Antonio Prata > Jogado de cima da ponte Voltar
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Exato. Mais um Paradoxo d nossa época, q alguns chamam contradição: empresas pró diversidade, q têm pretos e até trans nas propagandas apoiam polÃticos extremistas-direita, obviamente racistas, hipócritas, cÃnicos e sociopatas ativos.
Texto inteligentissimo. Ironias nas verdades, com culturas e uma pitadinha de sarcasmo no meu entender, enquanto alfineta o TarcÃsio e sua policia e o gerentão dela. Muito bom
Excelente texto!
Eu admiro sua sensibilidade e capacidade de discernimento. A literatura é a voz de um gato faminto.
A era do hipocritoceno
Senti velha quando fiz 25 anos. E permaneci com 24 até os 40 anos. Aumentava o ano de nascimento.Quando fiz 50, escrevi várias croniquetas, em forma de e-mail, aludindo ao meu cinquentenário . Não troco o meu hoje, pelo meu ontem passado remoto. E digo que estou a um passo do ParaÃso, embora, meu emagrecimento , finalmente, será no cemitério de Vila Mariana se tiver dinheiro para me enterrar!
Genial!!
Experimentar em uma reunião de empresa com executivos os com funcionários chama los de trabalhadores é uma ofensa monumental. É colaborar.
Antonio Prata, você poderia “ajudar” a acabar com a expressão IDOSO usada na imprensa para falar de gente comum e de pobres. Porque quando sai notÃcia sobre gente de cima, nunca tal termo é usado: Exemplo: Trump, Sarney, Lula, Biden, Fernanda Montenegro. Que tal: o idoso TrumpÂ… a idosa Fernanda Â… e por aà vai
Mas, a mÃdia chama criança com sessenta e um anos de idosa! Pode? Fim do mundo. Se uma criança com sessenta e um é idosa , os mencionados e eu mesma somos o quê? Matusalém?
Exato. O cara é um sujeito com diversas caracterÃsticas, mas nas notÃcias vira apenas o idoso. É aquele cadáver adiado do verso do Fernando Pessoa.
Entendo. Adictos tem repulsa pela P M.
Concordo com o Vander, hoje sua crônica é ouro puro. No próximo domingo espero outra do mesmo quilate. Obrigada.
Começou bem até se sentir obrigado, talvez por medo de ser cancelado, a prestar homenagem ao pessoal do politicamente correto, que acha que chamar mendigo de pessoa em situação de rua vá mudar a condição do infeliz.
Rapá... Entendeu nádegas, hein, mizifio? Como ato concidadão, ajudo colando um teco: "É uma praga do nosso tempo: a linguagem, que antes tinha o objetivo de dizer, agora busca desviar, como se chamar as coisas pelo que elas são fosse falta de educação." É o oposto daquilo de que você reclamou, Nilton.
Ja pensou, Antônio,nessa raça comandando a PF e a PRF? Pensou no up-grade?
Prata, texto ouro!
Excelente! Excelente! Excelente!
Prata: não sou PCD. Sou cego mesmo. Até porque na rua a forma mais rápida de se comunicar comigo será: "ceguinho, olha o buraco."
Também uma pessoa nua e crua, meu caro Vanderlei. E que vê a realidade com muito mais clareza do que uma enorme quantidade de enxergantes pelaÃ.
Texto perfeitoooooo!!!
Antonio Prata, fui inundada pelo seu texto e me senti profundamente representada nele! Você é um primor de escritor! Tanto pelo texto quanto pelas ideias! Genial!
Ah, com o perdão pela extensão da digressão, sobre as empresas: sem que isso se torne um grilhão insuportável, procuro cotidianamente não comprar de companhia Bozoológica, seja Federal ou Estadual. Droga Raia? Não. Carne JBS? Só se não tiver outra. Sabão da Ypê? Nemfú. Camiseta da Malwee, nunca mais. É chato de se fazer, mas perfeitamente justo, não contem mais com o meu dindin, senão por ignorância da minha parte. Se eu souber, dou minha grana a outrem, uai. Nada como a liberdade, né não?
