Dois pesos, duas medidas: O Agro recebeu um recorde de subsídios com o Plano Safra, e não houve qualquer editorial ou reação negativa do chamado "mercado". No entanto, quando o assunto é defender direitos sociais, trabalhistas ou qualquer benefício para a população, a Folha de S. Paulo surge com editoriais alarmistas, propagando o terror.

Esse editorial nada fala sobre os 500 bilhões em renuncia fiscal. Ou seja, dinheiro que as indústrias deixam de pagar ao governo.

Editorial hipócrita e nauseante. Nenhuma linha sobre as gordas aposentadorias dos militares e suas filhas solteiras, tampouco sobre a elite do funcionalismo público, nem sobre os juízes e desembargadores, nem pensar em falar sobre os ilustres parlamentares. Além de estrategicamente colocado em um domingo após o dia histórico onde encarceramos um general dando início ao final do ano de 1964. Como era mesmo o slogan da FSP no tempo do Frias? "Sem rabo preso com ninguém" ? Pois é, não é mais usado.

O salario mínimo muito abaixo do valor do salario mínimo constitucional traz prejuízo para todos os trabalhadores. Vi o anuncio de uma empresa procurando engenheiro eletromecanico, o salario R$3.600,00. Pouco mais da metade de um salario mínimo constitucional que está valendo R$6.641,00. Quem recebe mais de R$5 mil p/m paga mais de 60% de impostos. Imposto de renda 27,5%e toda compra que vamos fazer pagamos mais de 35% de impostos

A direita está em maus lençóis. O presidente Lula não morreu, para a sua tristeza. O golpe de estado devidamente investigado já produz consequências sobre a política. Partidos como União Brasil e PL vão se dissolver por envolvimento com propinas e com o golpe respectivamente. A Faria Lima já foi desmascarada desvalorizando artificialmente a moeda para lucrar mais. A Folha e demais veículos corporativos sem nenhuma credibilidade. E o Brasil crescendo e melhorando a vida dos trabalhadores.

A Folha deveria adotar outras medidas, como o do controle dos juros, acabar com o fluxo de capital, a auditoria das dívidas públicas, a taxação das grandes fortunas, assim como coibir os altos salários de servidores públicos.

Os argumentos estão corretos, mas não supõem mudanças na ordem econômica, nem na maneira de pensar essa ordem. Então ponhamos a ideia para trabalhar e encontremos soluções mais humanas que as propostas. Não é tão caro assim.

Essa é a tônica do mercado porque só pode melhorar o poder aquisitivo o rico. Por que a Folha não faz uma devassa nestas emendas parlamentares sem transparência???

Pois é, a vida como ala é: Os quatro maiores do Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander tiveram um lucro de R$ 60 bilhões apenas no primeiro semestre de 2024, se o segundo semestre for igual, no ano o lucro será de R$ 120 bilhões e esse artigo dizendo que o problema do défict são os míseros e poucos reais de aumento real do salário mínimo.

"Se esse for o único ponto a ser corrigido na rota econômica nacional, o aumento da taxa em nada ajuda. Na verdade, agrava o quadro, já que o pagamento de juros de dívidas é grande parte dos gastos federais. Logo, aumentar Selic alimenta a bola de neve dos gastos. Enfraquecer o real, gerando alta do dólar, tem efeito semelhante."

Com a aprovação da "reforma trabalhista" tão defendida pelo jornal, não incide mais desconto previdenciário sobre empresas (como o jornal) em face dos seus antes empregados, porque eles deixaram de ser empregados e passaram a ser "colaboradores autônomos" embora continuem a ser atendidos pelo INSS. Cortaram a arrecadação e agora querem usar esse mesmo corte como justificativa para congelar ou mesmo cortar benefícios.

Numa boa, esse texto da Folha representa o pensamento mesquinho das nossas elites. O problema da previdência não está só na valorização do salário mínimo, mas no fato de quase a totalidade dos aposentados e pensionistas do INSS ganharem o mínimo, o que mostra a aberração. Ora, o foco primeiro deveria ser os grupos que se aposentam cedo e com salários de fim de carreira. Da mesma forma, trazer os ricos, os MEIs, as empresas que têm regimes especiais para darem suas contribuições.

Vai ser difícil vc convencer o leitor de que um salário mínimo irrisório , que no governo Bolsonaro foi reajustado em R$9,00 ( nove reais ) é o grande causador dos problemas econômicos do país . Fale tb sobre os rentistas , que vivem no dolce far niente , adoradores do Deus Mercado , que obriga o país a pagar altíssimas taxas de remuneração à esta turma de ociosos

Estou de acordo, desde que a previdência receba mais contribuintes, os cálculos parem de ser reduzidos por lei colo ocorre a décadas e a política do salário mínimo, não perca para a inflação. Aí teremos salários da ativa que permita poder de compra, consumo compatível com qualidade de vida e valorização da mão de obra.

A Folha espertamente deixa de explicar que o indice de reajuste do salario mínimo só se aplica a aposentadoriad com valor até 1 salário mínimo! Acima desse valor o reajuste é menor! Dá nojo ler uma m dessas!

