Sylvia Colombo > Três uruguaios fantásticos Voltar
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Ótima coluna, eu acrescentaria o grande Liber Seregni, um general democrata, fundador da Frente Ampla e um dos alicerces da oposição ao regime militar. Admiro muito o Uruguai, um paÃs e um povo cujas virtudes superam amplamente seus defeitos.
Faltou mencionar José Pedro Varela, o artÃfice do sistema educacional público uruguaio, que, não por acaso, dá nome à um dos CIEPs de Brizola e Darcy Ribeiro.
Adoro Benedetti: recomendo "Primavera con una esquina rota", por suas valiosas e ternas lições sobre o exÃlio.
Em um recente livro lançado no Brasil, em que o autor relata o diário da viagem de Albert Einstein na América do Sul, o paÃs em que o renomado cientista fez acalorados elogios foi o Uruguai. Sendo que o principal foi a separação do estado da igreja. Talvez seja esse item, que torna ainda, o Uruguai o paÃs mais progressista da América Latina
É uma abordagem interessante que explica as influências positivas de lideranças na formação da identidade do Estado-nação. E nós brasileiros o que temos? Precisa fazer um desse pro Brasil colunista. Quem serão os escolhidos e quais foram suas contribuições para a formação da nossa identidade como Estado-nação?
Em parte em função do Batlle, o Uruguai tem uma história polÃtica no século 20 bem mais equilibrada que a Argentina. Mas partilha da mesma decadência relativa, pois como o vizinho, tinha uma renda per capita maior que a Itália e Espanha no inÃcio do século 20, e hoje não chega à metade. Para mim, o modelo industrial introvertido, baseado em substituição de importações foi a causa fundamental da estagnação.
Delmira Agustini, que inaugura no continente a poesia do desejo feminino ("...surco ardiente"), poderia entrar na lista, posto que o Mário Benedetti entrou nela (na lista, claro). E também a Maga de 'La Rayuela", indo para as personagens com valor arquetÃpico. Como sempre, interessante, boa de ler.
Os ilustres uruguaios, citados no excelente texto de Sylvia e nos comentários, honram, não somente nossos vizinhos, mas todos os sul- americanos.
Bonito, sim. Mas, como os indivÃduos não se fazem sozinhos, deve haver um grupo ou tendência social que explique o surgimento dessas figuras fantásticas.
Sim, Mujica! E Eduardo Galeano! E por que não dizer, Obduilio Varella, responsável pelo Maracanazo
O Galeano! Caro xará, eu, ignorante, não tinha a menor ideia de quem fosse o sujeito; peguei, da minha mãe literata e cinéfila, um livro do cara, não consigo me lembrar tÃtulo, mas de pequenas, minúsculas, crônicas, numa edição do cÃrculo do livro, de capa dura. Rapá, uma revelação. Aliás, uma epifania, que descreve melhor, creio: ali, não tinha tanta coisa nova. Mas o brilho, o entendimento... Hahahahah! Que alma vasta. [Que Zorra encontrou a sençura nesse comentário? Que Herda são vocês!]
Lindo texto. Eu me lembrei também do grande escritor de As veias abertas da América Latina
Que maravilha de texto!! Que o Uruguai continue assim, e que a Sylvia continue nos presenteando com belos artigos!
Que ótima coluna. Vc é uma das melhores, que ainda me mantém na decadente Folha. Homens como esses mudam um paÃs. São capazes de ver de ativar o que há de melhor nos demais e melhorar a vida de todos. E contrasta com outros, que conhecemos bem, que fazem o oposto, predadores da carne e espÃrito de um povo. Agora o Uruguay teve e tem Mujica, um homem que inspira tanta gente. Invejo o povo que tem e reconhece com seu voto uma pessoa como ele.
Subscrevo de ponta a ponta, Maria!
Tô contigo e não abro. Viva os Mujica!
Omissão imperdoável , Juan Carlos Onetti, considerado por Cortazar o maior romancista latino americano. Foram muitos os que contribuÃram para a grandeza deste pequeno paÃs.
Belo artigo, uma homenagem a um paÃs cheio de encantos e uma história fortemente vinculada a nossa. Parabéns, Sylvia.
Só não entendi porque Mujica não é referenciado? Fantástico na luta pela democracia e na estabilização do paÃs.
Adorei seu artigo Tão interessante e também informativo. Não havia lido sobre nenhuma das pessoas mencionadas. Em 2018 quis embora do Brasil pela polÃtica vigente. Li bastante sobre o Uruguai. Pesquisei imóveis. Carros. Comunidade Brasileira. E não fui. Meu rottweiler imenso e bravo, assim como receio de dolarizar meus reais, me detiveram. Eu adorei conhecer essas pessoas via seu artigo. Parabéns! A homenagem com nome no gato foi fofa!
Parabéns pelo artigo Sylvia!
Óia, Sylvia, eu tenho que admitir e já peço desculpas: você é, d@s repórteres da folha, dos que eu mais admiro pelos miolos e sapiência. Falando do Uruguai, então, sou todo dor de cotovelo, pô: nunca tinha ouvido falar desses cabras tão interessantes, bem como nunca pus meus pés no vizinho civilizado. Esta última, resolverei rapidamente com um bando de "pontos"; a ignorância e a inveja, só em longo prazo. Viva o Uruguai, a direita bÃpede, o casal Mujica, o aborto pra quem precisa. E a marofa!
Brilhante, Marcos!
Ah, mas que idiotice a minha: peço desculpas pela inveja, incontrolável.
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