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Marcos Leão
1. Os Acordos de Minsk, firmados em dois mil e quatorze e dois mil e quinze, buscavam resolver o conflito no Donbass, iniciado após a anexação da Crimeia pela Rússia. Mediados por França, Alemanha, Ucrânia e Rússia, previam cessar-fogo, retirada de armamentos, maior autonomia às regiões separatistas e a devolução do controle da fronteira à Ucrânia após eleições locais supervisionadas internacionalmente.
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Marcos Leão
2. Contudo, a ordem das etapas gerou impasse: a Ucrânia temia que realizar eleições antes de controlar a fronteira permitiria à Rússia continuar apoiando separatistas, enquanto Moscou insistia na sequência original para legitimar as autoridades locais. Essa divergência criou um ciclo de desconfiança, com Kiev acusando a Rússia de manipular os acordos para consolidar influência, e Moscou acusando o Ocidente de usar os acordos para enfraquecê-la.
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Marcos Leão
3. Em dois mil e vinte e dois, Angela Merkel, ex-chanceler da Alemanha, afirmou que os Acordos de Minsk serviram principalmente para ganhar tempo para que a Ucrânia se fortalecesse militarmente. François Hollande, ex-presidente da França, fez declarações semelhantes. Para a Rússia, essas falas confirmaram sua acusação de que o Ocidente nunca teve a intenção genuína de implementar os acordos, mas os utilizou estrategicamente para enfraquecer a Rússia.
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Marcos Leão
4. O fracasso em superar o impasse no Donbass e a desconfiança mútua contribuíram para a escalada do conflito, culminando na invasão russa em dois mil e vinte e dois. Os Acordos de Minsk acabaram simbolizando a competição estratégica entre as potências envolvidas.
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Gilberto Rosa
Vivendo no lado comunista, ela foi ao lado ocidental, tomou uma cerveja e, à noite, voltou para casa, porque tinha o que fazer. Sério Gaspari, isto interessa, e o fato da fraude do tratado de Minsk admitido pela Merkel, razão da atual guerra na Ucrânia, nem é mencionada, fora a associação estapafúrdia com o PT. A Folha é só esgoto.
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Roberto Rangel
Das "meninas" do Lula, uma despontou para o anonimato (Manoela), outra foi impichada (Dilma) e outra preside um partido em pleno declínio (Gleisi). Já do inominável, inelegível e imbroxável, só me lembro daquela que tinha uma vendinha em alguma cidade do sul do RJ.
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NACIB HETTI
Eu estou impressionado com a ilusão do povão acreditando que já temos uma reforma tributária. O que foi aprovado até agora serve apenas para o Lula chamar de sua. Nos próximos cinco anos serão delimitados os campos de batalha para se discutir competências, distribuição do bolo, isenções, renúncias e incentivos fiscais. São previstas, mais ou menos, 70 legislações complementares com rastros de mágoas pelo caminho.
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LUIZ FERNANDO SCHMIDT
Que menina má, não é Elio?!
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