Vinícius Torres Freire > Ricos querem sair de fininho do baile do ajuste fiscal Voltar
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A começar pela famÃlia Frias, dona da Folha da Barão de Limeira.
Thatcher reduz imposto da pessoa fÃsica, a alÃquota marginal, de 90(noventa) pela metade = 45%. Thatcher é "neoliberal". Desde Collor de Mello, mais especialmente a partir da octaetéride de FHC, reinventou-se o "neoliberalismo thatcheriano". No Brasil, tanto Collor, quanto FHC, Lula 1 e 2, Dilma I e 1/2; Temer 1/2; Jair 1, Lula 3, todos praticaram o "neolibertinismo". Haddad tenta superar o "neolibertinismo" para inaugurar no Brasil o "neoliberalismo de esquerda". É disso que se trata!
A polÃtica desse governo se resume a cruzar os dedos para que o enorme e recorrente deficit não exploda de vez a inflação. O cenário mais provável é um aumento a princÃpio gradual e a seguir rápido dos preços. Lula caminha para ser um Alberto Fernandez mais idoso.
Há cerca de 1,2 TRILHÃO em subsÃdios, isenções, imunidades tributárias mais juros de uma dÃvida jamais auditada totalmente intocáveis. O grosso da grana está aÃ. Mas acabar com as remunerações que furam o teto é bom pq somos uma república, não uma monarquia medieval. O talentoso do serviço público que vá desfilar a sua genialidade no setor privado, já q acha 44 mil uma mixaria.
Não vejo nenhuma novidade. O mercado adora um Guedes e um Milei. Se é pra sacrificar alguém, q sejam os q dependem da sua força de trabalho pra comer (ou os q já trabalharam muito e deveriam gozar da aposentadoria).
Maioria imensa do funcionalismo público é favorável ao fim dos penduricalhos, seguido de reposição anual, correção do Imposto de Renda e manutenção dos quinquênios, única forma de valorizar anos e anos de serviço e diferenciar dos mais novos na carreira. Claro que facilitaria as aposentadorias. Hoje ninguém mais aposenta (e tem a PEC da bengala, 75 anos), porque perde muito. As gratificações não incorporam.
Haddad poderia citar a madrasta do neoliberalismo Thatcher em defesa da sua proposta. A cobrança que propugna do "Brasil de Cima" - a expressão é do poeta camponês Patativa do Assaré, que Elio Gaspari parafraseou como "andar de cima" -, é muito mais suave que a da Dama de Ferro. Quais foram as alÃquota marginal e efetiva do IRPF no andar de cima da Era Thatcher? 45% e 27%! No Brasil é 27,5% e 2%. Haddad propugna 27,5% e 10%. O 'neoliberalismo de esquerda' de Lula III é um 'paraÃso fiscal'!
Caro Alberto, a gente sempre tem que lembrar que a Thatcher reduziu à metade os impostos sobre a dinheirama, que haviam levado um monte de britânicos para outros cantos do mundo, próximos ou distantes. Pros ricos, foi mãe extremosa.
Brasil e sua elite sem vergonha, sem pudor, sem escrúpulos e sem caráter, querem manter seus privilégios e suas mordomias ás custas do sangue e do suor do povo brasileiro. Vocês não são imortais, o acerto de contas com o Criador chega para todos.
Uai, João, não posso dizer que isso me consola prezado: incréu, preferia ver a justiça chegando aqui mesmo sobre a crosta terrestre...
A análise do VTF "despiorou", começou a dar conta também da irresponsabilidade dos ricos... Seria muito oportuna uma análise mais aprofundada sobre os supersalários da elite do Judiciário. O MP, ao invés de denunciar as manobras para furar o teto constitucional, prefere se juntar ao baile dos penduricalhos. Nesse tema, CNJ e CNMP, nascidos para assegurar compostura republicana ao Judiciário e ao MP, sucumbiram ao velho patrimonialismo nobiliárquico.
Ninguém mais tem dinheiro aqui.
Que vida triste deve ser essa do colunista, defendendo capital de bilionários com nome chique de ajuste fiscal. Que existência medÃocre.
Os ricos apoiam Bolsonaro e Guedes, pois se dizem liberais, mas na verdade são parasitas dos favores governamentais com isenção de impostos. Eles têm que ser taxados.
Finalmente algum artigo que aponta o dedo !
InteressantÃssimo, Vêtêfê, sua expressão "conchavo social suicida". Usei expressão semelhante no texto de sua colega correspondente em Washington, acerca da eleição do TrAmp: foi um voto suicida. A pobretalha preta, branca e latina, esta última a grande novidade sufragÃstica, aponta para si as armas da associação americana do rifle. Não é o caso da nossa elite fujona de impostos, que adora apontar alhures, mas, sim, da Bozoléia pobretona que desanca o aperto aos ricaços. Haja tendência suicida..
O governo tem de fazer o ajuste onde o dinheiro está. Aumentar os impostos do andar de cima e cortar gastos onde o dinheiro está: funcionários e aposentados de estatais, judiciário, legislativo, elite do executivo(carreiras juridicas, policias federais, auditores fiscais, professores universitários). Não esquecer a necessidade de acabar com a aposentadoria integral para militares. Repito: tem de buscar o dinheiro onde ele está.
Perfeito, Paulo!
"Há um conflito fundamental entre o muito que se pede e espera do poder público, e o desejo de não pagar impostos, particularmente das classes de altas rendas". (Celso Furtado, Plano Trienal, 1962)
Precioso "baú do Alberto"!
A elite do atraso quer manter todos os seus privilégios sem desembolsar nenhum centavo. Na ideia deles quem tem que pagar tributos é o pobre como se fosse na época da monarquia, parasitas do estado é o que são. Com relação a previdência não é do regime geral que está falando, até porque o colunista nem detalha, tem que falar da aposentadoria dos militares, servidores do legislativo, judiciário e ministério público...(supersalários)
Servidor civil de todos os poderes tem as mesmas regras de aposentadoria de trabalhador da iniciativa privada
Já passou da hora do congresso trabalhar em prol de uma uma tributação mais justa. Quem ganha deveria pagar mais. Simples assim.
a elite brasileira sem dúvidas é a mais kan@ |ha do mundo, os ricos não abrem mão de seus privilégios de jeito nenhum, só os pobres que tem levar esses male]itos nas costas, não é atoa que lula tem noventa porcento de reprovação na patuleia
Ajuste das contas públicas no Brasil é uma miragem, pois sempre que há discussão sobre este assunto, os ajustes propostos são somente nas classes menos favorecidas. Está na hora de atacar o judiciário, legislativo e as forças armadas. Assim como diminuir progressivamente as desonerações que em muitos casos beneficiam alguns poucos que dizem que é para beneficiar a população a partir da geração de empregos.
E a barriga dos governos fica cada vez musculosa pelo esforço de ficar empurrando por anos e anos as reformas necessárias neste paÃs ...
Ajuste fiscal, soh se for no lombo da choldra. Sempre foi assim, porque haveria de ser diferente agora? Pensam os faria limers que ganham rios de dinheiro com rentismo, sem trabalhar, nem correr riscos. Brasil jamais saira do 3o mundo enquanto continuar refem da faria lima, pagando os maiores juros do planeta. Formaram divida do tamanho do PIB sem que nenhum projeto relevante tenha sido feito. Somente para enriquecer parasitas que se regozijam do purgatorio em que transformaram o pais.
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