Mercado > Dono da Gradiente fala em complexo de vira-lata após década de briga com Apple pela marca iphone Voltar
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A reportagem nem tentou obter explicações do INPI, do STJ ou do STF sobre o assunto. A Gradiente realmente foi uma marca de eletrônicos importante para o Brasil, mas o romantismo é muito cafona, especialmente o romantismo de exaltação ao capitalismo. A Gradiente teve que fazer recuperação Judicial por que mesmo, reportagem? Outra coisa: nome é é só combinação de letras, não é inovação tecnológica nenhuma. Derrota previsÃvel no horizonte. E a reportagem devia ser muito melhor.
A Gradiente sempre se destacou como uma das grandes empresas de eletrônicos, especialmente no segmento de som, competindo em pé de igualdade com renomadas marcas japonesas, holandesas e americanas. Com produtos de alta qualidade, como toca-discos, gravadores, amplificadores e caixas de som, tive a oportunidade de desfrutar do que há de melhor.
Passado longÃnquo, né? Na verdade quando a Gradiente atuava o mercado era muitos restrito, as importações eram proibidas. Depois da liberação não se sustentou e entrou em decadência.
O INPI é uma âncora do atraso. Entra governo, sai governo e aquilo não deslancha.
Gradiente era sinônimo de qualidade. Merecia ser uma potência como Samsung e outras.
Por que não se tornou? Beneficiava-se de um mercado fechado. Quando ele se abriu degringolou. A abertura econômica no Brasil se deu sem dar chances à s empresas de se adaptarem à concorrência que viria. Foi assim em muitos setores. Depois não sabem porque o paÃs se desindustrializou.
Tenho até hoje meu primeiro computador o MSX da Gradiente.
Tive o sistema a1 som modular da Gradiente , hoje são Ãcones do mercado audiofilo , a Gradiente tinha parceria com a JVC e outras Cia japonesas na época , hoje só tenho o toca discos hi end da Gradiente , ou seja nunca mais teremos produtos com a qualidade Gradiente e outras da época , o governo nunca facilitou pra empresas brasileiras é isso
O governo neoliberal promoveu uma abertura econômica sem dar chances para que as empresas se adaptassem à concorrência que viria, tanto que em 95 houve uma quebradeira generalizada na indústria e a venda das melhores empresas a preço de banana para as multinacionais. Essa destruição foi comemorada na época pela equipe econômica, que a chamou de destruição criativa. O que criou foi a desindustrialização do paÃs.
Se foi registrado, não tem que ficar discutindo: é da gradiente, mas...! Se o estrangeiro prevalece. Então,para que registrar no inpi? Amava os produtos da gradiente.
Mas, se foi registrado antes no inpi, José? E se o inpi não serve para registrar, então porque existe?
Não era uma marca, era o nome de um produto. Só está nessa briga porque esperava faturar algum às custas do sucesso alheio, cujo sucesso não se deve ao nome mas à perfomance e ineditismo do produto.
Para que serve o INPI, responsável pelo imbróglio? Para garantir a idoneidade das inovações nativas. Há razões de sobra para Staub interpelar o INPI, judicialmente. Não se pode imaginar octaetérides de atraso para registro original. O caso é emblemático de responsabilização da autarquia que, por excesso ou por omissão, induvidosamente produziu dano que lesou a inovação genuinamente nacional. No caso, a negligência e a desÃdia do INPI são flagrantes e o prejuÃzo causado foi e é monumental.
Quais foram as inovações do aparelho da Gradiente? Se era inovador por que não vingou? O que parece é que o Straub visualizou a chance de ganhar algum às custas do sucesso alheio.
Fica a lição. Quer ver sua patente reconhecida? Registre nos EUA. No INPI não vale nada.
Vale sim! Serve pra recusar a patente, avisar "intermediadores", que cobram uma fortuna para reiniciar o processo. Milagrosamente, após os intermediadores, a patente é aceita. O mesmo ocorre com registro de nome.
