Rui Tavares > Há uma estrada estreita para Damasco, e não basta ao mundo cruzar os dedos Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Que riqueza de texto!
Não consigo nem chegar perto do grau de compreensão e da compaixão desse homem que escreveu a coluna. Fiquei profundamente tocado. Costumo pensar sobre os efeitos das religiões hegemônicas sobre as populações minoritárias com identidades culturais profundas e merecedoras de acolhimento que são frequentemente perseguidas em pleno 2024. Quando ficam assim detalhados chega a ser excruciante a dor diante do abandono sofrido por estas pessoas por mera ignorância e desrespeito pelas diferenças.
Vou pesquisar meu prezado. Não hoje. Estou sensibilizado demais. As hegemonias me causam sentimentos difÃceis.
Xiiii, Adalto, cê chegou a ler a coluna da Bianca... (Foge-me o sobrenome), ontem mesmo, nessa folha? É outra de humanidade tocante.
Mais um texto maravilhoso! Rui, ouvi o podcast Agora, agora e mais agora. O livro é sensacional, com edição luxuosa que, por óbvio, valem os duzentos e cinquenta reais, mas, por favor, libera um edição de bolso, vai.
Blz, Benassi! Vamos ver se o Rui consegue, aqui no Brasil, uma edição mais em conta pra nós. Kkk
Ah, minha cara, o colega Botto mindeu a dica, não se preocupe.
Putz, não sei de nada disso. Cê esclarece essa coisa de podcast e livro, por favor, Debie?
O Rui conta essa história em seu livro "Agora, agora e mais agora". Vale a pena a leitura.
O problema é que a simplificação e rotulagem da mÃdia e a Terra de Ninguém das redes sociais dificultam a maioria dos leitores ( cada vez mais raros) a entenderem o que realmente acontece! Escutar o papo que se ouve em mesas de restaurantes e em salas de cafézinho assusta!
SÃria, como de resto todo o mundo muçulmanos. Só três alernativas: a tirania, o caos. A terceira via seria o caos com tirania.
Acabo precisando de mais algumas linhas, se me permite. Quando o senhor põe a questão do "dilema entre o intervencionismo ignorante e a passividade cúmplice", em nÃvel de Estado e de polÃticas deste, acabo me lembrando de nosso cotidiano. Embora veja valor nas discussões digitais aqui nesta Ãgora (recebo feedbacks de gente que reflete silenciosamente, e observo mudanças em leitores participativos), por vezes temo que seja muito pouco. Falta-me talvez criatividade, gostaria desugestões de colegas
Zorra, Seu Rui, cada texto um diamante. Coisa linda pensarmos, no mundo cada vez mais plano e linear naquilo que de pior pode haver nisso, nessas magnÃficas diferenças e na riqueza dessa convivência. Lugares como o Iraque e a SÃria, que, a nos fiarmos nos discursos simplórios de uma imprensa DumBona, são "território bárbaros", na verdade são historicamente lugares civilizadÃssimos, exemplares, somente contemporaneamente tomados por essa loucura mortÃfera e excludente.
Ah, meu caro, segunda indicação qualificada, não haverá jeito de não fazê-lo. Vai pular um monte de livros em espera enir pro topo da fila. Grato!
Caro Marcos, leia "Agora, agora e mais agora". Te garanto que é diamante de grande pureza. Fantástico. Tem no Spotify mas o livro é muito melhor.
Mandeus, yazidi, candomblecistas, sufis, politeÃsmo indÃgena, ordens mendicantes do cristianismo, algo do budismo e do hinduÃsmo, foi o que sobrou de bom, de relação mais cordial com os entes da natureza, de um desapego do consumismo. Estamos intoxicados por ideias e práticas que adoecem o organismo humano, as relações humanas e o planeta.
Acho lindo, cara Paloma, como essas duas correntes que o seu Rui mencionou, essa adoração que se relaciona com a natureza. Eu, que me incomodo com a figura de Deus como estabelecido regulamentarmente, tendo tido uma construção pessoal muito baseada na ciência, acabei me fazendo um incréu. Mas tenho profunda crença no Mistério, maiúsculo, que nada mais é do que a natureza ainda não compreendida: cientista tem que ser humilde, não conhecemos quase nada do mundo.
Oi Paloma. Talvez eu não tenha compreendido devidamente seu comentário. No meu entender, agora diferente do seu, não existe nada mais tóxico a mente humana do que as religiões. Qualquer uma! Penso assim movido pelos exemplos históricos demonstrado por elas.
Loucos como Bush fogem à classificação de intervencionista, da mesma forma como incompetentes como Obama transcendem omissos. A proposta do missivista é racional, infelizmente em um mundo irracional. Os sÃrios se ajustarão conforme as forças atuantes no paÃs se equilibrem, não importa os temperos estrangeiros (esses sempre controversos). Até lá, mais provável presenciarmos o horror por outros meios, infelizmente. A ingenuidade é bela pelo seu conteúdo em esperança.
Seu Rui, seu Rui, que gente como o senhor encontre cada vez mais lugar nesse mundão de Zeus. Depois de um cochilo, tentarei voltar.
Não há caminho para Damasco, a SÃria não existe mais. O governo do povo escolhido tomou o sul e a Turquia vai tomar o norte. Tudo isso para facilitar a passagem de gasodutos e oleodutos para uma Europa decadente. O Oriente Médio vai se tornar quintal da mesma elite de sempre. A marcha para a insensatez passou para trote acelerado.
Putz, apreciação azeda, mas que tem não pouca chance de se concretizar... Zeus que *não* te ôva, caro Ricardo; todavia, às vezes Ele parece ser "do contra" e apoiar um tanto de confusão, pra ver no que dá...
Seria pedir muito um mundo sem religiões?
Religião: uma filha da Esperança e do Medo, que explica à Ignorância a natureza do Desconhecido.(Ambrose Bierce)
Ou, cara Márcia, um que as admita a todas, sem querer que alguma delas seja "a correta"; bem, digamos que, mesmo ocorrendo de uma efetivamente sê-lo, que todas as demais fossem aceitáveis, ainda que "erradas". Também era bem bão, creio.
Artigo lúcido, oportuno e humano!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Rui Tavares > Há uma estrada estreita para Damasco, e não basta ao mundo cruzar os dedos Voltar
Comente este texto