Eita, Pratógeras, eu tô mêmo obsoleto até o caroço: "na minha época", Cmos e Ram eram tipos de memória, não executivo e marca de caminhonete. Tampouco puliça nos jogava de ponte: já tomei tapão por portar vegetais proibidos - inclusive, do lado de um viaduto, mas não ocorreu aos meganhas arremessar-me de lá. A violência policial era, quem diria, civilizada. Bons tempos. Admito, entretanto, que os tais vegetais hoje são *muito* melhores; se proporcional, o tapão que eu levei virava Doi-Codi fácil
Ops!, concreto, somente eu: você tava na rio-niterói. "Sortudo"! Hahahahah!
Hahahahah, Marcelo, nosso azar vegetariano, hoje, era capaz de nos levar a uma experiência "mitológica": arremessados por adeptos do mito, Ãamos fazer um vôo de Ãcaro sem a menor poesia. E, para piorar, urbanos, não cairÃamos no mar, era no concreto mêmo. Hahaah!
Hahahahaha... vegetais proibidos... Já passei por esse problema vegetariano mas não me fizeram voar da ponte Rio-Niterói. Amém.
eu realmente prefiro o "necessidades especiais" pra definir condição do que chamam deficiência. aliás, sou pcd.
Maravilhoso texto. Demonstra as dualidades e hipocrisia de posturas cada vez mais cotidianas.
Matéria reflexiva.
Eu não moro na Granja Vianna. Apenas trabalho lá.
Sensacional o texto!
Sr Antônio Prata: Boa parte dos residenciais de alto padrão pertencentes à chamada Granja Vianna estão localizados no municÃpio de CarapicuÃba. Provavelmente as pessoas de lá vivem tal qual na Finlândia. Que preconceito feio hein!!!!
Mmmmmm... Eu já havia visto muita chatice diferente, tipo a literária ou a enológica - a enochatice, da qual deve haver bastante na Finlândia. Mas a chatice topográfica, foi uma novidade. Muito bom, Prezado José, agradeço pela apresentação à topochatice.
E eles sabem disso?
Ora, ora, então a Granja Viana é igual à Finlândia?Menos, senhor, bem menos!
Kkkkk! O Antônio Prata tem licença artÃstica! E acho que o Sr. ficou ofendido não pela pobreza de carapicuÃba mas por seu bairro pequeno burguês estar situado em tal municÃpio!
Estas décadas de governo Lula e afins deixaram o Brasil muito frágil em termos de segurança e combate à corrupção. Bolsonaro nada ajudou ao pensar em também se perpetuar. TarcÃsio está indo muito bem procurando combater, reconhecendo erros como nas câmeras e está mudando esta sensação de governo gordo e improdutivo que acompanha o governo federal
Vanderlei, o "preparo" refere-se somente à falta: a conta já subiu.
O governador carioca de São Paulo não reconheceu erro. Apenas quando bateram numa senhorinha branca e mataram um filho de um professor da Usp é que ele deu uma repaginada. Mas uma vez bolsonarista, bolsonarista até morrer. E quanto às privatizações, prepare-se para falta da água com a nova sabesp.
Ah, como o otimismo grassa na Bozoléia paulista! Tem uma dimensão positiva nisso, embora seja cognitivamente desmerecedora.
Só para não esquecer, melhor idade é apqp!
Eu já tinha me esquecido, prezado Eduardo, muito grato pela lembrança: acima, mencionei farmácia Bozolóide, mas não boteco Bozofrênico. Que Herda, já nem preciso me preocupar com a eventual barbárie de dono de bar, deixei de frequentá-los em favor das drogarias. Melhor idade o baralho! Hahahahah!
Mais uma vez o colunista, ou cronista, como, se chamava dantanho, mata de inveja esse veterano jornalista com algumas dezenas de anos batucando nas pretinhas , como também se falava no século passado. Crônica perfeita, que assino embsixo
Xiiiiii, caro colega leitor, você é do tempo da "intimorata remington portátil"? Hahahahah!
O mundo precisa jogar o bolsonarismo da ponte (entendido como esse movimento violento, simplista e reacionário, para muito alem do próprio Jair)
TarcÃsio é o eufemismo de Bolsonaro.
