Blogs Sao Paulo Antiga > O horror visual do novo anexo do Masp Voltar
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Instituições do porte do MASP costumam escolher tais projetos por meio de concursos públicos internacionais. Foi o que ocorreu recentemente com o Museo del Prado, que pretendia construir uma ligação fÃsica com o antigo Salón de Reinos, agora incorporado à sede da instituição. O projeto escolhido - excelente! - é de autoria do escritório Norman Foster e suscitou admiração geral. Para o MASP, logicamente, tais precedentes foram ignorados. Maus hábitos, maus resultados.
Ainda que cause estranheza o monobloco do novo prédio do masp, o edifÃcio Pietro, existem razões técnicas de rÃgido controle de luz, ar condicionado, e mesmo questões de economicidade que definiram o atual projeto que não podem ser desconsideradas.
Existem incontáveis soluções para o controle de luz nos museus e simplesmente fechar é a mais preguiçosa.
O colunista reclama de tudo, até de dinheiro novo. Implicou até com as luminárias japonesas da Liberdade.
O que incomoda mesmo é a grande altura deste novo prédio, que invade o nosso olhar de pedestres; agora eu vou tirar a foto do Masp mas vai aparecer aquele bloco …. Muito chato… e não me fale de pós produção de fotos, pfv.
Há uma nÃtida complementaridade visual entre os dois prédios que desautoriza qualquer olhar que exclui essa relação. Essa complementaridade se dá por contraste entre horizontslidad/verticalidade e pela continuidade dos tons escuros predominantes nos dois blocos, formando um L reverso como.num poema concreto em referência/reverência à memória de Lina Bo Bardi.
Nenhum olhar deveria ser desautorizado. Pelo contrário, precisamos aprimorar os olhares e sair das constatações óbvias, como contrastes de horizontal e vertical, e presunção de continuidades que a realidade não confirma.
Assisti a inauguração do predio do MASP pela Rainha Elizabeth II em novembro de 1968, eu tinha 14 anos e vi tudo da calçada do Trianon, já naquele momento não gostei do predio, um "caixote" suspenso, mas o que sabe de arquitetura moderna um garoto de Santana de 14 anos ? Muitos anos depois vi uma entrevista de Lina Bo Bardi onde ela falaria sobre sua obra, foi quase impossÃvel ela mal falava nossa lÃngua. Agora esse crime horroroso com esse anexo, disfigurando um prédio muito lindo que existia.
Gosto é gosto. Cada um tem o seu. O que importa mesmo é levar arte e cultura para a população. Uma sociedade que tem mais farmácias do que livrarias nos bairros, já demonstra como estamos.
Creio que a ideia com o monolito foi fazer algo mais neutro para não correr o risco de "apagar" a arquitetura do MASP. DifÃcil dizer se o projeto anterior era melhor ou pior, mas esse que viabilizaram, a meu ver, não ficou ruim.
Utilizando um termo da minha mãe, que era arquiteta: o prédio é um "soco no olho".
Não importa o que se faça. Sempre vai surgir alguém que não fez nada para reclamar!
É serio isso? O autor é um mega pesquisador respeitado da arquitetura da cidade, tem total propriedade para criticar e autoridade pra fazer isso o quanto quiser e aà chega vc dizendo que ele está reclamando... então tá.
Concordo totalmente com o autor. O novo anexo é literalmente um quadrado preto, triste e sem vida. São Paulo merecia coisa melhor.
Tem coisa mais feia, como a opção dos donos dos casarões em trazer imigrantes à empregar os negros libertos, apoiando a República, expulsando a famÃlia real e colocando o plano infalÃvel de branqueamento da população brasileira em ação, depois com a industralização foi a vez dos militares. Muitas memórias.
O que isso tem a ver?
Poderia reformar o antigo edifÃcio mantendo as caracterÃsticas básicas, faltou criatividade para os arquitetos. Poderiam criam um concurso e escolher o melhor, mas escolheram a praticidade e o mais cômodo, tipo paralelepÃpedo gigante sem nenhuma criatividade e beleza. Enfim, perdeu se uma chance de mostrar que a cidade é vanguardista.
