Luiz Felipe Pondé > Suspeito que há mesmo um vínculo de dependência entre tédio e felicidade Voltar
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O desejo é violento, e a causa de todo mal.
Nos tempos de Tróia um Rei perguntou pra outro em um encontro para Paz "como vai ser a vida dessa gente sem uma guerrinha?", por aqui não são os velhos que perderam a tal de Esperança pois ela não existe, o que existe é o marketing da Esperança, na real a profecia do Darcy Ribeiro antes de morrer acertou na mosca, ele disse que essa terrinha só se tornaria uma Nação passadas dez gerações, isso é mais ou menos duzentos anos, portanto o Tédio é o nosso cotidiano e a Felicidade depende do Caixa.
Uma comentarista comentou que hoje os comentários estão tranquilos. Claro, hoje é dia do Pondé falar o óbvio, ainda que da sua forma pernóstica: é notório que "o homem feliz não tem história", que viver onde tudo está certo e funcionando em geral é profundamente tedioso. O pior é que tem gente que acha que o Pondé é um filósofo, até um "mestre". Bem, podia ser pior: o Bozo até hoje é chamado de "Mito" por alguns...
E Lula, de Estadista...
Me desculpem a frase "uma comentarista comentou que hoje os comentários". Doeu quando eu li. Foi a pressa....
Só pode se dar ao luxo de ser sossegado quem tem recursos suficientes; caso contrário, não há como não lutar, ou como não viver em movimento (procurando melhores oportunidades). O colunista fala do tédio e da paz como se fossem uma opção, mas na realidade são conquistas das sociedades mais justas, com menos desigualdade socioeconômica.
Felicidade e amor são duas coisas que eu não conheço entre milhões que eu não sei. Eu gozei de algum momento de prazer, que não sei se é felicidade e, amor, digamos que algumas pessoas me aturou, e outras eu a aturei.
O Uruguai tem uma população 66 x menor do o Brasil, talvez isso nos torna mais difÃcil de administrar. Em 54 anos a população brasileira dobrou, mas não se qualificou. Eu sonho que um dia um auxiliar de limpeza no Brasil, tenha curso superior e leia o Pondé...
O Uruguai, é um paÃs com uma população menor do que a maioria dos estado brasileiros e até de muitos municÃpios. Menos gente, menos bagunça, mais entendimento polÃtico e, mais fácil de governar. Talvez seja esse o segredo, de à direita ou esquerda não fazer muita diferença por lá...
parabéns ,Ponde, vc conseguiu escrever uma coluna inteira sem citar o partido dos trabalhadores kkkk
...mas citou os "crimes do bolchevismo", num episódio histórico narrado de forma bem tosca.
Verdade: eu não percebi isso, e ainda quase o cara elogiou à esquerda uruguaia!
O desejo será violento na seara social se envolver uma redistribuição radical do acesso a recursos e prestÃgio.
Infelizmente a violência existe até nos passarinhos , nos peixes e, em todo ser vivente. Os humanos são os piores, pois eles ou matam ou explora!
Muitas das mudanças que uma sociedade precisa para evoluir deveriam vir do frescor da juventude, mas com a juventude imediadista e de pensamentos resumidos as redes sociais que temos hoje em dia tais mudanças jamais acontecerão...
Eu reclamo de quase tudo, menos das redes sociais, eu estou usando ela! Alias as redes sociais é o único meio de eu me expressar sem o perigo de apanhar por enquanto! Os autoritários gosta de cordeiros, porque segundo uma lenda, ele morre sangrado sem berrar. Eu não sei ao certo, porque não matei nenhum.
Li em algum lugar, não me lembro onde, no qual um articulista perguntava "Imaginem Stálin assumindo o poder da URSS aos 25 anos de idade?".
Pensamento polÃtico pode ser idiota e infantil, mas é muito perigoso. Basta ver o que está acontecendo na Europa.
O tédio é muito civilizado, mas o que é preciso para sustentá-lo? O tédio é irmão do ódio.
Ao longo da história, as grandes revoluções que mudaram o mundo foram feitas por jovens cheios de ideais puros e ardorosos. Mujica e Mandela são grandes exemplos revolucionários: quando jovens, quiseram mudar a história de seus paÃses com o ardor brutal das armas; mas com o passar dos anos, encarcerados, alcançaram a sabedoria para fazerem essas mesmas mudanças sem um único tiro.
Mas eles são perigosos exatamente pq são idiotas. E na medida em que são idiotas. Se fossem prudentes, não teriam cogitado tanta violência.
Mestre Pondé, cirúrgico, como sempre. Hoje muitos querem tudo: mudanças sociais e econômicas, felicidade,Â…mas, pagar a conta deste tudo que é o problema. Não pode haver esforço, não pode haver sacrifÃcios, não pode haver marasmo. A calmaria está fora de moda. Quanto a polÃtica brasileira, essa já deixou de interessar a bastante tempo. A vida real, o dia a dia do trabalho, o custo no supermercado, os boletos a pagar, fogem da utopia polÃtica que, de fato, não interessa para nós, reles mortais.
Pelo menos o tédio da sociedade uruguaia não provoca golpes militares nem fanáticos rezando pra pneus e Ets.
Até este momento não foi tão difÃcil ler os comentários,hoje. Foi até agradável. Daqui a pouco começa a felicidade ( desespero alheio) em xingar Pondé por xingar.
Carolina, ele faz por merecer...
Não dá uma vontade imensa de compartilhar o tédio e a calmaria do Uruguai. Isso me dá baita inveja.
Quando o viagra não funciona mais os que têm disfunção erétil passam a evocar estes efeitos placebo...
Nas sociedades do cansaço e do desempenho, a maioria das pessoas conhece apenas a "felicidade" que surge entre tédios ou alguma outra forma de satisfação passageira entre sofrimentos/angústias. Nas suas obras Zygmunt Bauman fala sobre a felicidade lÃquida, aquela que é breve e instável; que é influenciada por fatores externos como consumo, redes sociais e egoÃsmo/narcisismo.
“Mas, a infantilização no mundo de hoje já venceu…” é isso, vivemos num mundo de retar dados, basta ler os mencionados comentários aqui na Folha mesmo para constatar o nivel medio, isso que este ainda é um recorte elitizado da população
Excelente artigo. Só que está difÃcil comentar.
Muito bom. Bravo Pondé.
Genial resumo, Pondé, sobre as motivações da sociedade human. Nos dá explicações de ordem psicológica do porque as práticas polÃticas atuais serem tão "idiotas" e infantis.
Excelente texto! E é bem assim que funciona.
Se para o colunista "Ler comentários é um exercÃcio contÃnuo de desespero", de tédio os assinantes também não morrem. Portanto, viva a felicidade!!!
É isso...
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