Ilustríssima > Economia brasileira está presa em círculo vicioso da quase estagnação Voltar
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O presente imediato sempre chama muito a atenção. É o caso dos altos juros. Mas lembremos que a Selic foi de 6.5% em 2018, 4.4% em 2019 e 2% em 2020! O desequilÃbrio orçamentário trazido pela pandemia, e exacerbado pela última disputa eleitoral, acabou turbinando a inflação e junto com ela os juros. Não conseguimos ainda sair disso. Mas não há destino inexorável em juros altos para o Brasil, como mostra o final do governo Temer e inÃcio do de Bolsonaro.
Esta é a polÃtica econômica que as classes dominantes impõem ao paÃs desde os Anos 80: sermos um mero paÃs exportador de commodities e manter o rentismo e a financeirização na perspectiva neoliberal. Sem projeto eficaz de reindustrialização, de educação básica de qualidade e superior nas áreas de ponta, sem distribuição equitativa de rendas cobrando impostos dos mais ricos sonegadores e isentando aqueles que ganham menos, sem a necessária reforma agrária e urbana etc. não há mesmo futuro!
Que difÃcil encontrar este texto, parece que querem escondê-lo. A nossa esperança está nos eleitores, que carregam os polÃticos. Os demais não vão mudar. Basta ver a dificuldade do governo atual em emplacar medidas um pouco sociais. Para isso é necessário comunicação, mas não em tom professoral, mas popular. A academia também está desvalorizada atualmente.
E sobre o governo federal perdulário?
Bresser respondeu no artigo: "No plano federal, não há excesso de servidores públicos. Nos governos estaduais e municipais, o excesso deve ser pequeno e o problema precisa ser enfrentado, mas não fará grande diferença. Onde faria uma grande diferença seria a redução da despesa com juros, que se obteria com a baixa da taxa para um nÃvel civilizado e perfeitamente compatÃvel com o controle da inflação. Mas quem será capaz de dobrar os rentistas e os financistas?"
O lugar mais fácil de cortar seria nos subsÃdios, mas com esse Congresso podre e de péssima qualidade, ficaremos sempre presos ao Sistema atual!
Cortar subsÃdios é uma coisa, outra é o discurso que anda frequentemente, que chama de subsÃdio os regimes com menor tributação. Na prática, cortar esses regimes, é análogo a aumentar mais os impostos sobre o setor produtivo. Bresser não enxerga onde cortar, enquanto isso seguem aumentos de verba de emenda pix, seguem aumentos para o funcionalismo, seguem mecanismos como a lei Rouanet e o fundo eleitoral é recorde.
É triste e tragico, os rentistas e pecuaristas não querem o pais desenvolvido, muito menos os paises ricos, querem sim, o Brasil e emergentes como pedintes e sempre pobres. Estamos como na idade média, dependendo de exportarmos o produto de nossa terra, não temos tecnologia avançada, pois nunca permitiram que transferissemos para nossa indústria novas técnicas, permanecemos no atraso, pobres em economia, pobre em tecnologia.
Na linguagem médica pode-se dizer que é uma questão crônica a forma como temos sido manipulados por governos do exterior. Infelizmente não temos uma Monarquia Parlamentarista Democrática, temos um Presidencialismo Democrático: que é a forma de governo mais fraca em relação à Geografia externa quando a moeda interna é de valor baixo diante do mercado mundial. Tentar espelhar-se nos Estados Unidos por também ser um Presidencialismo Democrático nunca funcionará. Lá a moeda é forte para com o mundo.
Profexô, neoliberalismo progressista não há!Bresser convidava comensais para ler Das Kapital após jantar na Mansão do Morumbi em meados dos anos 70. Esqueceu os manuscritos econômicos e filosóficos do barbudo quando jovem: "A cabeça pensa onde o pé pisa". Lula I, II e III pegou a trindade tucana de FHC. Brizola definiu Lula e PT na Folha(12/12/97): "A Esquerda que a Direita Gosta". É neoliberalismo de galinheiro!; mesmo: "É uma galinha, que cacareja à esquerda, mas põe ovos à direita".
Muito se fala do governo FHC. Em primeiro lugar, embora o FHC fosse o ministro, o êxito do plano real não se deve a ele. Em segundo, FHC entregou um paÃs que não crescia com inflação que subia. Lula contornou a inflação alta, garantiu crescimento real Vários anos, aumento poupança pública. A poupança pública não está baixa...está na casa de 400 bilhões de dólares. Com todo o respeito...são 2,4 trilhões de reais. Qual o risco concreto do paÃs quebrar?
Esse Bresser dizia q a causa da inflação era o conflito distributivo. Mudou de opinião?
Não foi esse Bresser q, como ministro da fazenda, arquitetou um plano econômico espetacular? A economia, q já estava quebrada, ficou fraturada em mil pedaços. E a inflação, já galopante, subiu ainda mais, chegando a nÃveis até hoje não alcançados por nem um outro gênio? Sem contar as falhas jurÃdicas do plano, casando perdas ilegais para várias setores e categorias, as quais geraram fortunas para advogados de todos os calibres? É o mesmo sujeito? O mesmo Bresser?
Os juros. Sempre eles! Quem está por trás deles?! Os banqueiros. Escondidos em seus cofres fortes no exterior. Enquanto isso aqui batem-se bocas e cabeças.
Sinto informar. O governo se diz progressista e aplica medidas neoliberais, é preciso coragem e projetos com mudanças estruturais para fazer a ruptura com o ciclo vicioso, vai ter consequências iniciais, mas os benefÃcios virão e com ele a normalidade. O governo Lula é mais do mesmo, vÃcio instalado. Deixem de ser prosaicos o paÃs precisa de atitudes fora do mesmÃssimo modelo economico de décadas que beneficia somente o rentismo, assim o paÃs vai acabar quebrado.
"...é preciso coragem e projetos com mudanças estruturais para fazer a ruptura com o ciclo vicioso, vai ter consequências iniciais, mas os benefÃcios virão e com ele a normalidade...", explique como fazer isso com o congresso contra?
Um paÃs eh seu povo , e aqui ele sempre foi quebrado. O resto eh discussão pra e enlevar o gado e distrai-lo para que ele nunca perceba o demônio banqueiro escondido tramando golpes
Gosto do Bresser Pereira, mas esse texto está com muitos erros de português, o que dificulta um pouco a sua fruição. Além disso, estamos num momento de intensa desvalorização da nossa moeda, o que contraria a doença holandesa apontada várias vezes pelo autor. Isso posto, espero que a nova diretoria do Banco Central tome um café com o Bresser Pereira e o escute em suas inquietações.
O Brasil é refém da rapinagem financeira. Para sair dessa armadilha haverá consequências.
Bresser deu aula fundamentada sobre o câncer que subjaz na economia do pais. Todos querem tirar do Estado. Eu diria que quase estagnado foi uma cortesia do autor. A economia está 'no freio de mão", em função da mentalidade de rentistas, financistas e do agronegócio que se alimentam de juros altos. Parabéns pelo texto esclarecedor.
Sou bem leigo. Poderia me esclarecer como é este negócio de o Agro se alimentar de juros altos ?
Não seria correto dizer que estamos presos ao circulo vicioso dos privilegios. Quem ganha mais recebe privilegios e penduricalhos retro alimentando a injustiça social e provocando um desânimo na classe trabalhadora. Isso sim restringe nosso futuro.
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