Velhice não é "melhor idade"... é bibilicamente "canseira e enfado"... Se o golpe prosperasse, quem filmou estaria morto e as narrativas seriam de que quem foi morto era bandido e merecia... o segurança que falou daquela forma é empoderado pelo discurso de TarcÃsio e Bolsonaro...
Amei!! Sensacional!!
A policia do TarcÃsio não mata pobres ,ela apenas cancela CPFs .
Outra coisa na qual havia pensado e meu cérebro, grotescamente velho, perdeu no meio do caminho: toca nóis cancelar Cnpj! Hahahahah! Grato, Amarildo.
Cortante! Certos eufemismos são intragáveis. Ao nomearem a velhice de melhor idade, baseiam em uma tapeação, um passar pano para todos os incômodos. A terra é plana! Ao naturalizarem os discursos de Bolsonaro, ele acabou sendo eleito para o mais alto cargo da nação. O mesmo acontece com TarcÃsio, denominado de moderado, para amenizar toda a letalidade e truculência de sua polÃtica de segurança pública, mesmo tendo ele participado de manifestações de um golpista, com investigações na PF.
Final da crônica é sensacional. Aqui o eufemismo não visa amenizar a realidade, mas a mascarar
Antonio Prata sempre necessário.
O eufemismo que impede de dar nome aos bois, também me irrita, às vezes parece até que a verdade virou palavrão. Descobri recentemente que a indústria nunca deixa de produzir um remédio, alimento ou peça de vestuário. Agora uma coisa que de repente não existe mais nas prateleiras foi "descontinuada". Acho perfeitamente irritante.
As atrocidades das polÃcias brasileiras são manchete todos os dias em todos os estados, mas atualmente parecem estar na frente na corrida da barbárie São Paulo, Bahia, Goiás, Mato Grosso e Roraima. Vendo todo esse drama a gente sofre, sua, grita, chora, xinga e suspira, mas parece que nada adianta e que esse Estado Paralelo contaminou tudo. DifÃcil ser feliz, né?
Sinal que, por melhor que sejam as pretenções humanas, as falhas individuais têm um peso importante. No entanto, falhas por conta de orwellianismos identitários não servem como base de comparação, pois sociopatas de um lado não justificam sociopatias de outro.
Sim, Maria, se souberem o que é isso.
Com a diferença de que estamos pagando os salários de alguns desses sociopatas pra fazerem diferente.
Logo este governador será esquecido pelo tempo.
Como eu queria acreditar nisso!
Fora bolsonaristas q só pensam em matar.
O maior erro emocional é eleger bolsonaristas q só pensam em matar.
Brilhante
Q pena pratinha, mas espero q essa fase de salvar o mundo passe, ouça o seu pai pratao
Caramba o cronista apeou da sidewalk ,sua escada rolante e heróico vaqueiro que é fez um resumão humanista e costurado com a pele.
Pois é. O cidadão civil jogado de cima da ponte pelo criminoso militar, deu sorte duas vezes. Primeiro por ter sobrevivido e uma câmera haver capturado as imagens. Depois, porque dias antes, a mesma polÃcia de extermÃnio do TarcÃsio de Freitas, havia assassinado um jovem filho da classe média. Isso bastou para que o povo de São Paulo suspendesse os aplausos à polÃcia que extermina pretos e pobres, e para atrair os olhos da imprensa em defesa de um simples motoboy, perfeitamente exterminável.
Exato! Esse caso do estudante de medicina serviu pra mostrar aos hipócritas que a água já está chegando no pescoço. Logo veremos outros filhos de classe média sendo vÃtimas.
Laranjeira produz laranjas. Macieira maças. Sabemos de qual árvore TarcÃsio veio. Não se pode esperar outra coisa...
Rapá, que coisa notável! Sabe que nunca sube que árvore KHaga? Como a natureza é surpreendente. 'Brigado do importante esclarecimento, Paulo.
E ainda tem os que dizem que T não é igual ao B. Dizem ser uma versão mais inteligente e moderada. É, estamos todes bem até ser alguém da nossa famÃlia.
Que se passe a uar câmaras, desde que possam serr desligadas pelo agente da lei. Ignóbil este TarcÃsio e todos os que o cortejaram, apoiaram e apoiam.
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