Muniz Sodre > O que escorre sob a ponte da civilidade Voltar
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Obrigada pelo texto, por sua existência luminosa, professor Muniz Sodré!
Qdo o paÃs investir como projeto de governo e plano de estado na educação especificamente pras camadas baixas da pirâmide social certamente estas cenas não mais correrão, pois estes jovens estarão com outra mentalidade cursando universidades com promessas de empregos seguros e que não precisarão partir para o crime...
As massas sempre gostam de sangue....dos outros! O efeito colateral disso é que o aplauso de hoje pode ser a dor e o lamento de amanhã .
Você não pode ignorar o contexto social e histórico da Revolução Francesa. Quase um milênio de opressão feudal e absolutista, aquilo tinha de cair. Após ela, no Brasil, apenas um século depois a República foi proclamada e a escravidão caiu, sendo que a até hoje o Brasil ainda luta para ter um pouco de dignidade para a população.
Não sei se concordo com o texto. A Revolução Francesa foi necessária e o povo estava certo sim em relação ao que foi feito com a aristocracia. Já vi o Pondé falando mal da Revolução Francesa e elogiando a Inglaterra do perÃodo: ou seja, ele deve achar lindo aquelas crianças descalças trabalhando nas primeiras indústrias mais de dezesseis horas por dia!
Entendo que seja possÃvel discordar de alguns aspectos do texto, embora eu tenha concordado e aprendido mãos um pouco. Agora, amigo, enfiar o traste intelectualóide de orelha de livro, Pondé, num comentário de texto do professor Muniz Sodré, chega a ser sacrilégio!
Com todo o respeito, Prof. Muniz Sodré, eu conhecia o significado de shadenfreud como satisfação diante do infortúnio de alguém. Nao de fazer deliberadamente mal a alguém, como certo inelegÃvel durante a pandemia, ou certas corporaçoes militares. Shadenfreud presente quando li no jornais à hora do café da manhã da prisão recente de certo general golpista de quatro estrêlas. E terei a mesma satisfação se certo inelegÃvel tiver o mesmo destino. Nem posso dizer que me envergonhe disso.
Ops, schadenfreude.
"Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas".[Quincas Borba]
Por isso, na percepção de desamparo ou de medo, em plena modernidade civil, o odioso sentimento de vingança ainda se acende como brasa do passado. E o desamparo e o medo crescem como erva daninha! Tristeza!
As execuções de aristocratas e de capitalistas nas revoluções se valem do ódio e do sentimento de vingança mas tem o propósito oculto de eliminar a classe opressora e impedir a contra revolução. Já a utilização hodierna das execuções de pobres e pretos supostos suspeitos como arma eleitoral são o supra sumo da barbárie em estado puro.
Muito bom. Arremata o belo texto
Parabéns!
“O Terror é doravante um sistema de governo, ou melhor, uma parte essencial do governo revolucionário. Seu braço. (...) Ele é também um meio de governo omnipresente, através do qual a ditadura revolucionária de Paris deve fazer sentir sua mão de ferro em todos os lugares, tanto nas provÃncias quanto nas forças armadas” do Diccionnaire critique de la Révolution française . A esquerda não perdeu o jeitinho ao posar de boa-moça democrática.
A polÃcia de SP é uma das melhores do Brasil. E está muito longe de ser a mais violenta.Esses casos recentes de desinteligência policial são fatos lamentáveis,porém, isolados. É a exceção da regra. O nosso diploma legal(constitucional e infraconstitucional) favorece a criminalidade e tem contribuÃdo enormemente para estressar a autoridade policial. Não há,no Brasil,atividade mais desgastante e mais incompreendida do que a atividade policial.
José, com todo respeito, mas a realidade parece outra. E você diz isso até o momento que ocorrer alguma violência policial com sua famÃlia!
Defina desinteligência policial. Está soando como legÃtima defesa imaginária. Que passada de pano, hein Zé.
Os defensores dos direitos humanos são vistos como um punhado de homens engravatados, empoeirados de bibliotecas, arquitetando conceitos altos demais para a realidade rasteira. Entrem em um bar da equina, com balcão de fórmica desgastada e o rádio chiando sambas antigos. Perguntem aquele cliente, com a cerveja pela metade e o cigarro pendendo no canto da boca, qual é a opinião dele sobre o tema. É o palco menos provável para debates jurÃdicos, mas ali há os juristas formados na escola da vida.
É exatamente nesses bares que a PM Paulista entra atirando.
Um diagnóstico duro, preciso e verdadeiro dos dias atuais.
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