Ana Cristina Rosa > É preciso acabar com o DDD: Desvalorização, Discriminação e Desigualdade Voltar
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Caramba. Esse gaúcho viajou. Conseguiu simplesmente esquecer do Machado de Assis.
Vivemos em tempos de conexões instantâneas, onde um simples toque nos transporta para universos antes inalcançáveis. E, paradoxalmente, enquanto os avanços tecnológicos nos permitem eliminar as barreiras de distância entre pessoas e lugares, ainda carregamos, como um fardo pesado e persistente, as distâncias mais devastadoras: aquelas que nos separam como seres humanos. A desvalorização, a discriminação e a desigualdade formam um tripé tóxico que sustenta o atraso social, corroendo o mundo.
Sobre M. de Assis: filho de uma lavadeira açoriana branca e de um mestiço pintor de paredes, este, de mãe escrava, Machado de Assis nasceu em 1839, no Rio de Janeiro. (...) e, tal como seu pai, se casou com uma portuguesa, Carolina Augusta Xavier de Morais. Ela era de uma famÃlia portuense abastada e culta. Ela foi importante na formação literária do seu marido. Portanto, M.A. era mestiço e a cultura portuguesa foi importante para a sua formação literária.Parabéns a Eliene Marques pelo prêmio.
Embranquecendo Machado!
Correto. Machado era um Francês exilado no cena carioca, embora nunca tenha viajado mais longe do que a Friburgo. Foi influenciado pelos portugueses que aqui viveram, Faustino, irmão de Carolina, culta certamente, porém abastada não tanto ao chega ao Brasil. Um dos grandes amigos de Machado era o francês editor Garnier. Quanto à escravidão, ele já tinha observado com argúcia: Com a abolição mas não vai mudar nada, os negros continuarão a engraxar botas. Tanto faz império ou república.
Obrigado Ana, o estado do RS e demais do Sul não acabaram com o DDD não, tristeza pela pobreza inclusive intelectual daqueles que acreditam a possuir. Força
Com todo respeito às contribuiçõrs poditivas, é preciso colocar a imigração italiana e alemã no seu devido lugar no Brasil. Os imigrantes italiano e alemães trouxeram na bagagem o fascismo e o nazismo para o Brasil. Deste nascedouro, os grupos neonazistas no Brasil cresceram 270%, entre os anos 2019 e 2021 Nesse contexto, Rio Grande do Sul, São Paulo e Santa catarina, são os estados que mais abrigam grupos neonazistas.
Mais ou menos, né Antonio Brito. A imigração alemã teve várias fases e pode-se dizer que se estenderam até a década de 6O, portanto podem ter vindo mesmo muitos nazhis. Em dezoito vinte e quatro vieram uns 4O! Sobravam terras no Brasil, só não tinha mesmo era para negros!
Vamos aprender história. Os alemães chegaram em mil oitocentos e vinte e quatro, quando nem existia a Alemanha. O nazismo é de mil novecentos e trinta. Os italianos chegaram a partir de mil oitocentos e setenta, quando o fascismo é do final da primeira guerra. Os italianos trouxeram para o Brás o anarquismo e o sindicalismo. Que tenham surgido esses grupelhos no século XXI que se intitulam nazistas é fruto da ignorância do nosso tempo.
Tudo irrelevante. Os grandes escritores gaúchos foram Érico VerÃssimo e o poeta Mário Quintana. Em VerÃssimo a imigração e a escravidão são periféricos. Colocar as lutas identitárias dentro da literatura é inútil. Balbiana daria um bela sova nessa discussão ridÃcula.
Benza'Zeus, Antônio, LupicÃnio é ser luminoso. Essa sua resposta foi excelente "Vingança"!
Tudo irrelevante? Até o discurso racista do suposto literato do RS, que não conheço e nunca ouvi falar? Foi ele que colocou o racismo no centro da premiação de uma negra. Portanto, não foi a pauta identitária que o fez, o que inclusive justificaria plenamente a sua inclusão na literatura, aliás já plena dela há muito tempo.
Excelente Benassi, tinha pensando nisso depois de enviar a mensagem. Lupicinio é um dos maiores poetas do rio grande do sul, não dá para considerá-lo um "gaúcho", era negro sim e brilhante, tinha brilho próprio. (não posso hoje dizer que seu brilho afastava a escuridão pois vão me chamar de escravagista).
"Se acaso você chegasse" sequer aos pés da discussão proposta pela presente articulista, lembrava do preto LupicÃnio Rodrigues, também um grande gaúcho, cronista e letrista. Há que se ter "Nervos de aço" para lidar com a dor de cotovelo da branquitude - e óia que sou caucasiano à beça.
Ana, minha cara, é lamentável, ma non troppo: é assim que a gente vê qual é o estofo das pessoas. O deste tiozinho, péssimo, mofado, obtuso. Vai que vai, segue: é com esse tipo de arjjjuumento que os nossos estados do sul batem recordes de grupelhos neonazi. Não é um orgulho? Eu acho.
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