Cotidiano > Também 'ainda estou aqui', como pastor e filho de um militar preso e torturado Voltar
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São milhares de histórias ,obrigada por contar a sua ...todas com fim triste no corpo ou na alma.Meia quatro nunca mais, por isso a democracia tem que ser vigiada dia a dia.
Parabens pelo seu relato. Ele é muito importante para as gerações que desconhecem a verdadeira historia. Abs.
Obrigada por publicar sua história. Quem viveu esse tempo precisa mesmo alertar os iludidos sobre o risco de confiar na extrema direita.
Obrigado por compartilhar sua história! Linda forma de homenagear teu pai! Precisamos enfrentar diariamente o avançada violência da extrema direita!
Pastor Ricardo , obrigado por compartilhar conosco sua dor. Ditadura Nunca Mais. É lamentável q uma parcela da população apoie estes filhotes da ditadura.
Eu me emociono com você e aprendo com você, com o que sentiu, com o que passou. Assim fiz com todos os que me contaram suas histórias deste perÃodo nefasto da nossa história. Em 1984 eu era uma das que saiu nas ruas para o “diretas já”, mas por que isso nao sensibilzou os meus amigos que viveram comigo , cresceram e ( acho) viram tudo o que estava acontecendo neste paÃs, a ponto de apoiar um presidente que flertava com o golpe em cada pronunciamento? Temos que estar vivos, fortes e atentos.
Não consigo mensurar o sofrimento em passar por uma ditadura, mas consigo, nos dias atuais, ter medo em passar por isso. Me preocupo com meu filho e nora, terei que estimulá-los a sair do paÃs e talvez nunca mais voltar, só de imaginar me derramo em lágrimas. Pastor Ricardo, sua voz é extremamente importa e necessária, não se cale, não desista e não deixe de acreditar em dias melhores.
Que relato, meu Deus! Sinto muito por tudo que vc e sua famÃlia passou, e lhe agradeço por partilhar sua história. Um grande abraço
Sobre as ditaduras apoiadas pela esquerda: "não temos como agir", não sei se é mais risÃvel ou trágico como argumento. No que se refere a começar a lutar em nossa casa: PERFEITO! Vamos começar não elegendo polÃticos condenados mas que se beneficiam dos bastidores da toga no Brasil. Assim criaremos um padrão de moralidade para todos e não seletivo. Tem meu apoio.
Os zumbis da extrema direita sempre tem a mesma narrativa! Parece que foram programados para não pensar.
Se refere ao condenado no exercito e que o STM passou um pano também?
Sórdido!
Ta de brincadeira. Todo governo tem uma ditadura para adorar, umas são "de direita" outras são "de esquerda". Escolha a sua e seja feliz.
Sr. Gondim, sinto muito pelo sofrimento que essa ditadura cruel, covarde, sádica, cÃnica e sanguinária fez o Sr e a sua famÃlia passar. Sou-lhe grato pelo seu comovente depoimento. DITADURA NUNCA MAIS.
Quantas intentonas ainda serão tentadas até que afastemos de vez a afronta de vivermos sob ditaduras. Quantas Marias, Clarices (respectivamente, esposas de Manoel Fiel Filho, e de Vladimir Herzog, ambos assassinados no Doi Codi), Eunices (esposa do Rubens Paiva), GlÃcias (esposa de Eródoto e mãe do articulista) e Zuzus (mãe de Stuart Angel Jones, assassinado na base aérea do Galeão e provavelmente jogado na BaÃa da Guanabara). Obrigado a Ricardo pelo depoimento. Ainda estamos todos aqui.
Obrigada por contar a História do seu honrado Pai, parte de um capÃtulo podre do Brasil que insiste em querer ser revisitado. Que sua memória siga abençoando sua vida e de sua famÃlia e jamais seja esquecida. Que o Eterno os abençoe sempre. Abs.
Sinto muito. Que triste relato! Não passei por isso, mas também chorei aos montes assistindo o filme.
Quando o nefasto bolsonaro será preso ? Meu champagne está aguardando a prisão desse traste.
O respeito as regras, o meu pai me ensinou qdo eu comecei a andar. É triste qdo vc se depara com uma famÃlia, e essa é a minha, que ainda não se arrependeu de ter votado nessa extrema direita, que pra mim pouco difere da simples direita, todos farinha do mesmo saco. Enfim, é angustiante qdo certas pessoas não tem noção de que quem quebra certos valores, são perigosos ao extremo, a ponto de torturar e matar
Lamento e muito pelo senhor Gondim. E também por você! Creio que tens razão: a extrema-direita é sórdida e a direita lhe dá acolhida, usando-a sordidamente para tentar o poder.
