Marcos Lisboa > A instabilidade não é de hoje Voltar
Comente este texto
Leia Mais
O artigo vai na raiz do maior problema, que consiste na necessidade do governo federal promover um ajuste fiscal, que resulte na geração de um superavit fiscal, de modo a estancar o crescimento da relação da dÃvida/PIB, o que é absolutamente necessário para afastar possÃvel “default” da dÃvida pública. Caso contrário, o Brasil não se livrará dos chamados “voos de galinha”, que têm sido o padrão do crescimento econômico do paÃs desde a década de oitenta.
O Comitê de PolÃtica Monetária empinou incisivamente a taxa de juro. Sinalizou fortemente ao menos 2 aumentos de 1% cada (no mÃnimo). E já disparou a expectativa bancária. Itaú foi o primeiro na sexta-feira, 13, a precificar a SELIC ainda mais alta: 15%!!! Pá de cal na economia do Pacote! A alta de 1% na SELIC onera em R$ 55 bilhões a dÃvida em 12 meses. A alta precificada pelo Itaú foi de 4% em 2025. São mais de R$ 220 bilhões. Com ressalvas: se não houver turbulência nos EUA de Donald "Tramp".
Resumindo, o problema do Brasil é o petismo
Kkkkk...bu. rro
Pode também não pagar precatórios ou diminuir a população, o que levaria ao aumento da renda per capta. Neste último caso, basta boicotar as vacinas e incrementar a cloroquina.
Um detalhe engraçado é o autor colocar no texto que entraram quarenta e tantos bilhões em investimentos externos no paÃs no ano passado e que neste ano saÃram trinta e três bilhões. Entretanto, ele não diz quantos bilhões entraram no paÃs neste ano. Jogada retórica.
Mas ele não colocou o quanto entrou neste ano. Ele falou sobre o quanto saiu do Brasil neste ano, mas não o quanto entrou. Seria mais correto colocar os dados de entrada também.
Não é só retórico, é matemático. Este cálculo é feito no estilo balança. Portanto, trata-se de um saldo. Ano passado foi positivo, este ano está negativo. Se ainda assim não ficar claro...
Marcos Lisboa ser um economista, de uma safra de outros muitos que fazem um diagnóstico do Brasil com precisão cirúrgica; pena que ele não está no governo. Quem reclama que o governo trabalha para o rentismo e que Lisboa defende isso, está equivocado. As lambanças na polÃtica de crescimento com anabolizantes, agora obriga o governo a fazer o que ele sempre criticou. O problema não são os rentistas, é a classe industrial produtiva que sobrevive por aparelhos devido a suas incompetências e lobbies
O setor industrial vive desde os anos 1950, de subsÃdios do governo, sejam através de isenções tributárias ou com financiamentos públicos com juros subsidiados; é isso que Lisboa sempre criticou. No artigo ele fala sobre o crescimento do agronegócio, mas infelizmente, um setor com quase zero de valor agregado nas exportações. O fôlego é o setor de serviços de alta tecnologia, mas o governo insiste em subsidiar montadoras ineficientes que não exportam carros, como no México, por exemplo.
A literatura de Lisboa está deplorável, os humoristas profundos, diria Nelson Rodrigues. Lisboa usa a coluna inteira para substituir uma única expressão, que sintetiza e resume tudo aquilo que, supostamente, quis ou queria dizer: "voo de galinha". No caso, mais apropriadamente "voo de tucano". O paÃs que crescera à media de 6% ao ano, dos anos 30 aos anos 70, foi condenado ao baixo crescimento intermitente. Desde o Plano Real até hoje e doravante não se verá senão instabilidade e crise.
O culpado então é o Plano Real que deu um mÃnimo de civilidade à nossa inflação e moeda e não à incompetência, corrupção e megalomania petistas? Tá bom, viu?
No entanto, confesso que pacotes como esse do Lula e Haddad que retiram do lombo dos trabalhadores me fazem sentir que esses caras realmente estão a serviço do rentismo. Eles fizeram uma opção polÃtica por priorizar o capital. Imperdoável!
