Ilustrada > Morre o escritor Dalton Trevisan, o lendário vampiro de Curitiba, aos 99 anos Voltar
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Frequentei o Bar do Luis, fazia aquecimento para ir até a maior gafieira de Curitiba, o Clube Operário. Segundo ele, era um dos lugares onde ia buscar algumas de suas personagens
Como lembranca do Vampiro tenho a honra de ser um dos frequentadores do Bar do Luis, que segundo ele, era um dos lugares onde ia buscar suas personagens. O Bar do Luis era o aquecimento da turma para ir até a maior gafieira de Curitiba, o Clube Operário. O Bar do Luis e citado no seu livro Crimes de Paixão de 1978, é o primeiro conto, Querida Bandida, pg 10.
Tenho vergonha de dizer, mas não conheço a obra desse gigante.
Somos dois. Ainda há tempo quando sinceros..
Que belo texto, Etel. Bonito resumo da vida do nosso Vampiro.
Foi muito.
Li "A polaquinha" de Dalton Trevisan: leitura fácil e prazerosa.
Escritor mediano e de mau gosto, fama injustificada.
Vai ler o editorial da Gazeta , vai lá. Aqui o time é outro.
Nunca escreveu um romance de peso. Contos que eu encontro à s duzias por aÃ. Temas vulgares (imorais) e tramas medÃocres. Porque considerá-lo um gênio, só porque é curitibano?
Nunca leu um conto dele. Se leu,não entendeu nada.
José Roberto, a sua crÃtica já seria defasada nos anos 1940. Hoje, falar em temas imorais é fincar os pés no ridÃculo. A falecida TFP certamente aplaudiria você com entusiasmo. Dalton realmente não escreveu um romance de peso (sic!), nem uma peça de peso, nem um poema de peso, simplesmente porque não foi romancista, teatrólogo ou poeta, foi contista e contistas escrevem contos. Dalton foi um gênio, seja de Curitiba ou da Casa do Carvalho.
As corruÃras curitibanas estão num cantinho chorando juntas. Houve desmaios. Um alvoroço.
Os escritores são eternos, assim como os vampiros. Dalton viverá em nossos corações e na vasta e rica obra que nos legou. Viva Dalton, viva a literatura!
Li o Dalton ainda no primário. A coluna está muito bem escrita, e já não se faz esse tipo de texto na Folha. Claramente, estava preparada com antecedência.
Viva Dalton!
Este outro Nelsinho de Curitiba lhe agradece imensamente, não pelo exemplo ou conteúdo que o vampiro não é destas coisas, mas pela forma.
Cada vez que um escritor morre . Um pouco de nós morre também
Uma honra amar a mesma mulher que você: nossa Curitiba. InesquecÃvel InsubstituÃvel. Gênio.
Quando eu era novinho, nas vezes em que eu passava em frente a casa do Dalton Trevisan, me dava uma vontade louca de pular o muro para conhecê-lo pessoalmente.
"Tio Galileu" Um de seus contos que trabalhei muito em sala de aula. É gratificante a leitura de contos, principalmente de um escritor como ele. Grande perda!
Da literatura brasileira, é meu escritor favorito. Que os pequineses celestiais esfreguem suas patinhas em seus pés eternamente.
Esse era bom ou também é ?
Uma perda irreparável para a literatura nacional. Curitiba fica um pouco menor com o desaparecimento de seu mais ilustre escritor. Conheci Dalton Trevisan na redação do jornal Correio de Noticias, onde nos anos de 1978 e 1979 ele levava seus contos para Reinaldo Jardim, editor do Caderno Cultural, publicar. Morre o homem fica a lenda. Viva Dalton Trevisan.
Curitiba amanhece nesta terça-feira, 10 de dezembro, um pouco menor ao perder seu imortal Dalton Trevisan. Conheci Dalton na redação do jornal Correio de NotÃcias, na segunda metade da década de 1970. Ele era uma pessoa normal, simples, e aparentava ser tÃmido. Ia lá levar seus contos para ser publicado no caderno cultural, editado por Reinaldo Jardim, como faziam os poetas Paulo Leminski e Alice Ruiz. Curitiba hoje chora a morte de seu grande contista, que deixa vida para entrar na história
Em busca de Curitiba Perdida ainda segue ressoando a décadas na memória, compondo o imaginárioÂ… Segue vivo e ativo por suas palavras, cores, texturas essa curruÃra nanica, com a qual me deparo cotidianamente, sempre surpreendendo e trazendo alegria nostálgica.
Descanse em seu sarcófago, mestre das entrelinhas e da concisão. Seus súditos iremos todos reler e eternizar a sua obra até o fim dos tempos. Muito obrigado, eterno Vampiro.
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