Mariliz Pereira Jorge > Cala a boca não morreu Voltar
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O filme é muito bom, necessário, em especial para jovens que não sabem o que foi a ditadura, das violências que pessoas comuns sofreram. Quem não gostar, não gostou, mas a maioria achou muito bom, a Fernanda Torres excelente no papel, história de uma famÃlia violentada pela ditadura e que foi ofendida pelo inelegÃvel que adorava generais e deve ir para a cadeia por causa de um deles, amigão que vai acabar tb preso por apoiá-lo. Filme importantÃssimo em tempos de golpismo escancarado.
Triste constatação.
Esqueçam um pouquinho o Oscar, vai? Uma festa americana, para o cinema americano. E já deixou de ser sobre qualidade artÃstica há décadasÂ…
Vi muita qualidade em filmes recentes: Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, Nomadland, Parasita, Spotlight - Segredos Revelados, filmes ótimos, muitos com conteúdo social atual, direção diferente, roteiros criativos. Criam histórias com roteiros fortes, diferentes, interessantes. Não são tiro, porrada e bomba, nem arrasa-quarteirões com astros no papel de heróis brigões. Têm qualidades muito maiores, conteúdo forte. Todos com menos de 10 anos, não várias décadas.
O direito de opinião virou pecado. Divergir virou ofensa. Na Folha acontece muito. Qualquer um que opina se arrisca a receber ofensas. Pior, a própria Folha censura.
A própria colunista acha ruim!
Verdade, a gente não pode nem sequer escrever I s ra el com intenção crÃtica. Tem que apelar p divisão errada de sÃlabas a ver se passa.
Uma vez quando ousei tentar falar com uma amiga da bolha sobre aborto ela me disse: "você é homem, não pode falr sobre isso." Bem: ordens são ordens. Como judia ela mudou muito de posição depois do ataque do Hamass. Agora me deixa falar livremente sobre aborto.
Nos casos previstos em lei, o estupro é um deles, defendo que seja feito o aborto inclusive em hospitais públicos e mesmo de orientação religiosas. Quanto aos estupradores defendo punição rigorosa. Homens também são estuprados sim, aliás estupradores quando vão para a cadeia, (claro que os pobres) costumam ser violentados.
Os homens que são contra o aborto poderiam também falar sobre o que pensam dos estupradores, cujas penas a extrema direita quer que sejam menores do que as de mulheres estupradas que querem fazer o aborto previsto em lei. Muitos homens, que em geral não são estuprados, acabam apoiando estupradores com posições contrárias ao aborto. Eles não imaginam o sofrimento das mulheres mas se julgam em condições de julgar.
é porque eu ia falar o que ela não queria ouvir.
Engraçado...as mulheres fazem os filhos sozinhas? Homem pode sim falar sovrw aborto...
O filme já é um grande sucesso comercial. O Oscar seria uma surpresa porque é um roteiro muito brasileiro, distante da sociedade local. Mas talvez os Moreira Salles, com a aquisição da Rothy's de São Francisco pela Alpargatas, consigam contatos com o pessoal que vota na premiação.
Comprar votos, não precisa. O filme é muito bom, vale por si mesmo. E o trecho "distante da sociedade local", o local seriam os EUA? Então, seria "muito distante da sociedade americana e europeia". Filmes argentinos muito bons já venceram, o Brasil pode ter chance, sim. Merece.
Acabo de ser censurado.
Também gostei do A Substância. Temas totalmente diferentes, parada dura em uma competição. Também achei o artigo legal.
Quantas coisas irrelevantes. Fulano não gostou do filme? Puxa, rs…. Fulana não assistiu ao filme? Problema dela. As pessoas que acharam o filme mediano estão sendo atacadas em rede social? E desde quando rede social presta para algo que não seja bater boca? Saia da rede e se torne um adulto, não perdendo tempo com essas bobagens. O filme é maravilhoso e tomara que seja reconhecido, mas se não for, por favor, não venham encher a paciência com essa história de roubo. Já deu.
