Marcos Lisboa > A instabilidade não é de hoje Voltar

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  1. EVANDRO DE MIRANDA

    O artigo vai na raiz do maior problema, que consiste na necessidade do governo federal promover um ajuste fiscal, que resulte na geração de um superavit fiscal, de modo a estancar o crescimento da relação da dívida/PIB, o que é absolutamente necessário para afastar possível “default” da dívida pública. Caso contrário, o Brasil não se livrará dos chamados “voos de galinha”, que têm sido o padrão do crescimento econômico do país desde a década de oitenta.

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  2. Alberto A Neto

    O Comitê de Política Monetária empinou incisivamente a taxa de juro. Sinalizou fortemente ao menos 2 aumentos de 1% cada (no mínimo). E já disparou a expectativa bancária. Itaú foi o primeiro na sexta-feira, 13, a precificar a SELIC ainda mais alta: 15%!!! Pá de cal na economia do Pacote! A alta de 1% na SELIC onera em R$ 55 bilhões a dívida em 12 meses. A alta precificada pelo Itaú foi de 4% em 2025. São mais de R$ 220 bilhões. Com ressalvas: se não houver turbulência nos EUA de Donald "Tramp".

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  3. Pedro Luis S C Rodrigues

    Resumindo, o problema do Brasil é o petismo

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    1. antonio maluche neto

      Kkkkk...bu. rro

    2. Henrique Mello

      Pode também não pagar precatórios ou diminuir a população, o que levaria ao aumento da renda per capta. Neste último caso, basta boicotar as vacinas e incrementar a cloroquina.

  4. Simone Rodrigues

    Um detalhe engraçado é o autor colocar no texto que entraram quarenta e tantos bilhões em investimentos externos no país no ano passado e que neste ano saíram trinta e três bilhões. Entretanto, ele não diz quantos bilhões entraram no país neste ano. Jogada retórica.

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    1. Simone Rodrigues

      Mas ele não colocou o quanto entrou neste ano. Ele falou sobre o quanto saiu do Brasil neste ano, mas não o quanto entrou. Seria mais correto colocar os dados de entrada também.

    2. Juliano Danilo

      Não é só retórico, é matemático. Este cálculo é feito no estilo balança. Portanto, trata-se de um saldo. Ano passado foi positivo, este ano está negativo. Se ainda assim não ficar claro...

  5. Márcio Marques Alves

    Marcos Lisboa ser um economista, de uma safra de outros muitos que fazem um diagnóstico do Brasil com precisão cirúrgica; pena que ele não está no governo. Quem reclama que o governo trabalha para o rentismo e que Lisboa defende isso, está equivocado. As lambanças na política de crescimento com anabolizantes, agora obriga o governo a fazer o que ele sempre criticou. O problema não são os rentistas, é a classe industrial produtiva que sobrevive por aparelhos devido a suas incompetências e lobbies

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    1. Márcio Marques Alves

      O setor industrial vive desde os anos 1950, de subsídios do governo, sejam através de isenções tributárias ou com financiamentos públicos com juros subsidiados; é isso que Lisboa sempre criticou. No artigo ele fala sobre o crescimento do agronegócio, mas infelizmente, um setor com quase zero de valor agregado nas exportações. O fôlego é o setor de serviços de alta tecnologia, mas o governo insiste em subsidiar montadoras ineficientes que não exportam carros, como no México, por exemplo.

  6. Alberto A Neto

    A literatura de Lisboa está deplorável, os humoristas profundos, diria Nelson Rodrigues. Lisboa usa a coluna inteira para substituir uma única expressão, que sintetiza e resume tudo aquilo que, supostamente, quis ou queria dizer: "voo de galinha". No caso, mais apropriadamente "voo de tucano". O país que crescera à media de 6% ao ano, dos anos 30 aos anos 70, foi condenado ao baixo crescimento intermitente. Desde o Plano Real até hoje e doravante não se verá senão instabilidade e crise.

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    1. Rodrigo Andrade

      O culpado então é o Plano Real que deu um mínimo de civilidade à nossa inflação e moeda e não à incompetência, corrupção e megalomania petistas? Tá bom, viu?

  7. Simone Rodrigues

    No entanto, confesso que pacotes como esse do Lula e Haddad que retiram do lombo dos trabalhadores me fazem sentir que esses caras realmente estão a serviço do rentismo. Eles fizeram uma opção política por priorizar o capital. Imperdoável!

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  8. Simone Rodrigues

    A desonestidade intelectual desse sujeito assusta. O governo está à beira de uma situação calamitosa apenas no discurso desses serviçais dos rentistas e daqueles que são ricos devido às benesses do dinheiro do Estado. Não querem que os pobres e trabalhadores tirem sequer um naco daquilo que lhes é de direito, como saúde e educação custeadas pelo dinheiro dos impostos, para que o capital possa usurpar cada vez mais via pagamento eterno dos juros da dívida pública. Estes últimos têm que ter garant

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  9. José Cardoso

    Vai piorar para a maior parte do povo. Os ricos só seriam realmente prejudicados se houvesse um calote da dívida pública. Mas ficar só na retórica contra os rentistas enquanto se aumenta os juros é um ciclo vicioso que só aumenta a concentração de renda.