Importante lembrar para que não aconteça de novo, principalmente depois do que o paÃs acabou de passar com bolso e sua gangue que quase destruiu o paÃs. Mas do que nunca é preciso punir para que não se atrevam a querer mergulhar novamente o paÃs nas trevas. Fora extrema-direita atraso de civilidade com TarcÃsio, Ratinho, Caiado e seus iguais, gente da pior espécie.
Não esquecer. Jamais esquecer!
Depoimento importantÃssimo. Parabéns, Amigo! Bom demais saber que ainda há alguém no lado humano da fé. Glórias à memória de seu pai e de sua mãe. Força sempre. Que Deus vos abençoe sempre.
Na década de 1970, o filósofo cristão Francis Schaeffer, já denunciava um evangelho amorfo e comprometido com a crescente direita americana (Maioria Moral). Herdamos esse horrendo evangelicalismo macartista. Seu artigo "Deus nos livre de um Brasil evangélico" (2015) já ratificava um vergonhoso arremedo acrÃtico do fundamentalismo evangélico americano. In memoriam ao seu pai, ao rev. Jayme Wright e outros bravos(as) que não se dobraram à Ditadura Militar.
Parabéns pela sua história e pela sua luta! Graças a Deus ainda existem evangélicos de verdade!
É um alento ler um texto num jornal de grande circulação que fala sobre um evangélico tão pouco difundido pela mÃdia. Aquele que vê a diferença entre legalismo e cristianismo, e não se conforma em ver diariamente nossa fé ser aviltada por uma polÃtica nefasta.
Ditadura nunca mais!
Aos assanhadinhos de direita que se acham muito espertos: não temos como agir pela democracia nessa extensa lista de paÃses, só se for obedecendo aos ditames da "maior democracia do mundo" e hostilizando-os, mesmo com prejuÃzo para o nosso paÃs. Que tal começar esta gloriosa luta em casa? Como? Fácil: nada de votar nos asseclas ou sucessores do Bozo!
Faltaram Rússia, Irã e outros.
Concordo plenamente! Vamos lutar para derrubar as ditaduras no mundo que ainda hoje, século XXI, continuam cerceando liberdades, torturando e matando seus cidadãos. Pela derrubada das ditaturas em Cuba, Venezuela, Nicarágua, Coreia do Norte e China. Por democracias plenas e não relativas!!!
E há quem prefira Malafaias.
Mais do que excelente, o filme é imprescindÃvel nesse momento sombrio em que, por muito pouco, não voltamos à ditadura. 1964 ainda acabou. Que acabe agora. Sem anistia!
Sempre admirei o Ricardo Gondim por ser alguém que conseguiu furar a bolha do evangelicalismo. E por proferir mensagens densas, profundas e ao mesmo tempo, de simples compreensão. Agora, fui brindado por esse texto brilhante, sensÃvel e absolutamente necessário nesses tempos sombrios que atravessamos. Obrigado, meu irmão, por compartilhar sua triste e rica história.
Que nunca mais volte esse tempo sombrio sobre nossa terra e sobre qualquer parte do planeta!
Sim o filme é sensacional e bem a tempo , em tempos sombrios onde a extrema direita volta a assombrar e manter sob tutela a República que nasceu justo de um golpe. Golpe que veio, para estancar o pequeno avanço social , apesar de imperador, ele havia dados passos curtos pela cidadania. Aliás, para avançar na comparação de benefÃcios e o por que da luta, é comparar o gasto com universidades, e o gasto com as forças. Relação de 1 para 10.
Por muito tempo acreditei que os que lutaram contra ditadura como seu pai, eram herois nacionais, a favor do povo brasileiro. Hoje sei que era uma luta pelo poder, extrema esquerda contra extrema direita, o povo comum nem sabia o que estava acontecendo.
Gregório, você retroagiu! Ser capaz de fazer análises crÃticas da esquerda não significa ter que nivelar os dois lados. A esquerda têm falhas gritantes, mas a nossa direita - não estou tratando de um "liberalismo" ou "conservadorismo" teóricos - é criminosa!
Verdade! E o povo pagou o pato por mais de duas décadas...
Coitado, sem nenhuma noção.
Como está equivocado!
Carlos Telles não me deixa mentir, a ignorancia era dos dois lados.
Imbecil
Emocionada, agradeço o depoimento do autor. Ditadura nunca mais!
