Adriana Fernandes > O dia 'D' para o salário mínimo Voltar
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Na coreografia polÃtica de BrasÃlia, há datas que cintilam com promessas e tensões. Dez de dezembro será, mais uma vez, o epicentro dessa dança anual em que cifras se transformam em esperanças ou frustrações. É o dia que o governo, cercado por números e pressões, anunciará o novo valor do salário mÃnimo. O salário mÃnimo, esse fio condutor que entrelaça economistas, polÃticos e a população, é mais do que uma cifra. Ele é sÃmbolo e narrativa. Para quem recebe, é baluarte de sobrevivência.
Fazuéli
Depois, vão perder as eleições e não vão poder alegar não saber o motivo.
Quando começou o governo Lula deu aumento de 9% para os não miseráveis, agora não dará aumento para continuarmos a nÃvel de servidão eterna. Delfim Netto, expoente da ditadura, quanto ministro escalonou os aumentos, grosso modo, 110% até três salários mÃnimos, 100% até outro nÃvel e 90% aos não miseráveis . E era direita, pois é.
Vai sobrar mais uma vez para os mais pobres e para os aposentados e pencionistas do INSS . Ninguém fala em reduzir aumentos de salários no executivo, legislativo e judiciário, que sempre reajustam seus salários bem acima da inflação.
Limitar a valorização do salário mÃnimo acima do IPCA é muito errado. O governo vai ceder umas de suas polÃticas mais valorizadas que é aumentar os ganhos reias do trabalhador.
Pois é. Os assalariados é que terão que pagar, como sempre, pelo:"ajuste fiscal:". Os mais ricos e os rentistas serão isentos de responsabilidades sociais. Quando será que os brasileiros aprenderão a votar, elegendo polÃticos que os representem?
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