Não concordo. Daqui a pouco os aposentados que contribuíram a vida inteira estariam ganhando uma miséria, inclusive perdendo para a inflação. Se fosse o BPC para idosos, eu até concordaria ( pois não contribuíram). O mais correto seria não dar ganho real para o salário mínimo, só a inflação.

Quê produtividade pode se esperar de alguem que ganha salário mínimo? O editorialista já experimentou viver um ano recebendo 1 salário mínimo? A família aceitaria ir morar em Paraisopoliis ou bo Aglomerado da Serra BH ou em Cidade de Deus? Hipócrita!

Acho engraçado essa análise quando insisti em puxar para baixo justamente aqueles que passaram sua vida inteira contribuído e quando busca uma aposentadoria merecida , são deixados de lado exatamente porque já não interessam ao mercado. Agora a questão toda nessa discussão é saber : qual a parcela que a elite vai oferecer , qual os militares que consumem parcelas significativas do orçamento também estarão dispostos a contribuir. ?

Vcs moram em que planeta? As aposentadorias são o que sustentam os idosos pobres neste país. Se desvincular vamos ter, daqui uns anos, milhares de idosos mendigando e morando na rua. Só isso. A previdência é investimento nas pessoas. Gasto mesmo é com juros. Enriquecendo uma minoria rentista.

A FSP sendo a FSP, defendendo os ricos, como sempre. Dando ideia de como salvar a economia brasileira transferindo renda dos pobres para a elite, onde ela se situa. Artificio usado a séculos. Jornalismo sem viés???Ingenuidade pensar que isso possa existir em uma mídia dependente e devota do "deus dinheiro no meu bolso não importa como" Chego a ter náuseas ao ler um editorial como esse.

Não li nesta folha notícia sobre uma PEC que está rolando na câmara dos deputados que aumenta o valor das emendas para R$ 72 milhões para cada parlamentar por ano. Faça as contas são 513 deputados e 81 senadores - total de 594 X 72 por ano X 4. É não é para acabar o piqui de goiás. Mas fazer o que, o que quebra o país é salário mínimo na forma como o Presidente Lula quer reajusta-lo. Eu teria vergonha FSP!!!!!!

Acabar com desoneração da folha de pagamentos, com isenções de impostos para do Perse, etc voces nao querem né seus...

É impressionante, para esta gente valorizar um pouco acima da inflação o salário mínimo, num país absurdamente desigual é o problema, mas desonerações, congresso absorvendo quase 30% do que o governo teria para tocar a máquina e investir... ah!!! isso não é problema. O problema é tentar melhorar um pouco, que seja, a vida dos que ganham menos. Que elite nojen ta, na qual se inclui esta pessoa que redigiu esta matéria.

Pelo que entendi, a FSP defende a desvinculação dos benefícios previdenciários ao valor do salário mínimo, e não o contrário, como sugere o título. Também pelo que entendi, a FSP defende que o trabalhador possa receber qualquer remuneração ("produtividade"), sem nenhuma limitação legal, e benefícios previdenciários ínfimos, já que a previdência é "só" um fardo para o Estado. Defende o liberalismo irrestrito, em um dos países mais desiguais do mundo. Taxar as grande fortunas? Nem pensar...

Qualquer sistema previdenciário público no mundo hoje é extremamente deficitário. População cada vez mais longeva. O futuro para essa sistemática de arrecadação pública é inviável. Deveria ser feito de forma privada. Contribui quem quiser.

O argumento prá valorizar o salario mínimo não é aumentar o consumo; é proteger o salário mínimo de perdas e garantir que aqueles que o recebem participarão dos ganhos de produtividade da economia. Esta política mostrou-se a mais ( talvez a unica) efetiva prá reduzir a pobreza, principalmente entre os idosos e aposentados (60% deles recebe 1 SM da previdência social). Não tem bolsa família que dê conta de aliviar a pobreza num mercado em que o salário mínimo não garante .... o mínimo !

O aumento regular do mínimo e o vínculo do mínimo às aposentadorias são mecanismos de distribuição da renda. Quem não gosta, pode-se deslocar para o país vizinho.

Salafrarios! Desligar da previdencia? Enganação. Se contribuimos baseado no salario minimo para garantir uma renda minina para a aposentadoria

Ainda criança eu ouvia o discurso de deixar o bolo crescer para depois dividir. Tempos do Delfim. Porque a folha não faz uma analise global desde esse tempo até agora? E ponha as contas de quem andou comendo bolo esse tempo todo.

Esse som uníssono de que reajuste de salario mínimo tem que ser desvinculado de benefícios sociais é mais uma das hipocrisias a que a sociedade brasileira se acostumou a ouvir e não rebater. Neste mesmo ano de 2024 houve uma prorrogação e ampliação de uma infinidade de isenções fiscais SEM INDICAÇÃO DE FONTE. Não vimos este mesmo incomodo que agora há com pobres! É evidente que ajustes precisam ser feitos, mas porque só pobre paga?