A desonestidade intelectual desse sujeito assusta. O governo está à beira de uma situação calamitosa apenas no discurso desses serviçais dos rentistas e daqueles que são ricos devido à s benesses do dinheiro do Estado. Não querem que os pobres e trabalhadores tirem sequer um naco daquilo que lhes é de direito, como saúde e educação custeadas pelo dinheiro dos impostos, para que o capital possa usurpar cada vez mais via pagamento eterno dos juros da dÃvida pública. Estes últimos têm que ter garant
Vai piorar para a maior parte do povo. Os ricos só seriam realmente prejudicados se houvesse um calote da dÃvida pública. Mas ficar só na retórica contra os rentistas enquanto se aumenta os juros é um ciclo vicioso que só aumenta a concentração de renda.
Lendo este artigo lembro do mote de 2012: O Brasil deu certo, e agora?
Todos sabemos que é preciso sim um ajuste fiscal e eu sempre disse que a esquerda precisa fazer certas reformas para viabilizar a economia antes que a direita as faça. Mas pelo amor de Deus, o que a direita quer? Que pobre pague IR, que se tire dinheiro da saúde e educação? Que a informalidade e pejotização com trabalhos por app - que já são regra - sejam promovidos? Esse pessoal só quer piorar nossos terrÃveis Ãndices sociais.
O que pegou para o Mercado foi a ideia de taxar ganhos acima de 50 mil reais! Oresto é nusica para o Mercado! Cortes no BPC, no Abono Salarial, no reajuste do salário mÃnimo! Qual quer anlfa econômico percebe isso !
Teremos uma economia forte, se tivermos uma justa distribuição de renda em que a grande maioria, cidadãos de baixa e média renda possam ter perspectivas de futuro, de projeto de vida e não ficar como um eterno alienado, consumidor de produtos baratos, trabalhando em subempregos, tendo que empreender pequenos negócios de forma autônoma e sem nenhuma garantia, com alto risco de insucessos e endividamentos constantes. Precisa desenhar?
Concordo totalmente. Eu até estou de acordo com os economistas de que precisamos melhorar a produtividade. Mas como melhorar isso se o povão não tem perspectiva, estudos e oportunidades? Você está coberto de razão.
Dizer que a isenção do IR, vai custar X e não considerar que o contribuinte vem pagando essa conta a mais de vinte anos sem correção da tabela é ver só um lado da questão. O contribuinte de baixa e média renda, ajuda a sustentar esta "estabilidade", nas contas, no entanto é ele quem está pagando o pato. Está certo isso? bom pela perspectiva do mercado sim e não vê nenhum risco nessa prática, desde que alguém pague, menos eu.
brasil cultural e tradição da preguiça e de desleixos em tudo para decolar requer muito empenho e seriedade ( nunca teve em sua historia) , sua natureza e dormir em seu berço esplêndido.
Nosso paÃs, quando decola, voa como galinha...
A economia é um sintoma, não o problema. O problema é nossa elite compulsivamente cleptocrata, ignorante, egoÃsta e nada patriota.
Essa proposta de estabilizar divida em proporção do PIB só existe aqui, porque não se vê em outros paÃses. Aparentemente o que está rolando é um certo desespero com o risco de a economia chegar bem em 2026 e aà ampliar chances de reeleição. As propostas de que o governo corte em polÃticas que afetam sua base eleitoral enquanto a base de outros manteve suas isenções no congresso é esperteza.
Excelente artigo. Con fere c em por ce nto com mi nha vis ao e meus hum ildes conhe cimentos.
É algo a ser investigado por órgãos internacionais. Onde está o dinheiro? EDUCAÇÃO SAÚDE UNIVERSIDADES. ZERO.
Só se fizer um curso de mágico. Banco central não tem esse poder. Diminuir gastos e corrupção. Banco Mundial ninguém engana. As contas não fecham mesmo com o mágico Pochmann que mundo todo conhece.
Penso que salários até cinco mil reais não podem ser considerados renda. Segundo uma dÃvida pública com juros a R$800 bi que não aceita renegociação e que não entra na conta das despesas é obsceno. Ainda temos três poderes em que o mais importante é manter o status quo. Emendas eleitoreiras de bilhões. Supersalários incrementados por penduricalhos. Medidas e ministérios para manter a figuração de esquerda. Faltam. Projeto, firmeza e honestidade
Errado, o que acontece é que todos os eventos de crescimento da economia são combatidos com mentiras e propagandas em favor de uma crise iminente, que restringe o desfrute de suas benesses, em função de um perigo porvir. Assim, os endinheirados conseguem nunca distribuir riqueza, repartir um bolo, como prometido. Interessante é que em ambos os momentos, a elite de rapina, assalta os cofres públicos descaradamente. Exemplo disso são as operações compromissadas dos bancos. Mamata completa!