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  10. Fabio Almeida

    Lendo este artigo lembro do mote de 2012: O Brasil deu certo, e agora?

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  11. Felipe Araújo Braga

    Todos sabemos que é preciso sim um ajuste fiscal e eu sempre disse que a esquerda precisa fazer certas reformas para viabilizar a economia antes que a direita as faça. Mas pelo amor de Deus, o que a direita quer? Que pobre pague IR, que se tire dinheiro da saúde e educação? Que a informalidade e pejotização com trabalhos por app - que já são regra - sejam promovidos? Esse pessoal só quer piorar nossos terríveis índices sociais.

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  12. jose prado

    O que pegou para o Mercado foi a ideia de taxar ganhos acima de 50 mil reais! Oresto é nusica para o Mercado! Cortes no BPC, no Abono Salarial, no reajuste do salário mínimo! Qual quer anlfa econômico percebe isso !

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  13. Geraldo Filho

    Teremos uma economia forte, se tivermos uma justa distribuição de renda em que a grande maioria, cidadãos de baixa e média renda possam ter perspectivas de futuro, de projeto de vida e não ficar como um eterno alienado, consumidor de produtos baratos, trabalhando em subempregos, tendo que empreender pequenos negócios de forma autônoma e sem nenhuma garantia, com alto risco de insucessos e endividamentos constantes. Precisa desenhar?

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    1. Felipe Araújo Braga

      Concordo totalmente. Eu até estou de acordo com os economistas de que precisamos melhorar a produtividade. Mas como melhorar isso se o povão não tem perspectiva, estudos e oportunidades? Você está coberto de razão.

  14. Geraldo Filho

    Dizer que a isenção do IR, vai custar X e não considerar que o contribuinte vem pagando essa conta a mais de vinte anos sem correção da tabela é ver só um lado da questão. O contribuinte de baixa e média renda, ajuda a sustentar esta "estabilidade", nas contas, no entanto é ele quem está pagando o pato. Está certo isso? bom pela perspectiva do mercado sim e não vê nenhum risco nessa prática, desde que alguém pague, menos eu.

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  15. Paolo Valerio Caporuscio

    brasil cultural e tradição da preguiça e de desleixos em tudo para decolar requer muito empenho e seriedade ( nunca teve em sua historia) , sua natureza e dormir em seu berço esplêndido.

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  16. Cesar Groh

    Nosso país, quando decola, voa como galinha...

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  17. Nelson Goulart

    A economia é um sintoma, não o problema. O problema é nossa elite compulsivamente cleptocrata, ignorante, egoísta e nada patriota.

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  18. Hercilio Silva

    Essa proposta de estabilizar divida em proporção do PIB só existe aqui, porque não se vê em outros países. Aparentemente o que está rolando é um certo desespero com o risco de a economia chegar bem em 2026 e aí ampliar chances de reeleição. As propostas de que o governo corte em políticas que afetam sua base eleitoral enquanto a base de outros manteve suas isenções no congresso é esperteza.

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  19. Helene Medeiros

    Excelente artigo. Con fere c em por ce nto com mi nha vis ao e meus hum ildes conhe cimentos.

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  20. Liszy SAFRA J F

    É algo a ser investigado por órgãos internacionais. Onde está o dinheiro? EDUCAÇÃO SAÚDE UNIVERSIDADES. ZERO.

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  21. Liszy SAFRA J F

    Só se fizer um curso de mágico. Banco central não tem esse poder. Diminuir gastos e corrupção. Banco Mundial ninguém engana. As contas não fecham mesmo com o mágico Pochmann que mundo todo conhece.

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  22. Graça Almeida

    Penso que salários até cinco mil reais não podem ser considerados renda. Segundo uma dívida pública com juros a R$800 bi que não aceita renegociação e que não entra na conta das despesas é obsceno. Ainda temos três poderes em que o mais importante é manter o status quo. Emendas eleitoreiras de bilhões. Supersalários incrementados por penduricalhos. Medidas e ministérios para manter a figuração de esquerda. Faltam. Projeto, firmeza e honestidade

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  23. Marcelo Magalhães

    Errado, o que acontece é que todos os eventos de crescimento da economia são combatidos com mentiras e propagandas em favor de uma crise iminente, que restringe o desfrute de suas benesses, em função de um perigo porvir. Assim, os endinheirados conseguem nunca distribuir riqueza, repartir um bolo, como prometido. Interessante é que em ambos os momentos, a elite de rapina, assalta os cofres públicos descaradamente. Exemplo disso são as operações compromissadas dos bancos. Mamata completa!

