Nem uma das propostas fala no corte dos privilégios do andar de cima. Como pode? Nada. Não fala no fim das isenções, no fim dos super salários no Estado, na taxação de grandes fortunas e dividendos. Não passa nem perto. As três propostas eram tiras do lombo dos mais vulneráveis. Uma coluna exemplar do pensamento e lógica do especialista. Tanto estudo pra isso?

Eu não consigo entender onde estamos em crise econômica com as reservas que temos, com os subsídios que o governo deixa de receber e com os juros que não precisaria pagar

Não precisamos de todas esses ginástica pq essas despesas refletem muito pouco nas contas, tire os subsídios são mais de 500 bi, tire os juros são mais de 800 bi, a Cho que já deu pra cobrir o déficit

Muito economês par não dizer o obvio, a reforma tributária e o pacote de gasto foi todo desidratado pelos nossa elite representada no Congresso. Subsídios e isenções quase nada mudou, as emendas parlamentares limitaram bloqueio de até quinze por cento, a proposta de seguir o teto constitucional sobre os supersalários foi todo desidratado. Ou seja não estamos aumentando tributos só que apenas com a primeira opção tem uma renuncia fiscal de quinhentos bilhões. Jogar conta para os pobres é moleza.

Impressiona que nobre professor nada fale sobre mudança da tributação de regressiva para progressiva, nada fale da dívida pública que nunca foi auditada, nada fale dos bilhões em dividendos repassados ao exterior livre de impostos, nada fala de aviões, jatinhos e iates livres de impostos. Ou seja, seu artigo se resume a dizer que a culpa são dos pobres, o jeito deve ser então nos livrarmos de 70% da população do país!

O problema fiscal atual não tem relação direta com a rigidez orçamentária tão criticada pelos economistas liberais ortodoxos; o problema atual é o excesso de renúncias fiscais como mote para incentivar uma indústria que não compete mais, nem com a indústria do Paraguai. O grande problema fiscal da atualidade trata-se de um programa de governo, chamado NIB (Nova Indústria Brasil). O país pratica renúncias na ordem de R$ 560 bilhões anualmente. É isso que está nos sufocando.

Proposta humilde de 1 leigo em economia: tirar benefícios do judiciário, militares e legislativo e c/valor apurado, investir em necessidades básicas dos meros mortais cidadãos. Pena q esta humilde proposta ja+ será aprovada, afinal seria o mesmo q pedir a urubus q não comam a carniça. Congresso atual dos piores, farialima amou jeito pauloguedes de governar e não abre mão das benesses conquistadas ,resta Lula e Haddad se virarem nos 30, tomando por ra da da gde mídia golpista(folha inclusa).

Proposta, cortar aumento do salário mínimo, conter gastos em saúde e educação. Nada se fala sobre super salários pagos a filhas de militares, sobre o gasto absurdo com o sequestro do orçamento nacional pelo Congresso, nada se fala sobre os juros exorbitantes que enforcam a economia, nada se fala sobre os milionários e bilionários que nada pagam de imposto. Ou seja, o pobre que carregue nas costas a culpa pela economia ser uma eterna transferência de renda para o andar de cima. Vergonhoso.

Engana-se, Celso, mais uma vez. . A instabilidade dos mercados segue do reconhecimento da falta de apetite da liderança do país em ter como única saída a garantia da manutenção da riqueza dos mais abastados às custas da manutenção da pobreza e miséria dos mais vulneráveis.

Que vergonha para um economista apresentar um artigo que propõe apenas o sacrifício da classe mais sacrificada. Todo mundo sabe que temos: orçamento secreto de bilhões, fundo partidário, militares e filhas solteiras, 19 ministérios a mais, supersalários, subsídios a empresas e muitos outros “rombos” mas o tal economista acha que a culpa é do salário mínimo e da Previdência Social. É primarismo ou má intenção.

A visão de Pessôa sobre a economia, muitas vezes, ignora as complexidades sociais e políticas que afetam a vida da população. Sua insistência em culpar os gastos sociais pela crise econômica no Brasil é um exemplo disso. Em vez de reconhecer a importância de políticas públicas que protejam os mais vulneráveis, ele parece focar exclusivamente em uma abodagem fiscalista que pode agravar ainda mais as desigualdades.

