Joel Pinheiro da Fonseca > Nenhum político hoje pode se dar ao luxo de descer do palanque Voltar
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Não sei se entendi bem, será? Trocando em miúdos, a opinião pública não empresta muita importância às acusações contra Bolsoaro, Por que a imprensa teria de fazê-lo? Está mais insinuado que dito, o que é de praxe para uma imprensa sempre sobre o muro. Mas a imprensa nunca conto uma a história "ancorada em dados públicos, fatos verificados e uma confiança de base nas instituições oficiais". Hoje a imprensa procura é conter a onda de provas contra Bolsonaro, e assim normalizá-lo. Em parte consegue
Como não? A verdade a que se pode chegar, não passa da narrativa verdadeira. Ou a que está mais perto da verdade que existe além das narrativas..
Putz, carÃssimo, como todos os termos incorporados ao Bozofrenês - lÃngua tortuosa, abrutalhada e torturante - "narrativa" caiu na Fossa de Pandora e emergiu completamente coberta daquilo que se pode imaginar. Claro, não há dúvida de que o relatório da PF é uma narrativa, uma reconstrução histórico-criminal baseada nos indÃcios registrados e auditáveis da criminalidade Bozô. As estórias Bozolóides, por outro lado, só têm compromisso com seu delÃrio e a finalidade do blá: a torção mental do fiel.
Concordo Benassi, e não precisa pedir licença. Eu diria que Joel, mesmo não sendo candidato a nada, é quem não sai do palanque. Lula tenta avançar na pauta que defendeu na campanha, mesmo que as vezes procure dourar a pÃlula como quando tratou do IR junto com o corte de gastos. Mas o Joel precisa disso, precisa aproximar Lula de Bolsonaro, para normalizar o segundo. Para mim, parece um esforço patético.
Cupa minha outra vez. Só agora percebo que o sr Freitas não põe fé na narrativa da PF. A imprensa não está interessada em buscar as provas. A PF produziu um tsunami de provas que a imprensa não pode fingir que não vê, então reporta o fato fazendo cara de paisagem... Vem então o Joel dizer que tudo é uma questão de interpretação etc. Pode ser só mais um moderex, enxergando as coisas como a imprensa quer que enxerguemos.
Alberto, meu caro, já que interagimos um pouco ali embaixo, vou aproveitar sua provocação aqui em cima pra discutir outra metade do blá Joélico (Fiofósofia de Joelhos): rapá, é bastante incrÃvel que ele trate a *função* do homem público polÃtico, que é discutir idéias acerca da condução da sociedade, como as construção de narrativas", no sentido Bozofrênico da coisa. No "palanque", isso é feito com o fim de obter o poder; ao rés-do-chão, continua se a discutir porque isso é a tal da *polÃtica*.
Culpa minha. No inÃcio procuro reproduzir o discurso do Joel, trocá-lo em miúdos. Na segunda metade, depois de um "Mas", tento desmontar o discurso do Joel. Ele tenta dizer que o público da pouca importância à s noticias sobre a tentativa de golpe, eu sugiro que a relativa pouca importância decorre do esforço da imprensa em emprestar legitimidade à opção bolsonarista. Foi mal.
O penultimo e ultimo parágrafos de seu comentário é contraditório com os anteriores. Não vejo a imprensa empenhada em esconder provas mas sim em encontrá-las. Quem sabe se o PGR será mais eficiente que a Policia Federal e vai dar alguma credibilidade a narrativa que mais parece um enredo de filme de comédia. Se o processo for arquivado esse relatorio fantástico deveria estar à disposição de qualquer cineasta interessado.
Minha vida está um milhão de vezes melhor do que quando o Ãdolo do joelzinho porta voz da extrema direita estava no poder.
Mas ele não cansa, aqui ele justifica porque não desce do palanque.
Uma boa explicação sobre as "narrativas" que disputam a opinião pública e que, por consequência, levariam à uma melhor ou pior avaliação do governante de plantão. Joel tem razão em um ponto: Quem quer que for eleito vai ter que se empenhar para impor a sua narrativa e a escolha do porta-voz é fundamental para atingir esse objetivo. A recriação do famoso DIP - Departamento de Informação e Propaganda é imprescindivel. Falta escolher alguem sem muitos escrúpulos para dirigÃ-lo.
Discordo José Freitas. O eleitor não é um porta voz de Deus, isolado, acima de tudo e de todos. Ele se afastou de Lula, em grande parte, porque o presidente foi condenado... e muios continuam acompanhando o entendimento do ex-juiz mau-caráter. Lula ficou inelegÃvel, ou Bozo sequer teria sido eleito. É fundamental que o judiciário faça a manifestação que lhe cumpre fazer, mande Bozo para o xilindró.
Alberto quem vai decidir qual narrativa é mais ou menos aceitavel serão os eleitores em 2016. Não dá para afirmar que Bolsonaro é um criminoso porque ele ainda não foi julgado. Quando e se for condenado caberá à opinião pública avaliar se foi feita "Justiça" ou não. Mesmo que seja condenado e preso sou favoravel a que continue elegivel como aconteceu com Lula. Em um regime democratico cabe aos eleitores e não ao TSE decidir quem irá governar. Os EUA são o melhor exemplo da soberania popular.
Bolsonaro não é uma narrativa válida, aceitável. Aliás, mesmo enquanto narrativa, não faz o menor sentido, não junto lê com crê. Ele quer que o público aceite que tentou um golpe sem descumprir a Constituição. Um criminoso não deve ter o direito sequer de cogitar começar uma narrativa legÃtima.
