Poder > Morre o jornalista João Batista Natali, que desvendava música clássica e geopolítica Voltar
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Foi meu colega no Ginásio Mackenzie. Desde cedo um estudioso. Me lembro uma vez conversando com sua mãe, ela me declarou que ele várias vezes dormia com um livro na mão. Culto,inteligente e de uma simplicidade própria dos sábios. Conversávamos sempre pelo WhatsApp e desde outubro eu enviava mensagens e ele não respondia. Está explicado...Vai com Deus "meu querido", era como ele me chamava.
Triste pela perda deste jornalista que sempre fui fã! Adorava ler seus artigos seja de polÃtica, da França ou música .
É uma pena, seu Natali. TÃnhamos longas conversas, ele sempre arrumava um tempinho pra gente papear. E dar muitas risadas. Simples, gentil, educado e muito divertido. Muito triste perder uma pessoa assim. Muita força pra famÃlia! Ele era um cara incrÃvel!
Natali foi meu mentor quando entrei na Folha como trainee. O convÃvio com ele é uma das maiores riquezas que carrego comigo. No meu aniversário, sempre pedia pra eu para de fazer anos, pois se não ele se sentiria muito velho. Ao que eu respondia que ele nunca seria velho. Natali foi e sempre será eterno. Obrigado, amigo. Levo você comigo todos os dias.
João Batista Natali é do tempo em que a Folha de São Paulo era um jornal com J maiúsculo!
Concordo com o senhor. Basta ver os colunistas e correspondentes que o jornal mantinha, como citei em meu comentário anterior. A diferença em relação aos dias de hoje é gritante !
Faço uma correção em.meu comentário anterior. No time de excelentes colunistas que a FSP mantinha, o correto seria incluir Cláudio Abramo. Confundi- o com Perseu Abramo. Feita essa correção, reitero meu comentário anterior. E reitero que infelizmente os leitores atuais tenham de suportar tipos como spyer ou joel e outros similares!
Uma tristeza. Lembro um tempo atrás, quando ele esteve mal. Convivemos muito em Paris, nos anos 70. Era muito bem informado e bom analista. Fazia falta, já, fará mais ainda!
J.B.Natali fazia parte de um time de colunistas e de correspondentes internacionais de primeira linha que a FSP mantinha, tais como Newton Carlos, Clóvis Rossi, Perseu Abramo, Cerqueira Leite, Paulo Francis, Peralva, Mello Mourão ...Não tem substituto. Agora, somos obrigados a aguentar tipos como spyer e joel.Uma lástima!
Quando lembrados dos nomes que já passaram por aqui, ficamos com saudades de quando a FSP era um veÃculo sério de imprensa, com informação, com debate bastante crÃtico e inteligente. Obrigado J.B.Natali.
Um querido, sinônimo de gentileza. Que pena!
Um gentleman amoroso. Esse era o Natali. Eu o conheci pela música clássica, quando editava a revista VivaMúsica!. Tive a honra de publicar alguns artigos dele. Suas palavras eram sempre uma explosão de gentileza e generosidade. Tinha um raro prazer ao compartilhar conhecimento e visão de mundo. As menções afetuosas a Heitor e Dani em trocas de email com esta colega distante sinalizavam o excelente pai e marido. Sua alma está abrilhantando o céu.
Uma pessoa maravilhosa! Tenho uma historinha boa com ele: quando estava para nascer minha primeira filha, coloquei em rifa uma câmera Pentax analógica, para ajudar nos custos do parto. Ele comprou um número e disse que, se ganhasse, nem ia querer o prêmio! Provavelmente tenha mudado de ideia quando seu número foi sorteado! Minha filha tem hoje 40 anos, e não sei se a Pentax sobrevive!
Lembro-me de quando sua filha nasceu. Na antiga maternidade São Paulo. Você indicou-me uma médica chinesa. O Natali foi um grande jornalista, com quem tive a oportunidade de conviver, assim como com você. Grandes profissionais. Naquela época eu era um simples auxiliar na Folha (comecei como datilógrafo). Foi-se um grande jornalista e uma grande pessoa.
Grande jornalista, desses que não se faz mais hoje em dia. Lembro de ler seus textos ao longo de décadas. Fará falta.
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