Este capitulo da historia do Brasil era sobre socialistas tentando implantar uma ditadura do proletariado x militares golpistas. O brasileiro comum estava totalmente alheio e estava lutando para sobreviver.
O pai do autor aprendeu que os militares devem defender a Constiruição e resistiu, fez o que era certo. Nada justifica a tortura, a ditadura.
Nada justifica tortura . Absolutamente nada! Porém, os esquerdistas da época sonhavam em implantar ditadura cubana ou maoista no Brasil. A unica coisa q nunca lutaram era por democracia e liberdade de opinião. Nada diferente do gado de esquerda atual.
Que vc. faça este comentário aqui, onde um filho conta como seu pai, legalista, se opôs a um projeto de ditadura cruel que praticou crimes em série contra o próprio povo, é uma infâmia. É mais que bur/rice, é infâmia. Vc é tão cruel quanto os torturadores que admira.
Brasil paralelo é sua fonte?
João Goulat (latifundiário e católico) e Brizola (metodista) eram comunistas que comiam criancinhas ensopadas, fritas, assadas ou em churrasco de chão também? ´´Grande elevação da carga tributária ocorreu tanto no governo militar — DE 16% ( perÃodo ''comunista'') do PIB em 1963 PARA 26% (per. da Ditadura Militar), em 1970— quanto no de FHC —de 26% em 1995 para 32%. Paulo Guedes deixou um pico recente de 33,1% de carga tributária. No primeiro ano de Haddad, a carga caiu para 32,4% (na Folha)
Essa era a versão dos golpistas. Não havia nenhuma tentativa de se implantar ditadura no paÃs, havia sim a intenção de se fazer reforma agrária e outras coisas no sentido de alavancar o desenvolvimento do paÃs, o que não seria bom para nossa elite atrasada e ignorante cujo pensamento o senhor Gregório replica.
O filme e o livro Ainda estou aqui deveriam ser, respectivamente, exibido e distribuÃdo nas escolas e universidades públicas e privadas em todo o paÃs. Aliás, o livro deveria ser compulsoriamente incluÃdo ao conteúdo pedagógico das escolas cÃvico-militares. A exibição do filme em telões em praças públicas também seria uma ótima iniciativa.
Vi, hoje, pela segunda vez "Ainda estou aqui". E novamente não me contive e choro de emoção, melancolia e tristeza por um passado tão sombrio, esquecido, ou desconhecido, por (alguns) brasileiros que ecoam planos sórdidos de golpes e volta do martÃrio da ditadura militar. Na sessão em que estava, na mesma fila, algumas cadeiras ao lado, duas adolescentes, com fardas escolares, assistiam também a sessão. Vê-las ali me trouxe um sentimento de alegria, de esperança de que a história não se repita.
Contrito com o seu testemunho irmão! Quero afirmar contigo que o verdadeiro cristão comunga com os seus sentimentos! Tenha a Paz de Deus em seu coração!
Obrigada por compartilhar sua história e sua luta! Que os jovens, adultos e idosos que vivem em bolhas e não conectam fatos, nem os identificam em meio a tantas fake news e manipulações, sejam sensibilizados para os perigos do extremismo polÃtico, da ditadura, da falta de letramento polÃtico, dos discursos de ódio. Que o amor se sobressaia!
Um relato muito triste! Mentes brilhantes que, pela truculência e intolerância, se tornam "almas mortas". Foi assim que o Brasil sempre desperdiçou o seu futuro.
Amem pastor! Aleluia! Que bom que temos testemunhos como o do Senhor! Acabei de comentar com a minha esposa aqui.O bom Deus não deixou que acontecesse!!
Amem pastor! Aleluia! Que bom que temos testemunhos como o do Senhor! Acabei de comentar com a minha esposa aqui. Se o golpe passa ia ter morte, tortura prisões! E bobinhos que estão bem do nosso lado não percebem isso e não acreditam! O bom Deus não deixou que acontecesse!!
Parabéns pela coragem de vir a público contar sua História. Em um paÃs com pouca memória, só seremos melhores, mais humanos, mais solidários, mais compreensivos se os sofrimentos individuais causados pelo Estado vierem para o plano coletivo. Respeito.
O filme dá voz à milhares de famÃlias como a sua e a de Rubens Paiva; espero que continue alcançado mais espectadores no esforço pra que isso nunca se repita. Sinto muito por você e seus queridos; que bom que, apesar de tudo, não perdeu as esperanças.
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