Bruno Boghossian > Acordo para destravar emendas é mais que uma simples malandragem Voltar
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E vamos continuar votando nessa gente que não se importa nem um pouco com as necessidades do povo que os elege?
O articulista quer apenas jogar no colo do governo federal a questão das emendas. Estamos longe do ideal e o Congresso amputou, sim, parte das exigências de Flavio Dino (STF) em relação à transparência das emendas. Mas muita coisa avançou nas emendas individuais, que são o maior volume de recursos, e mesmo nas emendas de comissões, como a obrigatoriedade de destinarem 50% para a saúde.
Adivinhem qual é a cor da camisa amarela da eleitora e do eleitor que votam no El Centrón (conjunto de partidos e polÃticos camisas amarelas)? Em quanto houver numerosa(o)s eleitoras e eleitores camisas amarelas, o centrão vai se dar bem. Abaixo as eleitoras eleitores camisas amarelas!
O Lula e idoso precisa cuidar da saúde descansar ja trabalhou muito mais de 60 anos de luta por este brasil varonil !
Uma coisa é certa. O projeto deles nunca é o nosso. Nunca nos inclui.
A questão moral é importante, mas é para ser tratada na esfera jurÃdica. Quanto ao projeto, é uma questão subjetiva, que julgo irrelevante. Poucas vezes as ações das lideranças parecem levar inequivocamente aos objetivos desejados. E como diz o ditado: de boas intenções o inferno está forrado. Precisamos tratar das ações, das decisões tomadas.
Alberto Melis. Para min o desenho das nossas instituições polÃticas, sua fragilidade e a facilidade com que elas são tomadas por indivÃduos de caráter duvidoso mesmo que pela via democrática, já é por si só uma questão moral. Essa é sempre a questão principal a ser examinada, se não diretamente, pelo menos ao fundo. A minha indignação, é sempre moral. É sempre sobre esse falso moralismo professado por algumas correntes da nossa sociedade.
Pousando de defensores da boa moral
Alguma vez foi diferente? Trocam-se as moscas, mas a M2E23RD54A é a mesma...
O texto aprovado pelo legislativo não atende ao combinado. O Executivo tinha que se imiscuir no assunto para conter o avanço sobre o Orçamento da União, acentuado nos últimos quatro anos. E enquanto o legislativo não legisla conforme a Constituição o STF atua nesse vácuo embolando ainda mais os papéis. Assim, deputados e senadores atuam como despachantes do executivo para o gasto de $ público, conforme suas preferências eleitorais e não pela real necessidade.
Cimentando o quarto mandato.
Acho que só no Brasil acontece esse "toma-la-dá-cá" só comprando os congressista para apoiarem aquilo que é necessário ser votado, com o corte de gastos. Não saindo o corte a inflação aumenta. Já o Ministério da fazenda errou feio ao mandar as medidas de corte junto com uma medida que aumenta os gastos, como livrar do IR quem ganha até 5 mil reais. Primeiro tinha que efetuar os cortes e depois a medida de aumento de gastos, aà se o congresso não aprovasse ficava com a bomba nas mãos.
Gostaria de saber o que Marcos Benassi disse no inÃcio desta lista de comentários. Sempre mais elegante e ponderado do que eu, duvido que fosse algo de fato ofensivo a quem quer que seja.
Sabe que eu também fiquei curiosa, Alberto?
Alberto Melis Bianconi. Seu comentário, em complemento, é perfeito. Você toca na questão crucial sobre desviar a atenção. Quanto menos indignação, menos engajamento e possibilidade de rebelião. Não sei em que condição extrema precisamos chegar para despertar.
Não sei se me expressei bem. Acho que nossa indignação deve estar mal direcionada. Mais importante que o problema moral, que também existe, é o nosso desenho institucional. As regras eleitorais e do relacionamento dos poderes uns com os outros. Esses problemas acredito que explicam o tamanho das questões morais, como o desvio de recursos ou o descaso com as questões que preocupam o eleitor.
É um balé delicado, onde o cinismo e a astúcia trocam passos em um salão iluminado pelo brilho ofuscante do poder. No Brasil, essa dança é antiga. Desde os tempos em que as capitais se estabeleciam à sombra das coroas e das batinas, o jogo polÃtico sempre foi um espaço de barganhas sutis, costuras ocultas e promessas calculadas. Nos dias de hoje, o palco desse espetáculo não mudou muito, mas os figurinos são mais modernos. SaÃram as cartolas, entraram os ternos nem sempre bem cortados.
