Reinaldo José Lopes > Mais bagunça no álbum de família da humanidade Voltar
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Henrique, grato pelo comentário. A evolução, como um jogo de dados, é frequentemente cruel. O gigantismo, nesse contexto, é uma miragem. Medimos grandezas com a régua errada. Há quem veja o Neandertal como uma espécie inferior porque não deixou catedrais ou espaçonaves, mas eles sobreviveram a eras glaciais, adaptaram-se a climas extremos e conviveram conosco em territórios compartilhados. Até hoje, carregamos vestÃgios de sua existência em nosso DNA. Quem é, então, o verdadeiro gigante?
Fernandes, os fósseis descobertos em terras chinesas, que intrigam e fascinam os cientistas, são testemunhas da diversidade dos hominoides. Seriam eles um elo perdido ou apenas um dos tantos galhos que se ramificaram na árvore genealógica da humanidade? Talvez jamais saibamos com exatidão. Mas é importante lembrar que não estamos falando de um desfile de moda evolutiva, onde apenas o mais belo ou mais forte recebe a coroa. A evolução é mais como um jogo de dados: imprevisÃvel e sujeita ao acaso.
Adalto, a história da evolução é um mosaico de tentativas e erros, um ensaio caótico onde não há um autor definido, mas inúmeros rabiscos feitos pelo acaso e pelas forças ambientais. Imagine uma feira de variedades: há o Homo erectus, o Neandertal, o Denisovano, e tantos outros, cada qual com suas peculiaridades e potencialidades. Como num baile de máscaras, alguns se destacaram por sua astúcia, outros por sua resistência, mas todos dançaram conforme a música tocada pela seleção natural.
Gosto muito das colunas do Reinaldo. Sabe transmitir o complexo de forma simples.
O colunista entende do assunto e explica muito bem. Trabalho relevante e sério.
Parece que as linhas partem mais da Ãsia, mas quantos aos neandertais da Europa? Eurasia é ampla em sua origem, ou seja, todos conviviam juntos? Ãsia, Europa, Ãfrica?
Não podemos confundir grandeza com altura. A história está cheia de gigantes que sucumbiram. Para citar um exemplo bÃblico, temos a história de Davi, o pequeno pastor que enfrentou o colosso Golias. A imagem do menino com sua funda nos ensina que a grandeza não está nos tamanhos visÃveis, mas na coragem que desafia as probabilidades. Davi não venceu apenas um gigante; ele redefiniu o conceito de forças para gerações. Os verdadeiros gigantes foram aqueles que permaneceram firmes no chão.
Amigão, o que tem a ver a mitologia hebraica com ciência?
A tua religião está fazendo você confundir as coisas. O objetivo de quase todas elas é este: fazer você não enxergar um palmo à frente do nariz.
Você está no plano dos mitos religiosos o colunista está no plano da compreensão das nossas origens neste planeta e também estuda outras espécies. É um trabalho sério. Não existe confusão aqui no conceito de grandeza. Foi uma oportunidade que o colunista teve para nos informar sobre novas frentes no estudo da evolução. Confiar na ciência que nos traz boas informações gera benefÃcios.
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