Muniz Sodre > Um buraco à espreita da América Voltar

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  1. Dilmar Oliveira

    Existe uma crença ingênua de que possa haver uma nação ideal na qual toda humanidade possa se espelhar e encontrar a solução do mal estar da civilização. Mas a utopia de Morus significa "não lugar", "lugar nenhum", isto é, inexiste por definição. Não há nação ou cultura que possa escapar às limitações da natureza humana

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    1. Dilmar Oliveira

      Na tentativa de decifrar a aparente contradição dos EUA, me dei conta há tempos que as virtudes e vícios de uma nação/cultura são apenas as duas faces de uma mesma moeda. Da mesma raiz de onde advém os ideais de um povo geralmente brotam seus pontos fracos. Do puritanismo surge tanto um senso de justiça inclusiva quanto a crença na excepcionalidade moral intolerante, do individualismo um senso profundo de direitos e liberdades assim como a ganância extrema e do cada um por si...

  2. José Cardoso

    Tenho uma revista de quadrinhos do Robert Crumb, com a direita escancarada assumindo o poder nos EUA com um golpe militar. O cartunista não contava que chegaria pelo voto.

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  3. MARIA CHRISTINA DE ALMEIDA

    publique o meu comentário

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  4. MARIA CHRISTINA DE ALMEIDA

    Leio os seus textos sempre com atenção e interesse. Sempre fundo nas suas análises. Gostei da relação do furo lógico do teorema de Gödel com a democracia americana, proclamada no modelo fundacional da constituição americana em 1871. Há tempos já não se segura nas pernas. É só observar a falta de equilíbrio do tropego Biden e o sangue nos olhos do Trump. O furo da democracia americana equipara-se à cratera que o tatuzão costuma abrir na construção do metrô em São Paulo. Tudo lá é espetaculoso.

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  5. MARIA CHRISTINA DE ALMEIDA

    Leio os seus textos sempre com atenção e interesse. Sempre fundo nas suas análises. Gostei da relação do furo lógico do teorema de Gödel com a democracia americana, proclamada no modelo fundacional da constituição americana em 1871. Há tempos já não se segura nas pernas. É só observar a falta de equilíbrio do tropego Biden e o sangue nos olhos do Trump. O furo da democracia americana equipara-se à cratera que o tatuzão costuma abrir na construção do metrô em São Paulo. Tudo lá é espetaculoso.

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  6. Marcos Benassi

    Eita, sêo Muniz, parece que de Gödel pra Goebbels, foi um pulinho: a patota sórdida do trump encontrou, na tecnologia das redes digitais interpessoais, a fórmula do embuste coletivo. De tanto marretar - embora haja sutilezas, admito - pós-verdades bizarras e alucinogênicas, o peçoau pulou no buburacoo Gödel - haverá de ser um túnel que leve ao despenhadeiro da Terra Plana. Bom pra turma da cobertura, cujos gordos cheques e excelentes balanços corporativos ficarão ainda melhores. E nóis, sifú.

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  7. jose camargo

    666=0

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  8. José Antônio

    Professor, desconfio que a expressão "brain rot" é sinônima de ''yellow shirt''.

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    1. Marcos Benassi

      Zé, cuidado pra não ser assombrado pelo fantasma da Aracy de Almeida e do Ary Barroso: cara, "Camisa Amarela", um hino ao aproveitamento amoroso do carnaval, virar o emblema que virou... Alguém terá de pagar por isso, torço que não seja você, um crítico da coisa.

  9. Bruno Sebastião Dantas Neto Sebastião

    O bueiro da desumanidade estar sendo aberto!

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  10. Paulo Oliveira

    O Trump é uma pessoa que não vai querer perder seu patrimônio nem dos seus herdeiros logo vai fazer um jeito dos seus se darem bem!

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  11. Edílio Neto

    Putzz!!! Que artigo!!! Resume com erudição, simplicidade e clareza o risco do caldo entornar nos EUA e espalhar a meleira pelo resto do mundo.

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  12. Carlos Eduardo Cunha

    Excelente crítica ao status dos EUA, mas não dá para ler sem pensar num sistema muitíssimo pior que assola o nosso país, com 3 poderes muito gordos, cada um buscando seus privilégios e poder, gastando a rodo, sem se balizar sequer no equilíbrio da economia ,com uma constituição cheia de buracos e impunidade oara os poderosos. Vale uma segunda edição deste texto com gosto mais local...

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  13. Zeno Fonseca

    Boa tarde Professor Muniz Sodré. É um imenso prazer esperar e ler seu próximo artigo. Cada vez melhor, mais lúcido e objetivo. Parabéns, parabéns, parabéns e obrigado.

