Mariliz Pereira Jorge > O turismo predatório dos influenciadores Voltar
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Na verdade, ninguém está mais interessado em contemplar o local, mas sim usufruir o conforto que uma estrutura artificial proporciona. Em épocas das redes associas o registro do ambiente é mais importante do que a própria experiência . Pena
Essa de cara que tá segurando um pum é ótima . Vou começar a observar.
É uma experiência importante para perceber o quanto, até como um treino, pode-se expandir seu amor. Pela idade da maioria destes turistas podemos vê-los com filhas e filhos, netas e netos. E de certa forma não deixam de ser, porque saem de um paÃs onde compartilhamos dificuldades e amenidades culturais. Muito entendemos e aprendemos. Vermos como pessoas da famÃlia, ainda que em fantasia, nos permite emanar amor por horas e agradecer porque há paisagens incrÃveis e locais que poderemos jamais ir.
MarÃliz (me permite a intimidade, já que você me representa?), essa é a vantagem de sermos viajantes a mais tempo. Vimos muitos lugares antes da destruição. Jericoacoara e sua saudosa duna, Lençóis Maranhenses e seu silencio preguiçosoÂ… entre outrosÂ… mas o Brasil é grande e ainda podemos explorar Â…
Litoral norte Paulista e sul Carioca, por incrÃvel que possa parecer, ainda é o mais preservado. Graças a falta de rodovias descentes. Também a um maravilhoso descaso polÃtico.
Conhece Cumuruxatiba, Bahia? Vá e curta a terra onde na base de sangue e suor, muitas viagens de moto quebrando os bagageiros por tanto peso que eu carrega, para construir uma pousada para meu pai - e onde ele nunca viveu e já não está mais entre nós há décadas. O nome para os Ãntimos é Cumuru (U...de que? kkk). O da pousada, Corais. Fica a dica...
Resumindo: falta educação ambiental; matéria prima escassa no mercado.
É duro dizer mas a verdade é que se todo mundo ficasse em casa sem encher o saco, a maioria dos problemas do planeta estaria resolvido.
É exatamente essa a questão, Maria, está cada vez mais difÃcil educá-las. E enquanto isso elas vão barbarizando os quatro cantos do planeta.
É que ficar em casa (principalmente para quem mora em São Paulo, como eu) também enche o saco. Seria suficiente que as pessoas fossem mais bem educadas.
Tenho uma visão muito parecida. Realmente triste esse turismo predatório que nos rouba a vontade de fazer planos para conhecer novos destinos! Esses “predadores” viajam pra postar, mostrar, sem acrescentar, de fato, nada mais valioso às suas vidas!
Cabo Frio era um paraÃso antes da inauguração da ponte Rio-Niteroi, que encurtou o acesso à região do Lagos. Hoje, virou uma cidade enorme, cheia de resorts e condomÃnios cafonas. A mesma coisa aconteceu com outras praias do litoral norte de SP, que antes eram de difÃcil acesso. Uma pena.
Palmas aos comentários de Roberto e Vitor!!!! E que venham outros destinos " pouco" conhecidos!
Sobre a matéria! Na verdade, muita gente não quer usufruir da beleza da natureza, quer se exibi e, nisso brasileiro é campeão! Muita gente entra em depressão, quando não conseguem se manter em condição de se exibir! Aà em me lembro do bordão do primo rico com o primo pobre. Primo, tu é que é feliz!!!
Mais uma com saudade de quando viajar era para poucos, em geral ricos. Claro que era bom viajar de Varig, entrar no avião sem ser revistado, poder trazer 2 malas de 32 kg numa boa... Entrar no Louvre sem fila, no Vaticano direto pela pela porta principal, sem raio X, passear pela Casa Branca... Só que este é o caso tÃpico de que "o mundo mudou". Os chineses têm poder aquisitivo para viajar para onde bem quiserem, brasileiros invadem a Macy´s, os outlets, as filas da Disney... Perdeu, playboy.
Renato: você não entendeu nada do meu comentário.
Engano seu. Agora esses lugares estão até mais caros, dada a alta exposição por influenciadores e outros papagaios que enchem o cool de dinheiro ao custo da natureza e dos bobões que seguem seus perfis como autômatos
Perfeito, especialmente quanto a Maldivas. Penso exatamente da mesma maneira. E se descobrirmos maravilhas novas, calemo-nos todos.
Baita texto, verdades incômodas.
“Queequeg era nativo de Kokovoko, uma ilha distante ao Oeste e Sul. Não está em nenhum mapa; os verdadeiros lugares nunca estão “ - Moby Dick, H. Melville
Adorei o texto. O mundo está ficando mesmo chato e superficial.
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