Sobrar para que setores? No editorial sobre a desoneração da fo lha de pagamento defendeu, mesmo com o crescimento da economia e queda do desemprego. Prega formas de trabalho precário terceirização, PJ e empredorismo. Na verdade a elite econômica nunca aceitou as despesas obrigatória. Temos sim que ter controle fiscal mas não para tirar da maioria da população para transferir para a memória.

A Folha quer prejudicar os Aposentados? Por que a Folha não faz um Editorial para acabar com as inúteis propagandas autopromocional do lula? Porque a Folha não consegue viver sem propaganda pública! Por que a Folha não faz um Editorial para acabar com os cargos em Comissão? Porque os apaniguados não podem ficar sem empregos!Por que a Folha não faz um Editorial para acabar com as inúteis Tvs: câmara, senado, STF? Porque os jornalistas não podem ficar sem empregos!

A FSP mente como sempre sobre os benefícios da Previdência. Há muito a correlação entre os benefícios e as contribuições dos trabalhadores de classe média e média baixa desapareceu. Qquer cálculo atuarial honesto (q a FSP sempre se recusou a publicar ou noticiar) mostra q esses trabalhadores recebem muito menos do q pagaram. Há anos a grande mídia acoberta cálculos fraudulentos do governo Bozo, q falsamente demonstravam o oposto. A contribuição virou um mero imposto sobre os trabalhadores.

Tira os privilégios, isenções de impostos e tachar as grandes fortunas, . Matar aposentados de fome é crueldade das classes dominantes.

Faz um esforço Folha de São Paulo.

Para os que ganham acima de 5 salarios minimos! Vale assim? Não né! Querem srrancar is culhoes do pobre!

O país não é uma empresa. Mercado versus povo. Fico com o povo. Especuladores não produzem nem produtos nem empregos.

Na pratica isso significa qie a aposentadoria iria diminuindo ao longo do tempo. Onde está a campanha da folha para os super ricos pagarem imposto percentualmente igual ao da base. Cadê a análise do deficit da previdencia dos militares e do judiciário? Sempre sobra para o mais pobre, que contribuiu a vida inteira.

Bom editorial. Muita gente da esquerda é míope com relação a economia como os extremistas da direita são míopes com relação ao social . O Brasil para crescer precisa de mais gente produzindo e menos no Bolsa Família. Previdência aqui e em todo mundo deve mudar pois a idade média subiu muito.. O que podem fazer é abrir mão de muitos impostos para os mais velhos poderem viver melhor como merecem. Dinheiro não nasce em árvore mas no empreendedorismo.

Quem sabe instituir a morte assistida após a aposentadoria, Folha?

Nenhum empregador precisa pagar apenas um salário mínimo para o funcionário. Pode pagar mais, se quiser.

Desvincular vai criar muito mais miséria. O ideal seria o salário de quem está trabalhando, mesmo o mínimo, ter uma porcentagem como adicional de moradia. Sem incidir imposto de renda. Obs- hoje já existe penduricalho: ticket refeição, vale-transporte...

Tem que acabar com a desoneração da folha e o PERSE, simples assim! Meio trilhão de isenções que equilibrariam as contas publicas!! Mas isso a FSP não informa! Melhor atacar os pobres dos aposentados!

Para variar, os do andar de cima, que não passam de alguns milhares de privilegiados, e os seus porta-vozes querem esmagar a já baixa qualidade de vida dos milhões de pessoas que dependem de proventos e benefícios para sobreviver. Donos de quase tudo, inclusive do poder político, querem nos impor goela abaixo suas patranhas e, assim, garantir intocados os seus privilégios acumulados ao longo dos séculos desde a invasão portuguesa. Só que nós não aceitamos mais este jogo de cartas marcadas.

Aposentadoria não e favor, e sim o direito adquirido ao longo de trinta e cinco anos de trabalho, e o mais importante, depois de ter contribuído por todo esse tempo! O mercado, a imprensa e os economistas insistem em atacar os aposentados!! Lamentável!

O salário mínimo é fundamental para inúmeras famílias. Acho bem cafajeste um editorial deste. Cabe controlar as despesas e as emendas do congresso. E limitar os salários de juízes, generais e outros. Que Brasil desigual. Renda Básica Universal!

Já vamos para o terceiro ano deste desgoverno bate cabeça sem rumo. Este natimorto "Calabouço lula/Hadade ,ladeira abaixo conseguiu ser pior do que a vergonhosa Matriz Econômica de Dilma/mantega. Já esão pegando dinheiro emprestado a 15% para cobrir rombo das contas. Brasil ferrado de novo com esta co rriola

É só o governo taxar as grandes fortunas das famílias bilionárias do Brasil e não tirar do salário mínimo! Quanta hipocrisia FSP.

Se colocarem todos numa mesma previdência acho que a maioria concordaria com o sacrifício , do contrário é receber hoje para devolver no futuro , coisa de bruta.

Se a desvinculação - seja do salário mínimo, seja da remuneração de funcionários públicos (do executivo, legislativo e judiciário) e militares na ativa - também for feita, é um caminho. Se não, mais uma vez, os aposentados e pensionistas da sociedade civil da iniciativa privada pagarão a conta por todos.