Primeiro. Estas leis de proteção de marcas e patentes nada mais são que uma forma de domÃnio dos paÃses estrangeiros sobre os demais. Uma forma de sufocar as industrias dos demais paÃses, impedindo-os de fabricarem produtos iguais ou semelhantes aos seus. Segundo, o INPI no Brasil é um verdadeiro entrave ao desenvolvimento. Essa demora deles é histórica e proposital. Pra sufocar a indústria nacional e permitir aos gringos nadarem de braçada nos seus inventos. O golpe de 64 foi econômico...
O governo neoliberal do FHC promoveu uma abertura econômica sem dar chances para que as empresas se adaptassem à concorrência que viria, tanto que em 95 houve uma quebradeira generalizada na indústria e a venda das melhores empresas a preço de banana para o capital internacional em razão do dólar artificialmente barato. Essa destruição foi comemorada na época pela equipe econômica, que a chamou de destruição criativa. O que criou foi a desindustrialização do paÃs.
Nós não perduamos quem é bem sucedido em qualquer área.
Empreendedores no Brasil são dizimados pelo poder do dinheiro dos de lá de fora. Gurgel foi uma dessas vÃtimas, a Embraer também seria, não fosse a crise financeira da Boeing. Quando a Boeing deu pra trás na compra da Embraer, pensei comigo, é a melhor coisa que poderia ter acontecido. Mas me entristece o fato de que os governantes de então não terem se manifestado em nenhuma oportunidade pra que a Embraer não fosse destruÃda. Nunca pensam no Brasil, pensam na grana que ganham nas negociatas
Ainda tenho conjunto se som GRODIENTE comprado na década de 1970 com pick-up. Amplificador, etc em perfeito funcionamento
Eu tenho também. Funcionando.
na sojalândia, a única pesquisa valorizada é a de sementes de soja transgênica . o resto ...
Está óbvio que nesse caso a culpa foi do INPI, que simplesmente levou 7 anos para registrar o pedido, deixando com que nesse tempo os americanos passassem à frente. O principal inimigo dos criadores e inventores brasileiros é a burocracia!!
O produto da Gradiente só tinha o nome e não foi o nome que fez o sucesso do produto da Apple mas a inovação, o ineditismo e a qualidade técnica. O Straub viu uma oportunidade de faturar algum combo sucesso alheio. As causas da derrocada da indústria nacional devem ser buscadas na abertura econômica do governo neoliberal FHC, que não deu chances à indústria de se preparar para a concorrência que viria. Basta ver a quebradeira que provocou.
É uma estratégia. Depois do pedido, aparecem "intermediadores" oferecendo ajuda por preços abusivos. Se você pagar, o INPI registra com uma rapidez milagrosa.
O Brasil , em vários segmentos , setores , órgãos e etc Â…. Não tem responsabilização de erros , omissões ou falhas Â… Brasil , o paÃs do futuro.
A Gradiente passou décadas copiando e fazendo engenharia reversa de produtos lá de fora. Que inovação é essa? Acredito no potencial do Brasil para criar produtos de inovação, mas a Gradiente não é um exemplo, assim como outras por aà que ficam fazendo “white branding” dizendo que são inovadoras. Não são
Copiar no inÃcio japoneses, sulcoreanos e chineses também o fizeram, e também com incentivos governamentais. Ocorre que aqui tudo foi destruÃdo com uma abertura econômica abrupta que pegou a indústria sem chances de competir e com um dólar artificialmente barato. Todo mundo quebrou em 95 e as melhores foram vendidas a preço de banana para o capital internacional. Agora ninguém sabe porque o paÃs se desindustrializou.
Quem viveu durante a reserva de mercado sabe exatamente do que você está falando. Computadores com zero inovação, clones piratas de IBM PC, com preços abusivos, e.blindados de concorrer com os produtos originais. Felizmente havia honrosas exceções como a Scopus, Janper e Cobra que realmente investiam em pesquisa e inovação .
Vejam o tempo que o INPI levou pra registrar a marca, 7 anos, um verdadeiro absurdo. Impressionante como são lentos e ainda por cima outros institutos de marcas e patentes no mundo não reconheciam as patentes brasileiras. Atualmente alguns reconhecem mas mesmo assim o tempo que se leva no Brasil pra registrar qualquer coisa é uma eternidade. Parabéns ao Sr. Eugênio Staub pela vontade de vencer neste paÃs da burocracia imensa. Pioneiro em vários sentidos.
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