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  14. Marcelo Fonseca

    Infelizmente, mais de setenta milhôes de eleitores ingoraram a verdade sobre Trump e o elegeram a um segundo mandato. Escolheram acreditar na desinformaçåo; escolheram ser complacentes com uma Supreme Court tendenciosa; escolheram mal. Moro nos EUA há 41 anos; concordo com o autor deste excelente artigo que há um buraco à espreita desta frágil democracia que temos aqui.

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    1. Rai Giovanni

      PApO RUIM HEIN... TODA VEZ QUE A ESQUERDA PERDE A DEMOCRACIA ESTà EM RISCO???? Deixe a militância de lado e seja lógico, Trump ja governou, esqueceu? E o mundo era muito melhor na administração dele.

  15. Vito Algirdas Sukys

    Dois deslizes dos Founding Fathers foram não ter incluído o voto feminino e a abolição da escravatura. Gödel, com a incompletude, mostrou que devemos abraçar o falibilismo e fugir das certezas absolutas.

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    1. Marcos Benassi

      De quebra, meu caro Vito, "abraçar o falibilismo e fugir das certezas absolutas" é um conselho excepcionalmente bom e rigoroso pra quem quiser fazer ciência; com alguns pequenos limites, para não virar paranóia, também ajudam bastante os bípedes a viverem direitinho seu cotidiano.

  16. Carlos Ernesto de Oliveira

    Quem se interessar pelo processo de destruição da democracia americana e do capitalismo consciente, sugiro leitura de "The Price of Civilization" , do prof. Jeffrey Sachs, que explica como os dois partidos há muito deixaram de servir ao povo americano, tornando-se presas de grupos de interesses. As elites burras dão tiros nos próprios pés. Sugiro "Hitler e o Nazismo - Começo, Meio e Fim", e também "Churchill em Guerra", ambos na Netflix; explicam como a segunda guerra formou o mundo de hoje.

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  17. Rai Giovanni

    Grupos identitário e forte onda migratória. Ou seja quem não ajudou a construir o pais, que não lutou em nenhuma grande war, começou a querer mandar. Aí o colunista emenda dizendo que quem era contra eram os paranoicos cristãos brancos..... Jornalismo woke esse e ainda se perguntam como estão perdendo lugar no mundo atual. Faça jornalismo e não militância politica e terá respeito de todos sr. colunista.

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    1. Nelson de Paula

      Dito isso, você espera algum respeito?

    2. Marcos Benassi

      Mmmmmm... Se olhar ao redor, prezado, constatará que "todos" tem grande respeito pelos miolos do articulista. Ao que parece, "todos" divergem de vossa bozofilia.

    3. Maria Lopes

      Isso escrito por um cara de nome Giovanni. Autêntico wasp, chegaram no mayflower. Per Bacco!

    4. Edvanio Ceccon

      Os escravos negros não ajudaram a construir os EUA? Os netos de escravos não lutaram na 1a ou na 2a guerra? Os imigrantes não trabalharam nas indústrias, construção de pontes, prédios, estradas? Essas "verdades" históricas eu não sabia.

  18. Hercilio Silva

    Os furos são vários, respeitar os Estados quando eles produziram leis de segregação facial, só acabaram formalmente por intervenção do poder central após mobilizações. A questão de formar milícias cujo objetivo original não existe mais, era proteger a independência. E por fim a tolerância com os que ameaçam a democracia, liberais da suprema corte foram contra processar Trump pela invasão do capitólio. O cenário do filme guerra civil não é impossível se os brucutus quiserem impor a brutalidade.

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  19. Luiz Candido Borges

    Muito bom artigo, eu não sabia deste "buraco de Gödel". No entanto, acredito que esta democracia que se acredita a mais perfeita da História não começou a se arrumar nos anos sessenta, pois sempre teve um furo, aliás, um rombo, o escravismo, rapidamente mencionado no texto. Depois, "piorou" com o racismo institucionalizado que até hoje produz absurdos intoleráveis. Decididamente, os EUA estão longe de ser o grande exemplo para o mundo que apregoam.

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    1. Bento Brito Teixeira

      Gigi. Na história das civilizações não há exemplos definidos a serem seguidos. Entre êxitos e fecassos, podemos ter aprendizados de como evitar êrros, mas, infelizmente, tendemos a repeti-los e, com agravantes, que podem resultar em tragédias.

    2. Rai Giovanni

      Quem seria o exemplo? O Brasil, a China?

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