Discordo do colunista, achei o novo anexo muito bonito. Feio era o edifÃcio original, antes dessa reforma...
Não concordo com o autor. Na Av. Paulista tem coisa bem pior
Folha como sempre procurando factoides para criar celeuma e gerar discussões inúteis. A única coisa de mau gosto que vejo é colocar essa matéria tosca na primeira página
A arquitetura merece a primeira página, mesmo que seja para ser criticada
Belo e discreto, soma sem roubar a cena.
Não sou arquiteto mas pelo que entendo a estrutura precisa ser adaptada para proteção das obras contra luminosidade. Por dentro ficou lindo! Será um sucesso, diferente desse texto depreciativo chatÃssimo.
Eu adorava o edifÃcio original! Quando soube que um dia seria incorporado ao MASP, achei que seria preservado, dando aquela graça do moderno e do antigo convivendo lado a lado. Uma pena a fachada ter sido modificada tão drasticamente.
Horror visual por que? Não tem nada a ver com gabinete de computador ou céu cinzento. É um projeto arrojado, e que quebra e combina com o estilo do MASP!! Mas chatos estão por todos os lados
Porque discordar e discutir é ser chato? Melhor não ver, ou ver e se calar? Expressar o que se sente por intervenções que afetam o espaço público deveria ser motivo de aplauso.
Concordo plenamente! Combina belamente com o estilo do MASP.
na boa: ô gente chata !!! O prédio é lindo e resulta na ampliação do museu. Esse povo não tem o que fazer além de ficar procurando pêlo em ovo?
É feio mesmo! Mas o outro projeto também era. Além do mais, um prédio vermelho ao lado de outro preto é muita falta de gosto.
Goste ou não, o novo prédio está fortemente alinhado ao melhor da linguagem arquitetônica contemporânea, sem tentar emular o modernismo de Lina ou demais anacronismos que vemos pela avenida. Para falar com propriedade de um assunto, precisamos estudar seu contexto!
Usa a mesma linguagem ddos ministérios de Brasilia...dos anos 1960
Esse edifÃcio tem a mesma linguagem dos ministérios de Brasilia....dos anos 60...
Não concordo, não é um horror. É de fato um monólito, me parece quase atemporal. Me parece que traz a curiosidade para sabermos o que terá dentro dele. Prefiro o elogio de comparar o prédio a um obelisco.
Não sei porque estão escolhendo a cor preta nas fachadas. Estamos na era do aquecimento global e o preto absorve o calor solar.
O que é difÃcil crer é que um jornalista respeitado (até hoje) tenha a pretensão de se achar dono da verdade e de todos os gostos. Que impáfia! Desqualifica os que não gostam da mesma estética que ele gosta; é provável que todos os demais gostos diferentes do dele também não tenham validade. Anacrônico. Perdeu um leitor.
é claro que a vanguarda do atraso vai chiar pelo prédio novo. Acho o prédio bonito, sim, e mil vezes melhor para os visitantes e os moradores da cidade.
Douglas! hahaha. Vc tem uma página super legal aqui na Folha, acho super necessário teu trabalho! Mas acho que você tá completamente equivocado. O projeto antigo, o "MASP Vivo", era um horror! hahaha Era a cafonagem da cafonagem. Essa nova versão do projeto não tem comparação: é linda, é sobria, é elegante. Eu adorei! Aliás, gostei justamente por ser sóbria e discreta: a arquitetura protagonista precisa ser a do prédio ao lado, projetado pela Lina. Ser sóbrio e respeitoso ao contexto!
Para quem acha o projeto anterior do Julio Neves bonitoÂ… parece um mixer Wallita.
Parece o totem de 2001: uma odisséia no espaço.
MenosÂ…
Não é pra tanto sinto um certo recalque no ar...
Falou tudo. Simples assim.
Primeiro vou passar por lá um dia desses para ver como ficou ao vivo, mas o que me preocupa, colunista, é a limpeza de todas aquelas tirinhas ima ao lado da outra, tenho uma impressora que tem estas coisas e é muito ruim de limpar.
Um mausoléu do atual estado das artes e que já surge queimado, algo corriqueiro neste paiseco politicamente desmemoriado!
