Celso Rocha de Barros > A culpa é dos direitos humanos? Voltar
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Perfeito. Só acho que nossa constituição deveria prever a pena de morte. Hoje, em vez de resultar da decisão de um juiz, é terceirizada para a polÃcia. E isso não deve mudar, porque a população oprimida pelo crime apoia.
Bom dia! Texto civilizatório! Obrigado Celso!
Celso sempre coloca os fatos, os acontecimentos e as opiniões categóricas nos seus devidos lugares. Um alento ler a sua coluna no domingo. Faz ela contraponto com as difÃceis de digerir. Obrigada.
Excelente texto. E obrigatório.
Fatos e opiniões: Os Ãndices de SP na área de Segurança Pública são dos melhores do Brasil. A PM de SP tem mais de noventa mil homens e mulheres, a esmagadora maioria é de gente honesta, decente, e em quem podemos confiar. Eu confio na PM de SP, e é uma tremenda injustiça culpar toda a corporação pelos crimes cometidos por poucas dezenas de agentes, que descobertos são afastados e muitos são expulsos.
Saiu do controle e a essa altura o governador já sabe disso. Nesse ritmo ele sabe que se nada fizer, a conta vai ficar pra ele.
Aliás, como você nos mencionou no comentário ao Mizael, devolvo a gentileza, só que com cérebro: claro que eu vou chamar a polÃcia, ela está lá justamente pra isso. Inclusive ganhando mal, num cotidiano de trabalho insalubre, com uma chefia eixscrota, pondo-se em desnecessário risco - uma vez que a polÃtica é de enfrentamento, e não de inteligência - e se matando cada vez mais, em função de seu sofrimento psÃquico. Pára com esse blá, Mano, só ferra mais quem você pretende defender.
É, fatos escolhidos, prezado, postos a serviço da domesticação de opiniões. O que o articulista discute é a absurda violência e o inaceitável número de mortes de cidadãos por policiais. Se criminosos ou não (os assassinados), nem vem ao caso, porque não chegaram a julgamento. A questão essencial é uma cultura corporativa que permite a centenas, senão alguns milhares, de policiais portarem-se como bandidos. Louvo sua confiança: também a tinha o rapaz preso pela rota com base em prova plantada.
Eita, carÃssimo, bela dedada no'zóio. À supersimplificação cognitiva que você agudamente aponta, acrescento: existe um gozo com a réplica violenta ao crime que é, em si, a violência que não desejamos sofrer. O Estado assassino é subproduto da resposta hepática, pouco racional. Agora, a gente tem peito de assumir essa irracionalidade? Autorizaremos o estado a ser assassino em nosso nome? MatarÃamos pessoas na rua, sem julgamento, ao sabor de nossa fúria? Não conheço pessoalmen ninguém que o faria
Pô, caro Filipe, agradeço muito a lembrança de me avisar de texto bom, valeu. Mas não é que eu, sim, li-o e comentei? A sençura folhofrenética é que desceu o pau até matar o comentário, e jogou na ponta da praia. Por você, agora, fiquei sabendo do triste fim do rapazinho. Que Herda anti democrática e jornalÃstica!
Benassi, lendo a crônica do Marcão sobre ‘bife a cavalo’, não vi comentário seu lá. Acho que ainda não leu, né. Se não, leia. Muito bom o texto.
Os direitos humanos não multiplicam sepulturas. As sepulturas é que vão se multiplicando na medida em que os direitos humanos são violados - as sepulturas e os valões. Não existe o outro: existe o próximo.
Obrigado, Casca de Bala. Gostei.
Hahahahah, caro Filipe, minha irmã me contou essa história do "casca de bala", do novo Foro de Teresina, ontem mesmo. Preciso assisti-lo, ainda não o fiz por puro esquecimento gahgáh. Agradeço pela lembrança!
Exemplo, um pobre, que tem nada na vida a não se escravizar a favor do deus mercado. Compra uma tv 5 mil para pagar em 5 anos. O único prazer que ele tem na vida é chegar em casa e ver tv. Aà vem uma vÃtima da sociedade desse que você defende furta a tv dele. Nunca mais o pobre compra uma tv novamente. Leva pra sua casa esses que você defende.
O que dizer para um comentarista desses. São sentimentos mistos. Não adianta tentar explicar. Falta tudo. Informação, educação.
Mizael, você tem razão. Esses que discordam de você nos comentários abaixo, seriam os primeiros a apelar para os PM's bater em algum marginal que tivesse assaltado a casa deles. Como diria Gil: gente estupida, gente hipócrita.
