Um absurdo. Ninguém será obrigado a abortar, mas a possibilidade de fazer isso deve existir. Isto é questão de humanidade.

A PEC em foco é benfazeja à nobre luta contra esta nítida barbaridade: eliminar seres humanos no início das suas existências. Todavia, sempre haverá entusiastas do desmancho reagindo com ideias do seguinte jaez: autonomia da mulher (para assassinar os próprios filhos), demonização das gravidezes na adolescência (o feticídio nesses casos é alardeado como salvífico ) etc. Heroínas a valer são as mães desfavorecidas que, mesmo numa situação difícil, se recusam a matar quem dentro delas já tem vida.

É duvidosa a ideia de que significa retrocesso impedir mulheres de matar alguém cuja existência ainda está no início. Muito ao contrário, punir ao máximo tal gênero de assassinato é um avanço, pois representa a vitória da vida. A proteção dela é o mais fundamental dos direitos. Ademais, isso não é adoção de valores religiosos pelo Estado. Algo assim só ocorreria, por exemplo, numa eventual tentativa proibir o sexo pré-marital. Sempre vale saber diferenciar situações para descortinar enganações.

Mais uma herança maldita do bozo ...

O que achei engraçado foi o ato falho da tal pastora: em caso de risco à mãe, a preferência é de quem está vivo (sic).

Em um momento de grandes turbulências para a extrema direita neofascista, nada mais conveniente do uma tentativa de virar o jogo, ressuscitando pautas polêmicas, para desviar a atenção da população. Melhor seria não dar palco para bolsonaristas dançarem.

A mulher grávida é a única pessoa que tem o direito de decidir sobre a gravidez, se ela não quiser, que aborte.

O mais curioso dessa matéria é que ela discute o aborto em casos de estupro, risco à mãe e anencefalia, mas não dá voz à nenhuma mãe que pariu ou abortou após um estupro, nenhuma mãe que pariu ou abortou após ter quase morrido, e nenhuma mãe que parou ou abortou um feto anencéfalo. Em vez disso, dá voz a pastores e evangélicos, e pior ainda, a homens, que jamais sofrerão as consequências do que estão legislando.

Até Agora foi aprovada apenas a admissibilidade da PEC. O mérito será analisado por uma comissão especial que poderá alterar a proposta original. Portanto, os casos de aborto, já previstos em lei, não correm nenhum risco de serem revogados. Aliás, já existem emendas no sentido de assegurar aqueles casos em que o aborto é permitido.

Eu até criticaria a ação e todos os envolvidos. Mas daí me lembro que boa parte das mulheres que reclamam dessa aberração são as mesmas que colocam essas outras aberrações para nos representar. Como diria a frase " quem pariu Mateus que o embale".

Bem acho um retrocesso, mas as mulheres, que são a maioria dos eleitores, colocam este tipo de gente lá, que podemos fazer? Nestas horas lembro-me, com felicidade, do último capítulo de Memórias Póstumas de Brás Cubas: " Não tive filhos,não transmiti a nenhuma criatura o legado de nossa miséria"

Com um Congresso desses o Brasil vai longe… época Medieval, por ai.

Esses políticos q estão contra o aborto em situações em que a mulher é a maior vítima sãodesalmados. Bando de hipócritas, gente do mal. Cruéis demais, q o povo os ignorem na hora do voto da próxima eleição.

É o bolsonarismo defendendo o direito dos estupradores de serem país...

A PEC unicamente cópia aquilo que esta no tratado de São José da Costa Rica e que já foi reconhecido pelo artigo 5 § 3º da CF como Emenda a Constituição. A pergunta dveria ser o artigo 128/9 do CP é constitucional, segue o comando do tratado sobre DD.HH? muita demagogia.

Extrema direita querendo passar a pena de morte para as mulheres. Pec Taleban irá igualar o país ao mais atrasado e cruel do mundo, de mãos dadas com o Afeganistão, o Brasilistão é logo ali. Só faltava obrigar a mulher violentada ter que casar com o estuprador, esses pseudo religiosos são aliados de pedófilos, essa é a lei absurda que querem passar. Pena de morte, direito do estuprador e tortura, carregar feto anencéfalo, se não havia bizarrice, esses parlamentares superaram todos os absurdos.

preparem as fogueiras a Idade Média tá voltando.

Se os homens que legislam uma causa feminina tivessem útero a história seria outra...

A deputada está fazendo um gesto obsceno com a mão esquerda na foto?

Vivi para ler as seguintes linhas em um jornal da imprensa dita séria, citando uma pastora sobre crianças gestantes: "Se ela sofrer um abuso, ela vai ser mãe, sim. Não adianta, está sendo gerada por ela. Claro que ela não vai ter uma maturidade emocional para cuidar dessa criança, mas não é por causa disso que a gente é a favor do aborto". Gente medieval, que quer impor suas crendices a quem decidiu não terminar como eles. Horda de fanáticos.

Quando a religião permeia a política, compromete-se o princípio do Estado laico e a neutralidade que deveria garantir igualdade a todos, direito à todos de escolha.

Só posso concluir: grupo que ama estupradores

Bolsonarismo é um câncer.

Idade das trevas chegando.