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  24. Emerson Luis de Moraes

    Olha ele de novo por aqui. A Folha insiste em economistas pró Faria Lima. Gostaria de ver/ler um contraditório, um outro ponto de vista! Onde está a democracia tão falada do jornal?

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    1. Helene Medeiros

      Foge totalmente do tema.

  25. Arnaldo Facciotti

    Artigo perfeito mostra tudo que deveria ser mostrado e tem gente que não vê ou não quer ver.

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  26. adel eddine

    Impossibitada de derrotar Lula em sua conexão popular com as pessoas dignas do país e em política publica de resgate social, só resta a extrema direita solapar o Brasil na área econômica com alarmismo e selic escorchante. Faz parte do jogo. Sempre fez. As vivandeiras floparam na tentativa de golpe, mas não arrefecem.

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    1. Wilson Junior

      A SELIC fica na mão do Lula a partir de Janeiro, será que baixa?

  27. Pedro Luís Machado Sanches

    Não há como fazer omelete sem quebrar ovos, não é mesmo? Se muitos ovos são quebrados, o omelete alimenta muita gente, é uma Revolução! Haddad não é revolucionário, nem está lá para continuar guardando os ovos para quem leva vantagem na carência de omelete... Estamos assistindo uma reforma, não uma revolução, em que alguns míseros ovos são quebrados. É o que tem pra hoje! Olhando para o salário mínimo, para o desemprego e para o IR, é fácil perceber que o omelete servido não é desprezível.

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  28. Ettore Fellini

    Aporte de especuladores estrangeiros são voláteis e agora teve uma saída em busca de oportunidades em cripto , juros americano e dólar com a vitória do agente laranja -trump. O colunista está sem rumo .

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  29. Ettore Fellini

    " O Estado é frequentemente capturado por interesses privados, que extraem subsídios e proteções para garantir suas rendas".Aqui que tem q ser feito o ajuste e não como na argentina em cima dos pobres e vulneráveis.

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  30. Armando Moura

    O atual governo foi eleito pelos mais pobres, o mercado queria Bolsonaro, perdeu mane. Economista brasileiro, técnico de futebol brasileiro, cronista brasileiro, vampiro brasileiro, vão pra Argentina, PIB encolhendo três por cento.

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    1. Arnaldo Facciotti

      Armando acho que vc de rever seu conceito de economia, talvez de política tbm.

  31. Henrique Marinho

    Dinheiro não tolera desaforo. Principalmente dinheiro público. A explosão do dólar é um dos sintomas dessa doença, causada pela irres ponsa bilidade petista. Os ricos tem como sair do Brasil num colapso. Os pobres, não. Principalmente com as fronteiras dos EUA fechadas pelo Trump.

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  32. Paulo César de Oliveira

    Um aumento de dívida publica de doze a catorze por cento do Pib em um único mandato é insustentável. Há economistas que dizem que um ajuste de um e meio por cento do pib, menos de duzentos bilhões de reais por ano, seria suficiente para ajeitar as coisas. Milei fez um ajuste de quinze por cento do pib. Por que não conseguimos fazer um ajuste dez vezes menor do que a Argentina fez?

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    1. antonio maluche neto

      Lkkk...população Argentina 54% abaixo da pobreza. Vai p lá

    2. Marcelo Magalhães

      Paulo é o representante da Thaís Heredia aqui na FSP. Como disse Belluzzo, se você citar Max Weber para um economista desses de mercado, ele acha que é o ponta esquerda da seleção alemã. Citar o Milei, como referência de economista, prova que há perversão na compreensão do conceito, que reza que economia é a capacidade de sobrevivência de homens e mulheres. Milei faz o contrário, despreza a sobrevivência humana e promove dogmas supostamente canônicos produtores de miséria.

    3. Pedro Luís Machado Sanches

      Curiosa maneira de pensar...O obtuso Milei, para ficar num termo que a moderação da Folha deixe passar, leva a Argentina para o fundo do poço e, mesmo assim, serve de exemplo para o Brasil? Difícil entender, difícil concordar...

    4. Regina Tavares

      Temos um PR perdulário e que não acata o que o ministério da economia propõe, um CN que quer derrubar o governo distribuindo benesses a setores mil e recebendo muito $ para emendas sem rumo, um judiciário perdulário que se auto protege e determina seus ganhos e regalias e FA cheias de benefícios. A conta nunca vai fechar, nunca!

    5. Paulo César de Oliveira

      Lula deveria fazer um estágio com Milei para aprender a governar.

  33. antonio pereira

    Esta mistura de empresários com visão escravocrata , militares que pensam que são donos do Brasil, e religiosos fundamentalistas, todos representados proporcionalmente num Congresso Nacional retrogrado e mesquinho.. que “gestam” seus deputados e senadores para lutar pela continuidade da tomada do Estado para eles.. nunca vão permitir que o Estado seja de todos.

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