Martin Wolf > A União Europeia deve construir o futuro a partir de sucessos passados Voltar
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Não tem almoço grátis, a Europa cresceu por que olhou para o próprio umbigo. Além do que os paÃses explorados por ela diminuÃram. Entraram novos "players" tão ou mais poderosos quanto eles. O mundo encolheu.
No plano cultural, houve inicialmente uma notável integração entre os mundos latino e germânico (embora com a temporária saÃda da Inglaterra). Posteriormente uma integração (ainda em processo) com o mundo eslavo. A fronteira continua sendo a Turquia e o norte da Ãfrica, o antigo império otomano. É o México dos europeus.
Eu gostaria que o prestigiado autor explicasse melhor a dobradinha UE - OTAN que ele apresentou rapidamente. A prosperidade certamente se deve à UE, mas a segurança, que deveria ser atribuÃda à OTAN na verdade criou enorme insegurança graças à sua ampliação para as ex-republicas soviéticas até que o "prêmio final", a Ucrânia foi envolvida. Sem isto, não haveria guerra. A OTAN deveria ter acabado junto com o Pacto de Varsóvia, mas como os EUA dominariam uma Europa unida e próspera, não é mesmo?
Devia haver uma campanha de todo o mundo democrático pela reversão do Brexit, pois um Reino Unido anêmico dá ensejo à perigosa ilusão do fracasso do Ocidente a partir de um de seus dois grandes berçários - o outro sendo a França.
A Europa está pagando é muito em face dos danos provocados pela inconsequência militar americana. Basta ver o êxito oportunista da extrema direita europeia, cujas vitórias polÃticas estão calçadas no atiçamento e na amplificação de atitudes xenofóbicas diante de um influxo de imigrantes que é, ao fim e ao cabo, um desdobramento numericamente residual.
O futuro incumbente da Casa Branca acha que a questão do financiamento da OTAN se resume a uma conta de padaria. Ele insinua que os demais membros pagam pouco. Parece que ele não se lembra daquela cena de dois mil e quinze, quando uma cinegrafista húngara foi filmada dando rasteiras em imigrantes do Crescente Fértil. Parece que ele não compreende o impacto - sobre a Europa - das externalidades das aventuras hemopetroleiras dos EUA.
Um grande europeu e um grande opositor do brexit.
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