Sim, sim, todavia, o Assad na SÃria desceu na marra e fingiu com a fortuna roubada do povo pra Rússia, isso é regra e vale pra qualquer Ditadura mesmo a nossa Ditadura Democrática atual.
LegÃtimo discÃpulo de Bolsonaro. "Ditadura Democrática". Coerência? Dane-se a coerência, vamos descartá-la junto com o último presunto de TarcÃsio.
Muito bem, prezado Joel, neste texto você desvela coisas relevantes. P ex, que é extremamente difÃcil que o Ibge tenha sua idoneidade e precisão comparadas à s do Zap da Tia. São coisas incomparáveis e quem escolhe acreditar na tia, não o faz por motivos racionais, senão de ordem afetivo-volitiva. O impacto do gorpismo Bozoológico, registrado e auditável, no público (especialmente o evangélico) foi discutido muito bem pelo Juliano Spyer dia desses, reside na relação pastor- rebanho. É triste
Bem, Zé, o Ibge sobreviveu muito bem ao Bozo e sua violências e intromissões institucionais; fê-lo até melhor do que a PF, que tem gente muito preparada. Nada como metodologias estabelecidas e servidores de espinha ereta. Quando tiver algum argumento melhorzinho, seja bem-vindo. Alberto, meu caro, essas contorções e pantomimas mentais, num sujeito que teve o pai e a educação do Joel, me constrangem. Joga toda uma rica herança fora pra... defender essa tosqueira braba? Coiz'horrÃvel de ver.
Creio que o objetivo do Joel foi dizer que o dado bruto do IBGE não é em si mesmo uma informação. Ele sabe que Lula não vai manipular estatÃsticas, como fizerem os militares no século passado. Ele faz um baita esforço para defender que Bolsonaro e Lula são narrativas igualmente legÃtimas... Não deixa de ser um tour de force comovedor.
Uma das primeiras providências politicas de um governante em dificuldades com a opinião é quebrar o termômetro que mede a temperatura da inflação. A escolha de um camarada com afinidades ideologicas com o governante para o IBGE nem sempre funciona. Se ele "trabalha demais" para cumprir a tarefa que recebeu acaba se desmoralizando porque a percepção da realidade fica muito distante dos numeros divulgados. Quanto ao seu empenho em desviar a atenção para o governo anterior nem vale a pena comentar.
Mais uma tolice do jornalista bolsonarista moderex. Por exemplo, o polÃtico esquece nodia seguinte as promessas feitas no palanque, outros, ainda que tentando permanecer no palanque, são jogados da ponte junto com a vÃtima da sua PM.
Pois é Adonay, o moderex é mais flexÃvel, veste melhor a cordialidade brasileira. Benasse vai no ponto: dura lex é coisa do passado, hoje moder lex sede lex, nossa contribuição aos brocados jurÃdicos. Mas quero concordar co José Freitas, passa da hora de uma exeriéncia parlamentarista. Não apenas por evitar-se crises que parecem terminais, como porque os parlamentares no governo compartilham a responsabilidade do executivo, primeiro ministro. Quanto ao voto proporcional sou mais a lista fechada
Acho que esta na hora dos brasileiros tentarem a volta do parlamentarismo como sistema de governo e o voto distrital como forma de escolha de seus representantes. Chega de um presidencialismo de cooptação em que o mentiroso da campanha não consegue entregar o prometido. Para tirar um presidente corrupto e/ou incapaz é muito dificil porque depende de novas eleições. Para tirar um primeiro ministro incompetente basta apenas o voto da maioria dos representantes do povo no parlamento.
Uai, compadre, moderex agora é sed Lex, o próprio articulista o admite: diz que no passado a imprensa era "ancorada em dados públicos, fatos verificados e uma confiança de base nas instituições oficiais". Agora, fia-se, repercute e energiza as confiáveis informações deliradas pela Central Bozolóide de FeiquenÃus; ele mesmo e a dona Dora Cremer (meu conversor de voz em texto intuiu a fralda geriátrica, veja só você) são exemplos de hoje desse fenômeno. Bagúio lôko.
Estou lendo flores Magón, a revolução mexicana. Começo a acreditar que nenhum governo luta realmente pelo bem- estar do povo comum. Como dizia no passado, quando o governo dar o pão, é pensando em dar o castigo também
Óia, meu caro, se discordamos em vários pontos, isso não faz com que você perca o admirador de sua persistente e qualificada busca de idéias. Eu acho isso o máximo, tô muito pior do que você nesse quesito.
Bons tempos quando tÃnhamos jornalistas de direita que sabiam escrever. Paulo Francis não deixou herdeiros.
" Na direita, cresce a tese de que os números do IBGE sob Lula não são confiáveis ". As única coisas que crescem na direita são teses,narrativas, vozes ... Já tivemos cloroquina, mamadeira de p... Kit ga y. Então, escolha sua "tese" e pegue a pipoca.
falafala,fala, mistura alhos com bugalhos prá no fazer defesa de bolsonaro,
Acredite quem quiser mas é isso mesmo!
Poizé, narrativas, bem ao gosto de inacito
A verdade também é uma narrativa sr. Florentino. Até por isso mesmo, há espaço para a divergência honesta de opiniões. Mas, quando alguém insiste muito em denunciar as narrativas alheias, eu desconfio que a honestidade já não se faz presente.
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