Maria Inês Dolci > Saúde suplementar não pode mais ser empurrada com a barriga Voltar

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  1. antonio ferreira da costa neto ferreira

    Hoje tá difícil, vai consultar tem que dar um tempo até vir a autorização da operadora. Passei a me automedicar, pois a tal participação sapeca, ainda mais aposentado acima de setenta. O que se arrecada de impostos dá pra termos um SUS bem eficiente sem necessidade do capitalismo do lucro exorbitante. Não se preocupam os economistas com um estudo sério para ficarmos no SUS ao invés de entregar parte dos salários aos mega operadores dos planos de saúde.

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  2. Leandro Vitor

    Basicamente as operadoras querem receber, mas não querem oferecer o serviço? Melhor ir vender pão então, o risco é menor

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  3. Marcelo Alvarez Ghibu

    Se as operadoras estão em situação tão ruim assim, por que suas ações estão subindo na BV? Mais, por que estão investindo pesado em verticalização? Mais, por que os donos dessas operadoras possuem patrimônio na casa dos bilhões de reais?

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  4. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    Faltou a conclusão óbvia! Serviços de saúde tem que ser públicos e universais. A experiência bem sucedida do SUS, que mesmo com poucos recursos presta um ótimo serviço, deveria ser referência. Saúde publica universal para todos, quando acordaremos para essa necessidade? Com a cada vez maior complexidade dos procedimentos médicos e o correspondente aumento de custos só um sistema público pode dar conta das necessidades da população.

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  5. Marcelo Magalhães

    A medicina do espetáculo atingiu um grau de sofisticação que se tornou impagável. Da hotelaria, passando pelas diversas camadas da indústria da segurança do paciente, tudo mediado por controle computadorizado para garantir a cobrança, burocratizou e descaracterizou o que era do bem. Agora é zona de faturamento.

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    1. Marco Antônio M de Oliveira

      Exatamente. Hospitais sob a ótica empresarial, "cortando custos a qualquer custo". Exemplo: enfermagem sobrecarregada, com poucos funcionários que gastam mais tempo preenchendo formulários do que atendendo pacientes.

  6. Carlos Gastal

    Não existe santo nesta luta. O plano que tinha foi engolido por uma super operadora que simplesmento o destruiu , hoje você paga , não tem médico e quando tem é para uma consulta relâmpago , exames , fazem de tudo para não liberar , procedimentos cirurgicos...nunca utilizei , mas imagino. Mais, os médicos são refens de exames , não sabem diagnosticar nada. Enfim, não da mais para empurrar com a barriga, mas que o bom e velho SUS precisaria de investimento , não há dúvida.

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    1. Marco Antônio M de Oliveira

      Sem dúvida que a formação médica está horrível, com a ampliação de vagas em faculdades lastimáveis. Mas exame clínico detalhado demandaria tempo e profissionais bem formados. E dá-lhe exames caros, demorados e, pior, desnecessários.

  7. Edson Rocha

    Infelizmente nossa longevidade vem quase sempre com doenças e dependência de outros.

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  8. Adauto Lima

    As operadoras vão muito bem obrigado. É só ver os balanços divulgados. Bilhões de lucro. E seguem engolindo as menores, laboratórios, hospitais, etc. ao mesmo tempo que cancelam planos. É um seguro "inovador" pois objetiva retirar os riscos. Verticalização, combater à fraudes, desenvolvimento de aparelhos e médicos qualificados é o caminho.

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  9. Christina Silva

    Minha cara, sutilmente sugere que mais uma vez o Estado pague a conta, enquanto isso as operadoras faturam milhões com capital aberto em bolsa, inclusive pagam dividendos, o Sus cada vez mais subfinanciado e tendo que atender os cidadãos que pagam planos caros, porém na hora de usa-los e negado.

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  10. edilson borges

    planos só de assistência ambulatorial é o pior de tudo, junto, pro paciente. tem o atendimento do médico do plano que é lastimável, já que ele só vai utilizar 15 minutos prá te atender, em conjunto com as dificuldades de internação do sistema público. prá operadora é o inverso, cobra como se praticasse alguma medicina, limita exames ao insuficiente e quando o paciente adoece despacha prá ser tratado no sus. este deve ser o próximo passo, considerando o potencial lucro prás operadoras.

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  11. alessandro pasolini

    Passar a utilizar sistematicamente as diretrizes das sociedades médicas para nortear exames e tratamentos , acho que é um bom começo. Tanto para o público quanto para o privado .

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    1. Marcelo Magalhães

      Prezado Alessandro, todas as sociedades são patrocinadas pelas indústrias e todas as recomendações seguem a cartilha das mesmas. A medicina ensinou ao setor consumerista como a tecnólogo serve para aumentar os custos. E técnicas de redução de danos foram incorporadas de tal forma que tem remédio para tudo, mesmo que não curem.

  12. Paloma Fonseca

    Essa lógica consumerista é de fato preocupante: excesso de consultas e exames, às vezes procedimentos sem necessidade. Neste ano, minha mãe, 80 anos, fez uma ultrassonografia, apareceu uma vesícula que ela extraiu há quinze anos, veja só! Isto numa clínica sofisticada, toda no porcelanato e no granito. Não é a regra, mas já diz da qualidade que vai pro ralo quando se pensa só na quantidade, no dinheiro que entra.

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  13. Paloma Fonseca

    Pensei que a senhora fosse, ao final, dar uma solução para esse modelo falido. Eu não pago mais plano de saúde, pois das duas vezes em que tive anemia, o tratamento não foi coberto (não foi autorizado). Estou passando a usar as unidades básicas de saúde, as de pronto atendimento e hospitais do sistema único de saúde (não tenho doenças crônicas). Quando for de extrema necessidade, procurarei serviços com desconto. Compreendo ser importante um plano de saúde para uma pessoa idosa.

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