Olha ele de novo por aqui. A Folha insiste em economistas pró Faria Lima. Gostaria de ver/ler um contraditório, um outro ponto de vista! Onde está a democracia tão falada do jornal?
Foge totalmente do tema.
Artigo perfeito mostra tudo que deveria ser mostrado e tem gente que não vê ou não quer ver.
Impossibitada de derrotar Lula em sua conexão popular com as pessoas dignas do paÃs e em polÃtica publica de resgate social, só resta a extrema direita solapar o Brasil na área econômica com alarmismo e selic escorchante. Faz parte do jogo. Sempre fez. As vivandeiras floparam na tentativa de golpe, mas não arrefecem.
A SELIC fica na mão do Lula a partir de Janeiro, será que baixa?
Não há como fazer omelete sem quebrar ovos, não é mesmo? Se muitos ovos são quebrados, o omelete alimenta muita gente, é uma Revolução! Haddad não é revolucionário, nem está lá para continuar guardando os ovos para quem leva vantagem na carência de omelete... Estamos assistindo uma reforma, não uma revolução, em que alguns mÃseros ovos são quebrados. É o que tem pra hoje! Olhando para o salário mÃnimo, para o desemprego e para o IR, é fácil perceber que o omelete servido não é desprezÃvel.
Aporte de especuladores estrangeiros são voláteis e agora teve uma saÃda em busca de oportunidades em cripto , juros americano e dólar com a vitória do agente laranja -trump. O colunista está sem rumo .
" O Estado é frequentemente capturado por interesses privados, que extraem subsÃdios e proteções para garantir suas rendas".Aqui que tem q ser feito o ajuste e não como na argentina em cima dos pobres e vulneráveis.
O atual governo foi eleito pelos mais pobres, o mercado queria Bolsonaro, perdeu mane. Economista brasileiro, técnico de futebol brasileiro, cronista brasileiro, vampiro brasileiro, vão pra Argentina, PIB encolhendo três por cento.
Armando acho que vc de rever seu conceito de economia, talvez de polÃtica tbm.
Dinheiro não tolera desaforo. Principalmente dinheiro público. A explosão do dólar é um dos sintomas dessa doença, causada pela irres ponsa bilidade petista. Os ricos tem como sair do Brasil num colapso. Os pobres, não. Principalmente com as fronteiras dos EUA fechadas pelo Trump.
Um aumento de dÃvida publica de doze a catorze por cento do Pib em um único mandato é insustentável. Há economistas que dizem que um ajuste de um e meio por cento do pib, menos de duzentos bilhões de reais por ano, seria suficiente para ajeitar as coisas. Milei fez um ajuste de quinze por cento do pib. Por que não conseguimos fazer um ajuste dez vezes menor do que a Argentina fez?
Lkkk...população Argentina 54% abaixo da pobreza. Vai p lá
Paulo é o representante da ThaÃs Heredia aqui na FSP. Como disse Belluzzo, se você citar Max Weber para um economista desses de mercado, ele acha que é o ponta esquerda da seleção alemã. Citar o Milei, como referência de economista, prova que há perversão na compreensão do conceito, que reza que economia é a capacidade de sobrevivência de homens e mulheres. Milei faz o contrário, despreza a sobrevivência humana e promove dogmas supostamente canônicos produtores de miséria.
Curiosa maneira de pensar...O obtuso Milei, para ficar num termo que a moderação da Folha deixe passar, leva a Argentina para o fundo do poço e, mesmo assim, serve de exemplo para o Brasil? DifÃcil entender, difÃcil concordar...
Temos um PR perdulário e que não acata o que o ministério da economia propõe, um CN que quer derrubar o governo distribuindo benesses a setores mil e recebendo muito $ para emendas sem rumo, um judiciário perdulário que se auto protege e determina seus ganhos e regalias e FA cheias de benefÃcios. A conta nunca vai fechar, nunca!
Lula deveria fazer um estágio com Milei para aprender a governar.
Esta mistura de empresários com visão escravocrata , militares que pensam que são donos do Brasil, e religiosos fundamentalistas, todos representados proporcionalmente num Congresso Nacional retrogrado e mesquinho.. que “gestam” seus deputados e senadores para lutar pela continuidade da tomada do Estado para eles.. nunca vão permitir que o Estado seja de todos.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Marcos Lisboa > A instabilidade não é de hoje Voltar
Comente este texto