Já que o tema é levar prá casa. leve prá sua o policial que jogou o homem do alto da ponte. Mas cuidado, ele pode ficar nervoso contigo em algum momento e quando fica nervoso, costumar jogar gente de partes altas.
Em que linha do texto está a defesa do que rouba a tevê do pobre? Você discute algo que não está no texto. Evitar ou diminuir a violência do funcionário armado é uma garantia para os cidadãos de bem, como imagino, você se considera.
Ôôô Mizael, que chatice. É muita má vontade cognitiva, se é que leu o texto antes de expelir o comentário raso.
“Leva para sua casa esses que você defende” é a frase que me remete ao texto “O que é ser leitor” de Carlos Alberto Gianotti do qual transcrevo “Em dois mil e doze, o Indicador de Analfabetismo Funcional no Brasil, dado pelo Instituto Paulo Montenegro, revelava que quase quarenta por cento das pessoas com curso superior, ao lerem um parágrafo simples, dele não entendiam o conteúdo, situação que não deve ter melhorado desde lá”. Dixi.
P problema é que a polÃcia está matando inocentes ,está narrativa que direitos humanos é para defender ban di dos é coisa do mito ,falso cristão e genocida .Ou você acha que o menino de quatro anos morto por fardados era lá drão
Que raciocÃnio raso!
*com desenho
Perfeito, Celso Rocha de Barros. Pena que milhões não conseguem entender, nem co. desenho
Papai Noel! Queria que o mundo fosse só de um partido! Partido de que todos fossem unidos só por um objetivo, o amor ao próximo como Jesus nos ensinou! Nada de violência!!!
Acho que as câmeras são benéficas eu como contribuinte do estado de SP autorizo a manutenção. E se fosse eu que tivesse minha casa invadida sem um mandato judicial??????
E se fosse você que tivesse a casa invadida e vandalizada por criminosos? e sofrido violências contra a famÃlia, continuaria com a mesma opinião ?
"Invadida" é só o começo, prezado Paulo: depois vem tabefe, joelhaço e companhia sem limites. Co'didoido (na verdade, de criminoso) sô.
Daà o receio da esquerda em propor a via dos direitos humanos, em vez da intimidação, da tortura desumana e da execução sumária, sem que o suspeito tenha condições de provar sua inocência, ou de ser punido pelo delito cometido. Ao se posicionarem acima da lei, nesse vale-tudo do não estou nem aÃ, do não prestar contas, essa situação pode acabar saindo do controle. Ficaremos refréns das armas, coturnos e fardas, não é mesmo TarcÃsio? A predem vem de cima.
Anete, minha cara, a burrrice neoplásica da sençura folhomática é que é o pobrema. Vejêmo: a instrução aqui debaixo do campo de comentários diz "Evite expressões com todas as letras maiúsculas". Essa instrução indigente leva ao erro e ao martÃrio de nossas mensagens: deveria dizer "Não use mais do que três maiúsculas, nem mesmo em acrônimos estabelecidos". Ao escrever Ciep, Bndes, Fapesp, quarqué coisa, não se pode fazê-lo como é devido, porque o rrreetardado do script bloqueia.
(Não há nada de agressivo no meu comentário) Rodrigo, não é falta de propostas, mas da pretensão de acabar com os efeitos sem sanar as causas. Getúlio criou as leis trabalhistas. Jango prometeu uma reforma de base e foi deposto. Brizola construiu os CIEPs para acolher as crianças. Lula tirou o paÃs do mapa da fome, e tenta agora por fim no abismo social, com uma reforma tributária, com a cobrança de impostos dos que sonegam, das grandes fortunas. Reverter a reforma previdenciária. Sonhos impossÃ
Rodrigo, a proposta passa pela redução do abismo social, de sanar as causas e não apenas focar nos efeitos. Foi o que Getúlio tentou fazer quando criou os direitos trabalhista. Jango prometeu efetuar uma reforma de base e foi deposto. Brizola construiu os CIEPS, para acolher as crianças em tempo integral. Lula tirou o paÃs do mapa da fome, e agora tenta efetuar uma reforma tributária, cobrar impostos dos que sonegam, das grandes fortunas. Trata-se de sonhos quase impossÃveis!
Não é receio. A esquerda não tem proposta. Independentemente da direita estar certa ou errada, a esquerda não apresenta nada.
* a ordem vem de cima.
