Opinião > Não cabe aos criminosos golpistas escolher quem os julgará Voltar
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Um juiz que acumula o papel de vÃtima e julgador, enquanto coleciona diversos auxÃlios e benefÃcios. Coitado, recebe tanto apoio financeiro extra que parece estar sob grave necessidade. Ironia à parte, essa desconexão entre discurso e prática só reforça a urgência de repensar privilégios no judiciário.
Por conta do subtÃtulo, não li essa matéria. Nele se afirma que "ataque não ocorreu contra a pessoa do ministro, mas à figura institucional..." Mas o papel de julgador não seria também institucional? É só como vÃtima que é institucional?
É a primeira vez que eu vejo e ouço terroristas e seus apoadores querendo escolher quem vai julgá-los. É muita audácia!
Os autores do artigo são considerados sumidades no meio jurÃdico, já muitos dos que comentam aqui, sendo contrários aos argumentos, parecem mais bolsonaristas em torcida.
Sr Orlando, ao usar o termo "fictÃcio" em outro comentário o sr só confirmou minhas suspeitas de torcida.
No Direito nem sempre sumidades ganham causas, pois valem mais os princÃpios da legalidade, da razoabiliddade, do devido processo legal, observado o contraditório e a legitima defesa, com os meios a eles inerentes. A Lava a Jato desconsiderou alguns desses princÃpios e deu no que deu, levando consigo seus apoiadores ilustres, mas desatentos aos princÃpios....
O fato é que contem nas acusações o plano, real ou fictÃcio, de assassinar o Ministro Alexandre de Moraes, pessoa fÃsica, e não o seu cargo, o que derruba a tese de que se trata de um atentando contra a instituição, como se esta viesse desvestida de uma pessoa fÃsica a exercê-la. A suposta vÃtima não pode ser juiz de quem é acusado do suposto crime, pena de contrariar o princÃpio do juiz natural e converter o julgamento em pura e simples vingança e deslavada tirania.
... mesmo assim, deve fundamentar sua decisão.
FictÃcio?
Exato. E isto é básico.
Ponto final. A opinião desses insuspeitos e notoriamente competentes juristas desafia qualquer outros de menor estatura jurÃdica , inclusive dos jor nais , a demonstrarem o contrário.
Com todo o respeito, o artigo surpreende pela má interpretação do Direito. Não é afastar o Ministro, mas entender que sendo ele (e seu cargo) o potencial alvo dos atos (em inÃcio de investigação, há um natural impedimento de ser ele o julgador. E faz parecer que não há outros Ministros habilitados a julgar.
Bolsonaro e bolsonaristas se acham espertos atacando Xandão e pedindo que ele se declare impedido de julgar, mas não são.
Então bolsonaro não poderia ser julgado nunca se tivesse xingado e/ou ameaçado todos os onze ministros.
Melhor reler bem a opinião desses juristas antes de comentar.
Como cidadão comum sigo as linhas de atuação dos autores, os golpistas não invadiram à casa do ministro, invadiram à instituição do Supremo Tribunal Federal STF. O criminoso neste paÃs está sendo considerado um indivÃduo experto pela versão de seus advogados, qdo o mesmo não deixa de ser criminoso! O ministro Moraes não pode deixar de ser juiz, porque defende princÃpios constitucionais em defesa da DEMOCRACIA. Assim é a Legislação definida na Carta Magna de 88.
Afastar Alexandre de Moraes por ter cumprido a contendo e no momento exato sua função para assegurar a lisura do pleito eleitoral, antes, durante e após as eleições, é endossar a tese dos golpistas de que a eleição foi fraudada, que se trata apenas de uma contenda pessoal. O momento agora é de indiciá-los, julgá-los e condená-los, levando em consideração as abundantes, evidentes e irrefutáveis provas, que foram gravadas, auditadas e imprimidas.
Os autores são tão imparciais que já adiantam resultado antes do julgamento.
* pelos golpistas.
As provas foram produzidas por eles mesmos.
"A esposa de César não basta ser honesta; tem de parecer honesta." Não basta que Bolsonaro tenha um julgamento justo; é preciso que ele pareça ser justo.Será que os autores deste artigo acreditam realmente, lá no fundo da alma, que Alexandre de Moraes pode ser um juiz imparcial no caso em questão? E como explicar para europeus e americanos que o juiz alvo do plano de atentado é também o relator do caso? Nós, brasileiros, estamos ficando acostumados com essas jabuticabas mas o resto do mundo não
Estude a lei com isenção caro jurista Paulo.
Perfeito!
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