Propostas que só reduzem gastos sociais. Interessante a verborragia econômica do missivista.

Tudo isso prá nao pagar dez por cento de seiscentos mil.

Até setembro de 2024, segundo declaração das própria empresas, elas receberam R$111 bi de benefícios (fonte: agência gov) . Certamente, eles são muito maiores.

Faltou ao digníssimo economista tratar dos benefícios pomposos dados as empresas que permitem que elas deixem de contribuição com a parte que lhes é devida; faltou comentar sobre os rendimentos isentos recebidos pelos mais ricos desse país. Chega a ser hilário que esse senhor acredita que são os mais pobres que têm de pagar a conta para o ajuste.

É sacanagem o colunista colocar nos ombros dos trabalhadores, sobretudo os mais pobres, todo o fardo. Desvalorizar o salário o mínimo, que no Brasil é uma aberração (pois quem consegue viver dignamente com R$ 1412,00?), é de um mal caratismo enorme. Sem falar em diminuir o orçamento da saúde e da educação, que também em muito deixa a desejar no país. Tributar as grandes riquezas, cortar os super salários sequer passa no radar do colunista, né?

Os economistas brasileiros são formados na doutrina leninista. Para eles tem que penalizar os trabalhadores que mais trabalham. É uma covardia sem tamanho. Tirem do salario mínimo eles não tem mais que lute por eles. O sindicato está sobre poder do governo. Mas não se deram conta de que todos os trabalhadores estão sendo penalizados. Até profissionais qualificado estão recebendo menos de 1 salario mínimo legal. e quem recebe mais de R$5 mil paga mais de 60% de impostos.

Excelente ver relações cordiais entre dois colunistas tidos como pertencentes a alas opostas. Parabéns

Lula,Dilma, Samuel,Celso calam o Imposto de Grandes Fortunas nunca cobrado, embora previsto no Art. 153, VII, CF/88.. A "gambiarra-arca-bolso" sequer ventilou o único remédio fiscal para ULTRA-RICO. São DOIS TRILHÕES desde 01/01/1989, com base na média dos projetos do Congresso. A resposta a Celso sobre política fiscal é o neoliberalismo de galinheiro de Samuel. O pobre é o mais atingido na "reforma tributária do Centrão", que Lula 3 chama de sua, como fez com a "santíssima trindade tucana".

O brasileiro leitor da FSP continua querendo tudo de graça pra todo mundo agora. O que mudou é que agora uma parte defende que tem outra mágica que é "taxar os ricos".... mas curiosamente, cada vez que se reúnem para taxar os ricos, aumentam os impostos para as empresas, que repassam o custo no bolso do pobre.

Em resumo , para o liberal, o Br deve continuar eternamente um aleijao social. Faz quinhentos anos, ele querem outros quinhentos. Para um dos maiores PIBs do planeta , na casa da dezena de trilhões, pagando trilhão pra banqueiro, ele se ofendem com gastos de bilhões.

Eu acho bem ruim botar a conta da desgraça nas vinculações do salário mínimo. Tirar do pobre e reformar a previdência é sempre esfolar quem menos ganha. Não tem realmente mais de onde tirar?

Parabéns Samuel, excelente texto.

Fala-se muito do salario mínimo mas quase nada se fala dos programas assistencial que é um saco sem fundo que só aumenta. Só o Bolsa família custou R$171 Bilhões em um ano sem falar material escolar completo incluindo uniforme e tênis alimentação. Agora o tal de pé de meia que o governo criou orçamento paralelo para sustentar. O salario mínimo o trabalhador recebe pelo seu trabalho que está muito abaixo do valor legal que está na constituição. Pesa muito os aposentados que nunca contribuíram.

Pela sua proposta, pagam a conta os pobres, os estudantes e os doentes! Meus parabéns! Seu raciocínio merece um Nobel!

Prezado Celso Rocha de Barros, sugiro que você faça o mesmo pedido, mas desta vez a um economista que não seja funcionário da Faria Lima. Infelizmente o André Roncaglia e a Laura Carvalho não escrevem mais na Folha e não tem mais nenhum confiável. Talvez você pudesse convidar o Belluzzo ou outros independentes. Te garanto que as sugestões serão opostas. Não é admissível causar a miséria e a fome da população trabalhadora, pois ela que produz riqueza é paga impostos e deixar os ricos mais ricos.