Que mala-sem-alça! Óbvio que há mitologia americana, Batman, Super Man, Vingadores, Homem Aranha, X-Man, e tantos outros, queria esse chato pedante ou não, é a mitologia americana junto de Star Wars e até Jurassic Park. Eu mesmo não gosto dos vingadores, prefiro bem mais ler os clássicos da literatura, mas só sendo um elitista pedante como o colunista para não reconhecer que inclusive são mitos maiores e mais populares que todo o universo de Tolkien.

No Brasil, nosso grande ícone é Monteiro Lobato, que resgatou nosso folclore mesclando com elementos da nossa antropologia, na pasaagem do Brasil rural para o urbano, onde acontecia na forma mais frenética, que era a SP do inicio do Séc XX. Ariano Suassuna agregou elementos da mística nordestina, e em Minas tivemos o realismo fantastico de JJ Veiga, entre outros.

Iteressante, mas adoro Harry Potter. Ainda assim, a tradição mitológica americana tambem tem um vasto campo, que vem a somar. Mas a crise da criatividade americana vem muito mais do politicamente correto e das pautas identitárias do que de um entreguismo à cultura europeia. Libertem-se delas que a cultura fluirá naturalmente de novo.

Sempre achei Harry Potter uma bossta

Muito bom artigo. O Brasil ainda (se) debate com uma literatura que dê conta de quem somos, o eterno projeto de busca da dentidade nacional. Partimos da mitologização do índio e atualmente estamos em purgação das mazelas contra as minorias. Entramos no modo José de Alencar e nunca mais saímos dele