A sociedade brasileira não suporta mais esse Congresso. Votamos em um projeto de governo que é impedido de ser realizado por um golpe do legislativo. Não estamos vivendo uma democracia e sim, a ditadura do legislativo. Tá na hora de darmos um basta
Somente 20% dos eleitores sabem em quem votaram para o Congresso nas últimas eleições. O resto foi pelo cabresto.
O interessante é que não temos mais articulação da Sociedade Civil. Cadê a indignação do Povo com o escancaramento do Centrão? Ninguém protesta.
Ainda mais quando foi a atual oposição que criou esse monstrengo.
O orçamento secreto não diz respeito apenas ao comando dos recursos da União, trata-se também do desvio de recursos, pura e simplesmente. Num formato muito diferente, ele reedita o mensalão, que nunca foi a mesada denunciada por Roberto Jefferson. Se tivéssemos percebido à época que se tratava de um problema institucional grave, e não de um defeito moral do governo vigente, estarÃamos bem melhor hoje.
Todo o espectro polÃtico exceto a extrema esquerda na câmara e no senado disputam e usam as emendas! Ao executivo que controla apenas 7% do orçamento(93% esta engessado em despesa obrigatória) resta continuar cedendo para aprovar legislação que o mercado exige caso contrário surge o cenário de abismo, de ingovernabilidade! Só um executivo politicamente forte, com maioria representativa também no legislativo para mudar esse quadro!
Padilha. O PT e outros partidos de extrema esquerda já usam rotineiramente as emendas.
A esquerda precisa saber usar as emendas para aumentar a sua bancada nas próximas eleições. Se alguém ficar esperando pela tomada de consciência da população, pode sentar que vai demorar um pouco. Se usadas com inteligência o efeito pode ser também pedagógico para a população e para os polÃticos.
Por isso o parlamentarismo ajudaria muito: estarÃamos elegendo o executivo (primeiro ministro) junto e coerente com o legislativo.
Chantagear, extorquir, comprar, ameaçar, locupletar são as formas clássicas da direita fazer polÃtica no Brasil. A sociedade brasileira não sabe disso porque a direita é dona dos meios de comunicação.
O moço tá delirando.
Essas são as formas clássica de se pensar (de forma estereotipada) a polÃtica no Brasil. Um tanto irônico que a brutal concorrência que se instala pelo poder na democracia (e isso é bom!) acabe levando atores polÃticos a usar o estereótipo contra os adversários.
A esquerda também poderia ser a dona, mas a incompetência não lhe permite.
Essas coisas não se corrigem com conformismo. Isso requer indignação e agitação popular. Com muita agitação. Mas estamos todos letargiados e acomodados as mentiras do dia dia e crentes em uma solução que saia das mentes de pessoas (Os Srs. Deputados e Senadores e JuÃzes) que estão apenas preocupados com eles mesmos. É preciso uma revolta já para mudar esse estado de coisas. De cia para baixo, nada acontece.
Não parece estranho que a mentira do dia seja denunciada diariamente pela imprensa? Não se estaria antes desviando indignação e a agitação para longe dos problemas reais?
O "pior congresso da historia" formado por aquela gente simpatizante do arruaceiro golpista e eleitos por esse bando de im bh e cis que acreditaram naquela conversa mole de "deus, patria e familia", agora se vê esse povo metido em toda a sorte de fal c ka truas. Não tem o menor compromisso com o desenvolvimento humano ou economico do paÃs e fazem de tudo para manter esse infame orçamento secreto instituido na era do arruaceiro golpista.
Que novidade, brasil cultura e tradição de malandragens em todos os lugares de séculos, o que interferem em avançar.
Sem o poder de comprar deputados como ocorreu de forma criminosa no Mensalão ,este governo com as contas arrombadas , sem rumo , já está pior que Dilma de triste lembrança e todas as lambanças.
Comentei sem ler os outros comentários ao postado pelo sr. Joaquim. Existe mesmo algo de comum entre o episódio passado que ficou conhecido pelo equivocado nome de mensalão e o atual orçamento secreto. Mas esse algo comum não é o presidente ou o partido no governo. Temos instituiçoes mal desenhadas e sequer começamos a enfrentar o problema.
Verdade, já não se compram mais deputados, agora eles mesmos se servem diretamente dos cofres públicos! kkk
A tÃpica cabeça de g4do!
Com o mensalao, os gastos não passavam de 1 milhao. hoje, com as emendas instituidas em 2016 na era Temer, passa de 60 Bilhoes. O congresso de maioria simpatizante ao arruaceiro golpista, eleito por gente como vc que caiu naquela conversinha de "Deus, patria e familia" insiste em manter essa indecencia, sem a possibilidade de fiscalização ou rastreamento.