TarcÃsio e Derrite e suas polÃticas de segurança pública letais e torturantes. Ao não serem julgados e condenados todos os males praticados durante 21 anos de ditadura, normalizamos as atrocidades desumanas realizadas nos porões e nas abordagens policiais. Fato que deu ensejo ao retorno, ao calarmos diante das ameaças dos generais e pelo apoio a Bolsonaro, como forma de retornarem ao poder. Esse vale-tudo dessas práticas adotadas pelos fardados, um dia poderá sair do controle.
“ Debateremos problemas mais difÃceis, mas, pelo menos, debateremos problemas reais”. Tenho dito que “O direito é a realidade dos fatos”. Não é a dissertação de mestrado nem a tese de doutorado que fazem os juristas e os demais profissionais do Direito. Os fatos criam o direito e os nossos legisladores estão muito atrasados com o Marco Civil da INTERNET. E os persecutores dos deslizes penais estão ainda, muitos deles, para entender a LegÃtima Defesa. O Estado não pode ser também criminoso!
Sim, as câmeras corporais colocam limites ao que o policial deve fazer. Mas também lhes dificultam receber suborno, jogar gente da ponte, omitir-se diante de um crime que deveriam reprimir. - Os colunistas da Folha hoje estão irretocáveis em suas dissertações. A cabei de elogiar D. Mariliz em outra matéria.
A pm baiana matou um rapaz com tiros nas costas e cade a indignaçao? foi essa semana
Ah, meu caro Florentino, não enche o saco: ao fazer essa réplica retórica, que só azucrina sem discutir os pontos que de fato constituem o raciocÃnio do articulista - e importam à questão - cê vai na onda de gente muito mais descabeçada e, com seu exemplo, inda por cima instrumentaliza outros a ficar fazendo a mesma coisa. Não creio que você ache, de verdade, que o Celso e seus colegas leitores "de esquerda" sejam lenientes com a bárbara polÃcia baiana. Parece-me só implicância pra azucrinar.
Florentino, o autor usou as últimas barbaridades da PM paulista como gancho, para falar da necessidade de uma polÃtica dos direitos humanos, a ser aplicada no paÃs como um todo. Já houve vários casos em outros estados (Amazonas, Ceará e mesmo seu exemplo, a Bahia, onde a PM é a que mais mata no paÃs). Mas é em São Paulo, por ser o estado mais rico, que a repercussão é maior. Só isso.
O Bozo e sua famÃglia são empreendedores das mi là cias! Qualquer um que assine jornal ou revista sabe disso. Não é matéria de opinião, é fato! Vide Adriano da Nóbrega. TarCÃnico é o poste murcho do Bozo. Taà o resultado.
Simons, prezado, infelizmente eu não creio na hipótese do "poste murcho": o Tarcizão do Cadáver é um sujeito tão autoritário quanto, e mais perigoso porque mais articulado e menos burrro. Acredito que, conquanto possa ser divertido pela zombaria, tratá-lo de "poste murcho" subestima perigosamente o sujeito... O bagúio ali, além de lôko, é maligno, econômica, polÃtica e administrativamente.
Excelente reflexão. Não é nem nunca foi pena de bandido (aliás, quem tem pena é galinha!), e sim medo do que agentes do Estado podem fazer se acharem que estão acima da lei e podem tudo. As leis são o que nos separam dos animais e da barbárie.
Ao se acharem acima da lei, vão cada vez mais testando seus limites, como fazem os policiais, Bolsonaro, TarcÃsio e os demais da extrema direita. As leis só existem pelo fato de sermos seres falantes, fato que nos separa dos animais, que agem movidos apenas pelo instinto. Se abolimos as leis, só nos restará a barbárie. Fora da boa politica, não há salvação, mas a barbárie. Ditadura, nunca mais!
Dos demais* animais.
E para o Bolsonarismo raiz, bandidos devem ser jogados do penhasco! E com os que tiverem bÃblias também? Minhas dúvidas!!
Mas para os amiguinhos é anistia, já que dia 8 foi praticamente um campeonato de bolinha de gude pregando a paz.
O Bolsonarismo e vingança, negacionismo e destruição, fato! Inocentes e ressocializacao do para amigos! Agora, segundo o senador bolsonarista Jorge Seif, bandidos Bom são os mortos! E se perguntar se os terroristas do 8 de janeiro estão nessa cota??
Parabéns, Celso. Você dissecou o problema com lucidez. Só não enxerga quem não quiser, seja por cegueira ideológica, seja por interesses inconfessáveis.
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