A sÃndrome do balneário de Camboriú. Parece um caixão. Aqui jaz o bom gosto.
Não, nada a ver com Balneário Camboriú.
Analisar um projeto arquitetônico é ir além do gosto pessoal. É natural acharmos um prédio lindo e o outro horroroso, mas isso é algo raso para a arquitetura. O edifÃcio possui tal aparência para não se sobrepor aos edifÃcios históricos, o revestimento de chapas perfuradas controlam a luz interior preservando as obras que serão expostas em cinco novas galerias, entre outros espaços. Entender o projeto muda nossa percepção, assim como fazemos com obras de arte.
O utilitarismo extremo não deve ser desculpa para construções de mal gosto estético. O impacto visual de uma obra é imediato por quem a ver, especialmente para os transeuntes, que não vão ter acesso ao memorial descritivo do projeto para tentar racionalmente reconsiderar sua qualidade.
Eu gostei. Tem relaçao com a arquitetura do Masp sem ofuscá-lo.
A matéria é muito importante pois traz a tona o esquecimento histórico das famÃlias que lá moraram. O prédio de arquitetura moderna para a época foi reestilizado para ser anexo do MASP. Porém o museu deve sim contar a história dos antecessores. Aliás, falando em prédio lembrei do World Trade center antes dos aviões!
A torre Eiffel também foi odiada por alguns parisienses da época!!
“ Toda unanimidade é burra”, então tem quem goste.
Acho bonito e moderno. Simples assim.
Poderia ser um projeto icônico, à altura do que representa o prédio do MASP. Já que fizeram a fachada de vidro, poderia ser igual ao prédio no fundo da Casa das Rosas, espelhado e de cor azul. O ideal teria sido uma concorrência internacional e com votação da população.
Sampa. Caetano Veloso
E como funciona a ventilação nesse "blocão"? Povo sem criatividade, tanto o primeiro projeto, quanto o que foi executado são de péssimo gosto.
Sinto falta da antiga e belissima árvore que havia na fachada.
É como ser vaidoso, querendo ser modesto: não quer atrapalhar e arranca do caminho quem entra na frente.
Ela parecia estar tão feliz ali, com sua copa verdejante e frondosa.
Que belo projeto do premiado Metro Arquitetos, que conversa com diversas caracterÃsticas do prédio original e cuja a parceria com Paulo Mendes da Rocha, em outros projetos, permitiu uma ponte entre gerações, combinando a sabedoria estabelecida com novas perspectivas e abordagens. Ainda bem que o papel do comunicador, pesquisador e ativista sobre a cultura e o patrimônio histórico nesta coluna. se reserva apenas a escrever sua opinião medonha sobre algo que não entender: arquitetura contemporânea
Eduardo Gomes, o MASP é um museu privado, então, não seremos nós os pagantes da conta de energia.
Um prédio conversa com o outro? Essa sua afirmação pode também ser considerada, a exemplo do que escreveu, uma conversa medonha. Quem vai pagar a conta de energia seremos nós o povo. Ora, o povo...
Quem disse que a população, os verdadeiros proprietários, queriam Arquitetura Contemporânea? O ideal seria um prédio à altura do MASP.
Essa "conversa" dos prédios com certeza é ininteligÃvel para ambos.
O prédio pode não ser a oitava maravilha do mundo, mas o primeiro projeto do anexo é bem bizarro
CharmosÃssimo onde? EdifÃcio interditado e caindo aos pedaços por décadas. Quando finalmente dão destino a coisa, recuperam a funcionalidade e o modernizam, vem um cidadão que não consegue dizer nada de bom sobre algo que é uma conquista para a cidade. O autor já entrou para ver? Sabe que o terreo é de livre acesso e agrega a vida de quem frequenta a região? Conhece projetos arquitetônicos da atualidade ou só é saudosista mesmo? Arquitetura não é só para os olhos meu amigo.
Que conquista? Um prédio preto com um alto custo de energia? Só Jesus na Causa.
Sou muito grato a retomada deste projeto e aprovo sua conclusão. Horroroso era ter um edifÃcio abandonado por décadas na Avenida Paulista. Viva São Paulo, cidade que apenas amo.
Achei que combinou. Gosto não se discute.
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