de criar um novo termo para essa miscigenação. Viva o povo brasileiro!
Eu tenho a mesma miscigenaçao que os seus filhos, mas acho muito boa esta nova classificaçao. É um tanto indignante ter-se a sensaçao de estar jogando fora um dos progenitores, mas como normalmente nao se consegue nada de graça! Eu própria consegui vencer na vida sem cotas, mas claro é que a maioria nao tem a mesma chance que eu tive.
A nao ser que a pessoa seja daltônica, pardo nao é preto. Tal classificaçao ignora o progenitor nao negro da pessoa e demonstra racismo à maneira inglesa. Isto é, "negro é tao inferior, que quem tem qualquer parentesco com ele é negro. Acontece que a classificaçao de Lula a descendentes de negros, como negros, nao importanto a sua cor, é muito boa, porque ele ofereceu-lhes possibilidade de ascençao social -
É fácil perceber no dia a dia que não somos um paÃs de brancos e nem de pretos. Somos a mistura de brancos, pretos, indÃgenas e de outros que para cá vieram em algum momento da vida. Não há como negar que o fenótipo e a cor da pele são determinantes para a discriminação de pessoas em entrevistas de emprego e em quase todos os âmbitos da vida social, o que por si só já justificaria o sistema de cotas. Contudo, penso que a definição de quem é negro talvez careça sim de mais debates.
Chegaremos ao dia em que todos preferiremos nos denominar "mestiços"? E que esse aspecto da "definição" identitária humana será de quase nenhuma relevância?
Tomara.
eu defendo o termo "constelação fenotÃpica" ! rs falando sério...a luta é para que um dia as diferenças humanas (não desigualdades!) sejam tão incorporadas na estrutura do nosso inconsciente que elas passem desapercebidas. A famosa sÃntese: ser indiferente à s diferenças
Para a constituição do Brasil todas as pessoas são seres humanos iguais, pois para o direito todos são iguais, independente, de raça, de gênero etc. Todo os resto são construções de base muito duvidosa. As cotas deveriam ser unicamente para negros, incluÃram essa ficção de pardo para dificultar o acesso do negro à s cotas, e criar uma situação bem constrangedora para as pessoas, comissões de outras pessoas dizendo quem é pardo e quem não é, algo muito estranho!
Estou surpresa com a coluna. Sempre pensei que pardo seria outra denominação para caboclos, e mulatos seriam os filhos de pai ou mãe negro(a) com pai ou mãe branco(a). Agora, melou tudo…
O identarismo é um discurso de ódio antibranco que prega revanchismo e a segregação do povo em raças. É muito grave essa emergência de racismo estatal anti branco. Todo brasileiro branco tem os mesmos direitos de qualquer outro brasileiro, pois não deve ser ser discriminado segundo a constituição brasileira.
Seu argumento ignora totalmente o racismo. IndÃgenas, pardos e sobretudo negros enfrentaram escravidão e racismo por séculos no Brasil. A população negra não está entre os altos cargos e as camadas mais ricas, mas sim entre as camadas mais pobres, sem oportunidades e em alta nos presÃdios, para não falar da discriminação. O que você propõe para dar oportunidades iguais à s pessoas negras? Para acabar com a discriminação racial?
Primeiro que as pessoas deveriam ter liberdade para definirem sua cor. Além disso, combater o racismo é luta de todos. Mas nesse mundo cada vez mais maniqueista ficou impossÃvel você tentar mostrar o que nos une.
Pardo não é preto e não é branco, pardo é pardo. Que esses especialistas vão para aquele lugar e não voltem mais.
Você tem razao; só que quando se referia a chances, pardos levava tantas des van ta gens quanto os pretos. Se Lula tivesse dado chance só para os pretos, os pardos, 30% da populaçao, continuariam na base social da pirâmide.
A casa 1 Ãndio entre 1 Ãndio, se sente Ãndio kk
Os pardos são negros para efeito de manipulação de estatÃsticas. Assim fica mais fácil demonizar os brancos e instituir cotas raciais à revelia da Constituição.
E os pardos são perseguidos pelos pretos nas universidades públicas. Muitos casos de depressão e suicÃdio. Verdadeiros linchamentos, é só acompanhar nos jornais. As cotas só existem por causa dos pardos e, quando chegam nas universidades, são tratados com violência e expulsos.
O que é branco?
A lei nao demoniza os brancos, e sim, oferece possibilidade de ascençao social aos nao brancos, e toda a sociedade ganha com isso.
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