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  1. DEBORAH MACIEL CORREA

    Minha estratégia para essas situações é encerrar qualquer pseudodebate com a frase: "é complexo...", com muitas reticências. É infalível! Geralmente respondem: " é mesmo", e continuamos seres civilizados em uma mesa jogando conversa fora.

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  2. Joao Pinheiro

    Enfrentar as festas de fim de ano, mesmo sem essas situações de pessoas que acham que sabem de tudo e que querem expressar suas opiniões tortas para todos ouvirem (e, se possível, aplaudir), já é uma tarefa muitas vezes inglórias. Se não quiser estender muito o sofrimento, sem gastar vela boa com mau defunto, sugiro apenas o genérico "é mesmo? eu não sabia. Me conte mais a respeito". Em seguida, deixe de prestar atenção na resposta e saia de perto assim que possível. Funciona.

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  3. ANIBAL CARRION

    O verdadeiro significado do dia renegado a discussões ideológicas que nada amenizam o sofrimento humano. Enquanto alguns tem esse direito de reunião numa mesa farta, tendo de engolir a família " que arrepia" milhares ao relento e desde quando mesmo??

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  4. Alexandre Marcos Pereira

    O cenário é familiar: a mesa enfeitada com toalhas brancas bordadas, taças de cristal tilintando a cada brinde e, entre garfadas de peru e pedaços de panetone, frases carregadas de certezas absolutas são lançadas como petardos. A ceia de Natal, outrora um momento de reflexão e harmonia, torna-se uma arena de gladiadores verbais. O primeiro ataque vem, quase inevitavelmente, do tio que lê manchetes de WhatsApp como quem consulta oráculos: Esses direitos humanos só servem para proteger vagabundo!

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  5. Sam Duart

    Na minha cabeça é melhor deixar o pseudo intelectual de lado. Não adianta citar Shakespeare enquanto do outro lado tem um primata arremessando fezes.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Ah mas deixar o cara desconcertado pode provocar mais uma série de disparates ou deixá-lo “sem palavras “. De qualquer forma isso exporia a fragilidade das suas afirmações.

  6. jose camargo

    Realmente, não está sendo fácil para a extrema-esquerda que, primeiramente, perdeu as ruas e com o advento da internet perdeu o monopólio do debate público.Antes ela falava sozinha. Confrontada nas redes sociais perdeu o rumo e foi desmascarada. Hoje,ela defende a censura e é contra a anistia. Essa estratégia das perguntas funciona muito bem contra a extrema-esquerda, porque ela é a contradição personificada.

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    1. Maria Antonia Di Felippo

      A esquerda lê, estuda, reflete. São intelectuais. Já a extrema direita vive de fake news, adora pneu, odeia a cultura, apoia ditadura militar e pede ajuda aos extraterrestres. Aí está a diferença da civilização para a barbárie.

    2. Luiz Marcelo Zerbini Pereira

      A propósito: sem anistia!

    3. Joao Pinheiro

      Um, dois, três, acusado! Kkkk

    4. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Arriscado, hein mané! A esquerda, e mais dinda a extrema, costuma estar bem embasada nos seus argumentos e na sua fundamentação teórica. Pode sair chamuscado do debate de “ideias”. Se cuida, gado, afinal é natal.

  7. José Cardoso

    Uma alternativa é puxar o conviva para a racionalidade usando suas próprias paixões: "Tudo é culpa desses comunistas chineses. A cada ano a siderurgia deles sozinha produz mais CO2 que todo o nosso desmatamento e queimadas!"

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Pode até ser mas estamos pau a pau nesse embate. O problema é que a nossa contribuição é puramente destrutiva.

  8. Fábio Nascimento

    Sócrates foi condenado a beber veneno por prática semelhante à recomendada.

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  9. Carla C Oliveira

    Ótima dica, Reinaldo. Feliz Natal!

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  10. José Marco Barbizan

    Entrando na brincadeira: e se nós tivermos novamente um Mínimo de Maunder, não resolveria?

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  11. Emerson Luis de Moraes

    Ótima dica Reinaldo! Mas se me permite, tenho também mais uma estratégia a contribuir.: ser ainda mais sem noção. Uma vez meu cunhado afirmou que a Terra era plana. De forma indignada, virei pra ele e disse que estava tremendamente errado, afinal o planeta era triangular! Como um grande pedaço de pizza! E que a lua era sua azeitona! Ser mais delirante que o delírio, as vezes pode ser pedagógico.

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