José Fernando, grato pelo gentil comentário. As reuniões preparatórias do golpe, muitas vezes aconteciam em lugares discretos, em salas abafadas. Mas não eram apenas encontros. Cada conversa trazia consigo o peso de uma conspiração sussurrada, da ideia de que a democracia era um luxo que o país não podia mais sustentar. Bolsonaro, sempre teatral, encontrava no general um contrapeso. Enquanto Bolsonaro inflava multidões com palavras de ordem e gestos grotescos, Braga Netto agia nos bastidores.

Ennio, grato pelo gentil comentário. O enredo do golpe começou em um cenário que já estava há tempos minado. Não foi por acaso que o general Braga Netto assumiu posições estratégicas. Ele tinha a habilidade peculiar de navegar entre o formalismo militar e a politicagem desajeitada do governo Bolsonaro. Era o mediador dos silêncios cúmplices, aquele que sabia traduzir o discurso tortuoso de um presidente para o pragmatismo de quartéis onde os ecos do passado ainda murmuram conspirações.

Lendo o artigo, lembrei de uma frase de Abraham Lincoln: "Um boletim de voto tem mais força que um tiro de espingarda.."

Leia aqui, Joel, para entender direitinho.

"Quando os amigos deixam de jantar com os amigos [por causa da ideologia], é porque o país está maduro para a carnificina. Antigamente, o silêncio era dos imbecis; hoje, são os melhores que emudecem". (Nelson Rodrigues)

O Pt afundando o Brasil na lama e o militante com a mesma ladainha

Digamos que Braga Netto tenha sido o mais afoito a serviço do tenente reformado; mas a sua cabeça é só a ponta de um iceberg. Para se inserir entre as nações civilizadas, o Brasil deve punir exemplarmente todos os que tentaram o golpe. É preciso que fique claro para os novos alunos das academias militares que utilizar armas para submeter a população e as instituições da República é uma tremenda covardia. Ao oferecer a denúncia e julgar Bolsonaro e asseclas, PGR e STF devem ter isso em mente.

Xandão, que tal hospedar os traidores da pátria, que pariu o 8 de janeiro, incluindo seu traidor-Mor, na papuda, sem direito a banho de sol? O Brasil espera, ansioso, esse momento. Ele muito bem, na voz do William Bonner.

Não há como separar mesmo! Embora um seja tenente, levado a capitão na expulsão gourmetizada, e o outro general, ambos aprenderam a pintar meio fio e comer alfafa na mesma Aman. A diferença é que o general desenvolveu um neurônio a mais que o tenente.

A narrativa que se desenrolava era de uma precisão quase coreografada, como se o Brasil fosse um imenso tabuleiro de xadrez onde cada peça tinha seu papel bem definido. Os militares, torres da suposta estabilidade; Bolsonaro, supostamente o rei a ser protegido, mas estava mais para um cavalo desajeitado, que faz movimentos erráticos, confundindo adversários e aliados (aliás, na Aman, sua alcunha era Cavalão); juristas do golpe eram os bispos e os peões, os bolsominions. A Rainha era a Internet.

O inominável não possui capacidade cognitiva para elaborar uma trama golpista, mas um general, sim. Assim, é óbvio que o ex-capitão seria passado para trás caso o oito de janeiro fosse concretizado.

Não há como separar a tragédia do governo Lula com as ações de sustentação da velha imprensa e do STF de Alexandre de Moraes.

Por onde anda Joaquim Dominio do fato Barbosa? Só valeu uma vez a teoria de Dominio do fato? Eu acho essa teoria bem duvidosa mas se serviu para condenar a esquerda pq nao se fala mais dela para aplicar neste caso?

#semanistia!

Bem, meu caro, você, ao fim de seu artigo, deu o parágrafo-senha pra esses milicos: abram o bico. É curioso que não pareçam ainda convencidos da necessidade de fazê-lo; talvez um efeito perverso da noção distorcida de lealdade que circula há muito tempo entre a bandidagem - vide a omertá siciliana - isso precisa ser ajustado. O Bozo, covardão, quer sair ileso.

A planejada explosão do caminhão no aeroporto de Brasília provavelmente serviria para decretar a GLO. Se Lula tivesse aprovado a medida quando invadiram as sedes do governo, teria dado a chance que faltava. Para que escapamos por pouco. Qual seria o papel de Guedes e sua turma? Afinal, ele já serviu Pinochet. Ele sabia?

Nesse Natal, um ótimo presente seria ver o Bolsonaro no xilindró. Ainda dá tempo.

Dolar a 6,20 e bolsa caindo como uma pedra a 120.000… Creio que Braga Netto é terrivelmente importante.

Bolsonaro e aliados produziram provas contra si mesmos. Elas estão aí, são abundantes, evidentes e irrefutáveis, foram filmadas, auditadas e imprimidas, bem ao gosto do inelegível.

Bozo não se iluda, seu destino é a Papuda!

Cadeia para todos os golpistas, e principalmente o chefe fujão deles.

Bolsonaro sempre foi golpista, desde os dias em que tramava atentados terroristas quando ainda era tenente. Ele nunca escondeu seu golpismo. Suas falas e gestos sempre demonstraram isso. E, mesmo assim, a Folha permite a permanência de colunista que defende o golpismo com um tal Bolsonarismo Moderado. Bolsonaro sempre foi golpista. E sempre teve apoio na sociedade e na imprensa. Sobretudo entre colunistas qje a Folha remunera.

como diria o próprio bolsonaro, e daí! ainda estamos aqui, não estamos? kkkkkk

Excelente análise, Bruno!

Cadeia para os dois militares do exército brasileiro. Ah, cadê o carregador de malas do ditador Costa e Silva o general do exército Augusto Heleno? Sempre o exército. Golpe de 64, tentativa de 8/01, Rio Centro, ……… como cheira mal essa gente!

"No Brasil, quem não é canalha na véspera, é canalha no dia seguinte". (Nelson Rodrigues)

Bolsonaro se for anistiado tentará dar golpe . Ele é filhote da ditadura.