Gustavo Alonso > A vingança dos sertanejos Voltar
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O breganejo universitário analfabeto gospel é duro de aturar. A crÃtica comtemporiza com esse horror. Ninguém tem coragem de dizer que isso é um horror. Triste Brasil.
O Boldrim, mais recentemente, apresentava o seu programa na TV Cultura, antes de vir a falecer.
A decadência da Barão de Limeira até constrange, que horror.
Espaço sertanejo, espaço evangélico, realmente a Folha adora a extrema direita.
É a primeira vez que leio essa coluna, e também a última. O cara passando pano pra músicos pretensamente sertanejos, mas sem a alma do sertão. Isso, sim, é o sumo do brega, do cafona, do descartável.
Fala sério! Esses "caras" "morem de amor" por tranqueiras que dominam a TV há muito tempo; "tipo" "cantoras e cantores" que NÃO cantam NADA, além das "musicas" que não tem nenhuma qualidade sonora e poética. Essa turma está milionária! Eca! Mais, se exibem super maquiadas e seminuas fazendo "graça" para a plateia bobinha. Só enganação! Já que não temos mais Chico Buarque, Caetano, Tom Jobim, Milton Nascimento, Flávio Venturini, Marcos Valle, etc., vamos de "sertanejo" então, né?
Perdi meu tempo com essa coluna. Quem endeusa o brega Daniel não merece atenção. Aqui não volto mais.
A verdade é que, comercialmente falando, há uma elite de compositores e/ou cantores sertanejos, assim como há uma de samba, de pagode, de rock, de funk, etc. Independentemente da qualidade, a maioria ralou muito na vida para chegar onde chegou. Boldrin privilegiava a qualidade. A Globo normalmente privilegia o aspecto comercial. Acho que o Serginho Groisman, que começou promovendo shows de mpb de qualidade (na resistência à ditadura), hoje faz uma mistura dos dois.
Há o sertanejo clássico tradicional de bom gosto, e há o sertanojo de grande sucesso de público e baixo nÃvel.
Esse colunista tem um problema sério de auto-estima. Vingança dos sertanejos contra quem? Há muitos bem sucedidos, ganham milhões e atraem multidões. Quem não gosta do gênero, normalmente os ignora, e da� Ter programa na Globo, principalmente nesta fase de concorrência feroz, apenas confirma o q se sabe: sertanejos são populares, e popularidade é o q a Globo busca. Todo esse choro recorrente é pq tem um grupo q o colunista pensa ser uma elite e que rejeita o sertanejo?
O Viver Sertanejo da Globo parece novela do Manoel Carlos. Só tem "gente rica, elegante e sincera". Viver sertanejo é levantar de madrugada, com o pasto ainda cheio de geada, sem um bom café da manhã e a incerteza se terá o que comer no almoço. Trepado em uma carroceria de caminhão de bóias-frias, ganhando uma miséria por dia e agredecendo a deus por mais um dia. A globo não sabe o que é Viver Sertanejo.
Boa
A Globo tem o dom de Sadim. Tudo que toca,em pouco tempo,perde o vigor, tanto se enfraquece que acaba morrendo. Foi assim com o futebol, com a MPB e agora com o sertanejo. Ela está tentando ressuscitar um gênero que ela mesma destruiu.
não considero "vingança", mas sim "punição". não há comparação alguma entre o talento de boldrin e seus convidados e o de daniel et caterva. o nome disso é só "indústria" e "mercado", nada mais. a presença de ana castela, por exemplo, não se explica de outro modo.
Concordo
Já vamo manhecê no domin c'um capinzin no can'da boca. Ói que belezzz!
Som Brasil era ótimo. Eu mesmo nunca gostei da música sertaneja, mas o programa era uma joia rara que apresentava muito da nossa cultura interiorana, folclórica e muito criativa. Além dos ótimos "causos", contados com maestria pelo apresentador (histórias divertidas e engraçadas, normalmente envolvendo "caboclos").
Comparar Daniel (um bom cantor) com Rolando Boldrin é brincadeira: Boldrin foi um gênio da Cultura brasileira e vivia da sua arte não precisava de fazendas de gado.
A aceitação da música sertaneja raiz pelos grupos urbanos só aconteceu de verdade com a "modernização" das composições. Têm em comum , em geral, letras simples, ou melancólicas, ou divertidas, mas sempre retratando o jeito de ser do caipira. Uma certa nostalgia do campo parece que reforça ainda mais essa preferência. Tudo é cultura, tudo é válido se tem gente gostando. Do sertanejo ao funk, da MPB ao rock, etc.
Esse música sertaneja de que você fala não existe mais. O que temos hoje é música urbana com sotaque caipira, falando de assuntos que nada em a ver com a vida na roça, na fazenda. Música descartável em sua maior parte.
Seria na mesma fazenda onde descobriram, trabalhadores em situação análoga a escravidão?
Não, aquela era do Leonardo aquele que gosta de uma cachacinha e levar mulheres sem roupa em seus shows.
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