Pelo menos no mensalão, se "comprava" apoio de deputados ve nais q tinham influencia p aprovação de projetos estrategicos de interesse nacional. A distribuição da emendas parlamentares se iniciou em 2016, já no governo Temer que aprovou essa ab erra -ção para garantir governabilidade após o impeachment de Dilma. Na era do arruaceiro golpista, a ind ec cencia se instalou de vez c as emendas PIX e as emendas secretas, impedindo qualquer possibilidade de fiscalização ou rastreamento do dinheiro.
Dobra o haloperidol, prezado Joaquim. E pára com a cloroquina, já está causando danos, que torço para serem reversÃveis.
O problema não esta em governo A ou B. E sim no congresso que só representa o próprio bolso , não seja ingênuo , presidente nesse paÃs é só um marionete
Até agora não foi demonstrado qualquer benefÃcio das emendas ao paÃs. Até quando vamos continuar jogando dinheiro pela janela
Antônio, prezado, creio que esse problema de arremesso pela janela ainda perdurará por longo tempo: o primo do nefasto deputa - que desperdiça legislabosticamente - ontem mesmo praticou esse esporte janelista, de desperdÃcio fÃsico.
Até quando elegermos esse tipo de legisladores e administradores.
Cancer do Brasil, centrao
Pessoas de bem, famÃlias de bem, homens de bem, que só fazem o bem, que só pensam nos bens.
Só pensam nos seus bens.
A defesa desse tipo de Emenda Parlamentar, cuja aplicação dos recursos não é transparente; é igual a defesa de não obrigar policial usar câmera e gravar suas ações: não têm justificativa plausÃvel!
Enquanto o Congresso coloca a faca no pescoço do Governo, o contribuinte segue trabalhando, de cabeça baixa, para sustentar essa "máquina" que reivindica benefÃcios exclusivos. E assim segue o baile na corte, onde dançam e se divertem. Nosso papel? Servi-los!
Ligados intrinsecamente o Centrão e o Mercado são de fato os controladores do orçamento da União. Enquanto o Centrão achaca através de verbas parlamentares o Mercado achaca o tesouro impondo Banco Central o aumento de juros.
É, o mercado, através do BC de CN, aumenta os juros dos tÃtulos da dÃvida pública e obriga o governo a consumir quase a metade da arrecadação total do paÃs em despesas relacionadas a esta dÃvida
Centrão, sim. Mercado, grande bobagem. O governo é perdulário, sendo que o mercado compra os tÃtulos emitidos pelo governo para sustentação dos gastos. O mercado não obriga o governo a emitir tÃtulos.
É a vontade do povo, afinal, quem votou neles?
O poder do Centrão ladrão é enorme. Como corrigir isso é a questão.
Mais uma herança do governo das trevas.
Esse Congresso (leia-se Centrão) é desqualificável...nojo!!!
A farra com o dinheiro público tem que acabar. Em vez de se dobrar, Lula deveria tentar esclarecer a população, botar a boca no trombone, partir para o enfrentamento.
Mensalão foi a denominação dada à s verbas que eram e são repassadas por todos os governantes aos parlamentares, para que seu projetos sejam aprovados. Nenhum deles foi tão capaz quanto o inelegÃvel, que entregou a chave do cofre e o poder ao Lira, para não sofrer um impeachment, pelos inúmeros crimes cometidos.
Anete, a coisa mais fácil do mundo eh governar dando dinheiro a quem eh oposição, e isso vem ocorrendo de forma escancarada desde o Mensalão. DifÃcil eh se rebelar contra esse estado de coisas só para manter um falso poder.
Como não damos valor ao que temos. Lula é um grande estadista.
Eu disse o que penso. Não vivo vivo na pele de Lula. Sei que, como todos os presidentes reformistas (Getúlio, Jango, Lula (Brizola)), tendem a ser contidos, ameaçados pelo Mercado Financeiro, forças armadas, mÃdia empresarial.
Isso sim, seria digno de um estadista. Pena que não haja coragem para isso.
Lula vem sendo acossado por todos os lados.
Deveria mesmo. Dobrando-se, este governo mostra que prefere fazer polÃtica do jeito que as raposas gostam.
Laura, nos 4 anos do inelegÃvel os projetos eram meras retóricas vazias, desconexas e moralistas, Deus, pátria e famÃlia, que giravam em prol da manutenção do obscurantismo, reacionarismo, patriarcalismo e autoritarismo. Lula tem programas, tem projetos, mas se encontra acossado pelo Mercado Financeiro, parlamentares da extrema direita neofascista, agronegócio e mÃdia empresarial.
O que nos falta é um projeto de paÃs! Quem sabe um dia!
Mais trabalho para os Órgãos de Controle e para a PolÃcia Federal.
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Surreal e inacreditável! A caquistocracia impera, e o povo, ó!
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