Certo, Luis Gustavo. Foste cirúrgico.
Certo, Luis Gustavo. Você foi cirúrgico.
Faltou espaço ou inspiração.
Assino embaixo, caneta ou assinatura eletrônica?
Texto muito pertinente para estes tempos estranhos. Sou do campo progressista e uma auto crÃtica é necessária, senão vamos virar apenas caricaturas de "boas pessoas". A tolerância a opinião alheia é fundamental para o debate. Qualquer um pode não gostar de um filme e tem o direito de se manifestar sobre isso. Pensar diferente não é ser inimigo.
Eu não vou torcer pelo Oscar do filme ainda estou aqui , pois sou um tremendo pé frio! Torci contra o impeachment da Dilma , em vão, torci contra a vitória do Bozo em 2018, outra decepção. A turma de Hollyood, não dar moral para nada brasileiro. Eu já me desiludir com outras indicações brasileira ...
Os dois filmes citados são ótimos.
Ainda estou aqui não necessita ganhar o Oscar, basta a indicação, que fez com que muitos saudosos da ditadura fossem ao cinema. Sem falar de polÃtica, mostrou apenas o peso, o terror e a perversidade de uma cidade tomada por militares, armas e violência. O estrago que causou em uma famÃlia de classe média, depois, percebido pela Eunice, que essa tragédia não ocorreu apenas na famÃlia dela. Uma casa invadida, o chefe da famÃlia torturado até a morte. Uma dona de casa que teve de se reinventar.
O livro também é muito bom. Assisti, há mais tempo, Machuca um filme chileno, e Os sonhadores, francês, com essa temática. Muito bons.
Aspecto nada desprezÃvel e que vem sendo um tanto negligenciado, Anete. Não assisti ao filme ainda, mas a repercussão por si só já presta um grande serviço ao reviver na tela o drama das pessoas atingidas pela crueldade da brutal ditadura que tivemos. Parabéns! Persevere!
A Substância é um dos piores filmes que já vi, ideologia pura, repugnante e caricato em muitos sentidos
Não haveria filme algum, sem o livro. Marcelo Rubens Paiva criou as condições para que Walter Salles realizasse a sua obra-prima e que Fernanda Torres reencarnasse Eunice Paiva. Melhor ler o livro, primeiro. Assistir ao filme, depois. Nesse passo, não há como não reconhecer a insuperável expressão e impacto dramático que Fernandinha produz em quaisquer espectadores. Não trazer o Oscar pela primeira vez ao Brasil está fora de questão. O Brasil merece, Rubens Paiva merece. Ainda estaremos aqui...
Pressão exagerada do meio artÃstico para ganhar prêmios. 0s outros também concorrem com bons filmes.
Reduzimos nossa capacidade de divergir com bom humor, ficamos mais tribais, ironia virou ofensa. A maior contradição é que, enquanto os computadores ficam mais complexos e realizam cada vez mais tarefas e habilidades humanas, parece que nós estamos regredindo e ficando mais binários cognitivamente.
O texto de Maria Inês Dolci remete exatamente a esse ponto, uma vez que a digitalização da vida criou fenômenos dicotômicos não imbricados, fazendo que o maniqueÃsmo, a polarização seja o modelo. E nesse caso, fica mais evidente, por ambos os lados, o já ganhou, em oposição ao não é filme para Oscar.
Toda a bolha possui a sua bÃblia. Hereges são os quem ousam a divergir. Não importa o tamanho da discordancia. Vide os comentários depreciativos e agressivos que a colunista recebe a casa publicação.
É preciso respeitar a opiniao dos outros. Desde q nao haja ofensas ou ameaças como fazem os bolsonazistas.
O assunto é cinema.
50% da população é feita de "bolsonazistas"? Não é. É claro que tu também não respeitas a opinião dos outros.
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